O economista e ex-prefeito da cidade de Brazópolis, MG, João Mauro Bernardo começa no próximo mês de fevereiro uma série de lançamentos do seu livro Uma experiência de Fé e Política.
O primeiro lançamento acontece no dia 27 de fevereiro, às 19:30hs no Salão Paroquial da Igreja Matriz da cidade de Brazópolis.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
UMA EXPERIÊNCIA DE FÉ E POLÍTICA
MISTICISMO POÉTICO
domingo, 24 de janeiro de 2010
VIDA DEDICADA À MISSÃO EVANGÉLICA E SOCIAL
José Ernanne Pinheiro é natural de Jaguaretama (CE). Formou-se em filosofia no Seminário da Prainha, em Fortaleza, e em teologia na Universidade Gregoriana, em Roma. Durante 19 anos, foi coordenador da Pastoral e Diretor do Instituto de Teologia do Recife (ITER). A partir de 1986, ocupou o cargo de assessor da CNBB no Setor dos/as Leigo/as e na Assessoria Política.
MARINA SILVA CONTA COM O APOIO DE HELOÍSA HELENA
"Ex-senadora e hoje vereadora em Maceió, Heloísa disse que continua a torcer pela eleição de Marina e que está à disposição da candidata para contribuir na elaboração do programa de governo.
Na quinta-feira, a maioria do PSOL optou pelo lançamento de candidatura própria ao Palácio do Planalto. Heloísa defendia apoio formal a Marina, mas sem participar das alianças, por causa da opção do PV de se unir, em alguns Estados, a partidos como o PSDB.
Quero deixar claro que todo respeito, a admiração e a amizade que tenho por Marina estão preservados. Ela é competente, honesta, sensível e absolutamente preparada. Torço muito para que seja eleita, disse Heloísa. Onde Marina entender que eu posso ajudar, com minha experiência, na construção do programa, vou contribuir, especialmente em segurança pública, saúde e educação.
A costura de uma aliança dos verdes com o PSDB no Rio, em torno da candidatura do deputado Fernando Gabeira ao governo, foi decisiva para a interrupção das negociações do PSOL com o PV. Infelizmente a tática eleitoral do PV no Rio acabou por criar obstáculos à aliança que seria feita. Minha proposta era apoio a Marina independentemente de aliança com o PV e com interferência no programa de governo. Infelizmente o PSOL não entendeu dessa forma, lamentou Heloísa.
Internamente, a principal líder do PSOL vai trabalhar pela candidatura do presidente do diretório de Goiás, Martiniano Cavalcanti, ao Palácio do Planalto. Martiniano vai disputar a indicação com o ex-deputados Babá e Plínio de Arruda Sampaio em prévia que deverá acontecer em março.
Heloísa negou a existência de uma divisão no PSOL e disse compreender a decisão do partido que preside. Vejo com tristeza, mas acato. Nem minha candidatura à Presidência da República era consenso no partido. Existiam pessoas que queriam minha candidatura apenas pelo eleitoralismo, para ajudar nos Estados, afirmou Heloísa."
(Fonte: Site do IHU - Instituto Humanitas Unisinos)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
A NOVA ERA DA COMUNICAÇÃO
Ivana acredita ainda que o fim da obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo abre uma série de novas questões e debates sobre o campo da comunicação pós-mídias digitais bem mais interessantes do que o velho muro das lamentações corporativas. Segundo ela, os cursos de Comunicação precisam dar uma virada e explodir o ambiente da sala de aula tradicional e pensar uma formação por projetos, uma wiki-universidade.
Analisando os resultados do Fórum de Mídia Livre e da Confecom, afirma que foram um momento histórico, vivo, vibrante das possibilidades e limites da atual democracia brasileira. É a sociedade inteira que se apropria das tecnologias e da linguagem jornalística contra o jornalismo, explodindo o jornalismo corporativo, defende.
Ivana Bentes é doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora associada do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRJ e Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ (ECO/UFRJ), também atua na área de Comunicação, com ênfase em estética, audiovisual, cinema, imaginário social, pensamento contemporâneo e cultura digital. Atualmente se dedica a dois campos de pesquisa: Estéticas da Comunicação, Novos Modelos Teóricos no Capitalismo Cognitivo e Periferias Globais: produção de imagens no capitalismo periférico. É coordenadora do Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ. É curadora na área de arte e mídia, cinema, audiovisual." Para ler a entrevista na íntegra clique aqui.
O HAITI TAMBÉM É AQUI
Terremoto neoliberal no Haiti
O Haiti foi invadido brutalmente por fuzileiros navais dos Estados Unidos entre 1915 e 1934. Incontáveis ditaduras haitianas foram auxiliadas e apoiadas por Washington.
Em 2004, em um golpe militar, o presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide, democraticamente eleito, foi seqüestrado pelos Estados Unidos e levado de avião para o exílio na África. Estados Unidos, Canadá e França conspiraram abertamente quatro anos para derrubar o governo de Aristide, cortando quase toda ajuda internacional e destruindo a economia haitiana.
'O primeiro governo democrático de Aristide foi derrubado após apenas sete meses, em 1991, por oficiais militares e esquadrões da morte, que mais tarde, se descobriu serem financiados pela Agência Central de Inteligência dos EUA. Agora Aristide quer retornar ao seu país, algo que a maioria dos haitianos reivindica desde o golpe militar que o depôs. Mas os EUA não o querem ali. E o governo Preval, que é completamente dependente de Washington, decidiu que o partido de Aristide – o maior do Haiti – não será autorizado a concorrer nas próximas eleições (previstas originalmente para fevereiro de 2010)', informa Mark Wesbrot (FSP, 19/01/2010, p. A3).
Depois de ter expulsado o ditador Jean-Claude Duvalier, Baby Doc, do Haiti, Jean-Bertrand, sacerdote católico e teólogo da Libertação, de origem humilde, ganhou, com mais de dois terços dos votos, as primeiras eleições livres realizadas no Haiti (dezembro, 1990), tornando-se o símbolo das esperanças populares. Após ter adotado as primeiras medidas contra a corrupção e a falência econômica, foi deposto pelas forças militares, sob o comando do general Raoul Cédras, apenas oito meses depois de ter assumido o cargo. Aristide foi eleito como fruto de um processo de organização popular que levaria o Haiti a justiça social e, provavelmente, a uma sociedade socialista. Isso seria criar uma segunda Cuba nas barbas de Tio Sam. Por isso privatização neoliberal, golpe militar, ingerência militar, esmola ...
Desde 1984, o Fundo Monetário Internacional obrigou o Haiti a liberar seu mercado. Os escassos e últimos serviços públicos foram privatizados negando acesso a eles ao povo marginalizado. Em 1970, Haiti produzia 90% dos alimentos que consumia, atualmente importa 55%. O arroz estadunidense subvencionado matou a produção local. Em agosto e setembro de 2008, a disparada mundial dos preços dos alimentos fez com que aumentasse o preço dos alimentos no Haiti em 50%, o que deu origem aos motins da fome.
A Cruz Vermelha diz que haitianos estão ‘agressivos’ diante da falta de mantimentos. Dia 18 de janeiro de 2010, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em visita a Porto Príncipe, ouviu do povo haitiano nas ruas gritos como “não precisamos de ajuda militar; precisamos de comida e abrigo. Estamos morrendo.” O Banco Mundial, o FMI, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e muitas empresas transnacionais há décadas têm cinicamente jogado a sociedade haitiana em um inferno social.
A situação de grande parte do povo haitiano há muito tempo é semelhante a de milhões de brasileiros que sobrevivem nas favelas e nas prisões brasileiras: pobres demais e negros demais para participarem da Casa Grande atual, os bairros nobres das cidades. Sem reforma agrária, com apoio irrestrito ao agronegócio, cinqüenta milhões de brasileiros foram empurrados pela classe dominante para as atuais senzalas, as favelas brasileiras onde as prisões são o pelourinho. Tem razão Caetano Veloso ao dizer O Haiti é aqui... .
Enfim, tanto no Haiti como no Brasil (e América Latina, África e Ásia), as políticas neoliberais estão causando o mais tenebroso terremoto social. Um terremoto natural, como o de 7 graus na escala Richter que golpeou o Haiti em 12 de janeiro de 2010, se pode imputar à fatalidade, mas o vergonhoso e insuportável empobrecimento das populações urbanas e rurais de Haiti, não. O Governo brasileiro acertadamente defende a restauração da democracia em Honduras. Por que não defender a democracia também para o Haiti? Para isso deveria enviar para o Haiti, no mínimo, três mil médicos, assistentes sociais e lideranças populares (com infra-estrutura para atuarem) e trazer de volta quase todos os 1200 militares que lá estão.
Não nos esqueçamos: o Haiti foi o primeiro país latino americano a conquistar sua independência, ainda em 1804, a partir de uma 'revolta dos escravos', que infligiram contundente derrota às forças invasoras francesas. Assim, o povo negro haitiano inspirou todas as lutas por independência na nossa Pátria Grande, a América afrolatíndia. A sede de vida e de liberdade do povo negro do Haiti tem sido reprimida secularmente por vassalos de um sistema de morte: o capitalismo neoliberal."
sábado, 16 de janeiro de 2010
O CINEMA BRASILEIRO SAI GANHANDO COM LULA
Os arautos do caos erraram feio. Usaram mísseis para matar pernilongo. O filme não era nada do que se esperava. Aplaudido timidamente por Lulistas e Petistas roxos e, criticado de forma veemente pelos desafetos do presidente, Lula, o filho do Brasil foi acusado antecipadamente de propagandista. Diziam que o filme era inspirado nas estratégias do ministro da propaganda do Terceiro Haich, Joseph Goebbels, com planos ao estilo de Leni Riefenstahl, etc. Mas a fita, taxada de “oportunista, lançada em ano eleitoral, que provocaria grande comoção nacional...”, não passa de uma produção mediana da família Barreto. O que sobrou em cuidados com a blindagem do personagem Lula, faltou em ousadia inventiva e arrojo de linguagem. Fora alguns equívocos na escolha do elenco. Cléo Pires, por exemplo, cumpre bem seu papel de atriz, interpretando a primeira esposa de Lula. Vê-la é sempre muito agradável, mas a personagem que interpreta não precisava de um rosto tão marcado. Da mesma forma que, desconhecida do grande público, a mãe de Luiz Inácio, dona Lindu, não carecia da conhecidíssima Glória Pires para ser apresentada ao povo brasileiro. O elenco de apoio foi bem escalado e o ator Rui Ricardo Dias, que podia facilmente ter se resvalado para o clichê, encarnou muito bem a figura do líder sindical. Sua interpretação, aliás, é um dos pontos altos do filme.
Lula, o filho do Brasil seria mais um filminho medíocre, se não fosse tão correto tecnicamente, fato justificável pela experiência dos realizadores, pelo seu custo de produção e, claro, por contar a bela história de Lula. A saga de um nordestino que tinha tudo para dar errado na vida, mas que, contrariando a lógica burguesa, virou presidente do Brasil, é o chefe de Estado mais popular do mundo e foi escolhido “homem do ano”, pelo jornal francês Le Monde.
Muito mais do que o filme, o que me interessa nessa polêmica é o cinema. Oportunista ou não, nenhum presidente brasileiro pensou o cinema de forma estratégica. Lula o pensou ou pensaram com e/ou para ele, não importa. Especialmente para o setor cinematográfico, o mais importante é a inserção do cinema como política cultural de Estado. E, olhando sob esse ponto de vista, lamento que o filme não tenha sido o que alardearam seus detratores. Ainda assim, pelo filme e, pela quantidade – nunca vista – de editais para o setor audiovisual no Brasil democrático, o atual governo se inscreve na história como um divisor de águas para a sétima arte nacional. Depois de Lula, presidente nenhum desse país, vai poder ignorar o cinema brasileiro.
CIDADE INUNDADA NA DÉCADA DE 50 VIRA PONTO TURÍSTICO
Pessoas caminham sobre o lago-reservatório Reschen, congelado pelo frio, em direção à torre da Igreja de Graun , no norte da Itália. Essa cidadezinha foi destruída por uma inundação na década de 50, quando o rio foi represado para produzir eletricidade.
(Fonte: Arnd Wiegmann / Reuters-Time, 08-01-2010)
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
A REPERCUSSÃO DO ARTIGO SOBRE PRESÉPIO
A CRISE NÃO ACABOU
"Uma espantosa campanha midiática utiliza alguns sinais isolados para dizer que o pior da crise já passou. A volta da bolha nas bolsas de valores é apresentado como sintoma de uma melhoria geral. Na verdade, estamos perto de uma segunda queda recessiva, mais forte que a de 2008. Os socorros globais de 2008-2009 desaceleraram a queda econômica, mas geraram enormes déficits fiscais nas potências centrais, o que as coloca diante de graves ameças inflacionárias." Para ler a entrevista com análise completa do economista argentino Jorge Beinstein, clique aqui.
(Fonte: Site da Agência Carta Maior)
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
BORIS CASOY PISOU NO TOMATE
No dia seguinte, no mesmo jornal, o apresentador pediu desculpas pela atitude. 'Ontem durante o intervalo do Jornal da Band, num vazamento de áudio, eu disse uma frase infeliz, por isso quero pedir profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band', disse.
Nesta segunda-feira (04/12), o Siemaco entregou na TV Bandeirantes uma carta de repúdio a Boris Casoy. 'Não aceitamos as desculpas do apresentador, que foram meramente formais ao ser pego ao manifestar o que pensa e que, infelizmente, reforça o preconceito de vários setores da sociedade contra os trabalhadores garis e varredores...'
Em uma nota oficial no site do sindicato, a entidade também criticou o desmerecimento dado ao trabalho dos garis. 'Lamentavelmente Casoy demonstrou não dar valor ao importante serviço prestado por nossos trabalhadores, humilhando-os publicamente. Ele esqueceu-se que limpeza significa saúde pública e, se nossos lixeiros no alto de suas vassouras não cuidassem da nossa cidade, certamente viveríamos no caos. Com certeza, podemos viver sem notícias, mas não sem limpeza', diz a nota.
A assessoria de imprensa da Band informou que o apresentador já pediu desculpas em público. A direção de jornalismo da emissora ainda não se manifestou sobre o caso."