quinta-feira, 25 de junho de 2020

ENCONTRO VIRTUAL DA PRIMEIRA TURMA DE ALUNOS DO CEFEP


(Print de tela de um momento do encontro)

1ª Turma do Curso Nacional de Política do CEFEP faz encontro virtual

A primeira turma (2006-2007) do Curso de Formação Política para Cristãos Leigos e Leigas, do Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (CEFEP), se encontrou virtualmente no dia 21 de junho.

Com o objetivo de refletir sobre a conjuntura atual nos campos político e eclesial, em tempos de pandemia, o encontro da turma aconteceu na tarde do último sábado e durou cerca de três horas, com a participação de 28 ex-alunos. Áurea Emília, Cida de Jesus, Luiz Henrique Ferfoglia e Tales Lemos, formados pela primeira turma, organizaram e mediaram as participações no evento virtual, realizado com o suporte da plataforma digital zoom que possibilitou reunir colegas de várias regiões do país.

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sábado, 20 de junho de 2020

JORNAL NACIONAL: QUEIROZ, MARIELLE, FAMÍLIA BOLSONARO



Bonner promete voltar hoje ao JN e agita a rede: 
“Vem mais bomba contra Bolsonaro?”

Joaquim de Carvalho


William Bonner não apresenta o Jornal Nacional aos sábados, mas, ao se despedir ontem à noite, indicou que estará à frente da bancada do JN hoje.

Ele disse:

“Uma boa noite para você…

E dedo em riste, depois de uma breve pausa, emendou:

E até amanhã!”

Renata Vasconcelos olhou para ele e sorriu como se tivesse entendido o recado.

Vem bomba por aí?

Pode ser.

A internet está agitada com o enigma lançado pelo apresentador e editor-chefe do JN.

Nos últimos dias, o jornal tem passado a família Bolsonaro na máquina de moer carne.

Até a crítica Barbara Gancia está aprovando o massacre.

“Tá impossível esse JN hoje! Nível Marcelo Adnet de graça, ousadia e satisfação garantida!”, disse, por meio da rede social.

Será um sábado de satisfação garantida?

E o advogado Frederick Wassef, hein? Quando é que vai falar? Ele anda muito calado, como não é costume dele.

(Fonte: DCM)

segunda-feira, 15 de junho de 2020

ECONOMIA BRASILEIRA DESCE A LADEIRA


Contração da economia brasileira é esperada em 6,51% este ano, projeção para Selic em 2021 cai

Camila Moreira
(Agência Reuters)

A projeção para a contração da economia brasileira neste ano chegou a 6,51% e o mercado passou a ver a taxa básica de juros mais baixa em 2021, de acordo com a pesquisa Focus que o Banco Central divulgou nesta segunda-feira.
O cenário para o Produto Interno Bruto (PIB) agora é de contração de 6,51% em 2020, contra queda de 6,48% na semana anterior, enquanto a expectativa de crescimento em 2021 de 3,50% foi mantida.
O levantamento semanal mostrou ainda que a Selic deve terminar este ano em 2,25% depois de um corte de 0,75 ponto percentual esta semana. Mas a projeção para o final de 2021 caiu a 3,0%, de 3,50%.
Entretanto o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, vê a taxa básica de juros ainda mais baixa no próximo ano, terminando tanto 2020 quanto 2021 a 2,25%, respectivamente de 2,13% e 2,75% no levantamento anterior.
Para a inflação, o mercado elevou a previsão para a alta do IPCA este ano a 1,60%, de 1,53%, mas para o ano que vem caiu a 3,0%, de 3,10%.
O centro da meta oficial de 2020 é de 4 por cento e, de 2021, de 3,75 por cento, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
Já a expectativa para o déficit em conta corrente caiu a 13,95 bilhões de dólares em 2020, de um saldo negativo de 20,50 bilhões esperado antes. Para 2021 é esperado um déficit de 20,88 bilhões de dólares, contra saldo negativo de 32,75 bilhões antes.
(Fonte: Reuters)


quarta-feira, 10 de junho de 2020

34º FESTIVAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA PSIU POÉTICO



Inscrições começam nesta terça

O Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética, em parceria com a Prefeitura de Montes Claros, abriu inscrições, até 31 de julho, para o 34º Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético.
Interessados devem enviar seus textos poéticos para os e-mails psiupoetico@gmail.com e psiupoetico.cinema@gmail.com. Esse ano serão aceitos de um a três poemas. Os textos devem ser enviados em pdf, docx ou doc. É obrigatória a identificação do autor no poema.
O artista interessado em inscrever um trabalho em vídeo deverá enviar o mesmo para psiupoetico.cinema@gmail.com, com permissão de acesso. Os trabalhos audiovisuais devem ter duração de um a dez minutos. Se o material exceder 25Mb, é necessário o compartilhamento do mesmo através de plataformas não-pagas, tais como: iTransfer, WeTransfer e Send-file. Poderão participar poetas e artistas de qualquer parte do país.
Nesse ano, por causa da pandemia, o 34º Festival de Arte Contemporânea Psiu Poético, que terá como tema “Dançapalavra”, acontecerá de maneira virtual, através das plataformas digitais, redes sociais do Psiu Poético e YouTube. O evento está agendado para acontecer de 4 a 12 de outubro, e seu propósito é celebrar a poesia, promovendo o encontro (desta vez, virtual) de poetas, dançarinos, escritores e artistas de todos os lugares.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

SÓ MESMO USANDO MÁSCARAS


Máscaras de Tecido (Vera Davidova - Unsplash)


Pandemônio na República Federativa do Brasil

Eugênio Magno

Quando a vida é ameaçada por um inimigo mortal, como o coronavírus, há que se dispor de governantes e técnicos preparados e ágeis para orientar e socorrer adequadamente o seu povo, de forma universal, sem acepção de qualquer natureza. Entretanto, o que temos testemunhado no Brasil é bizarro.

A falta de entendimento entre as autoridades e a disputa política em torno da pandemia que é tema do campo científico é algo vexatório. Chegou-se ao ponto de termos um presidente que, posando de médico, receita remédio em cadeia nacional e ouvirmos horrores de uma reunião ministerial. Em vídeo, recentemente divulgado, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, disse com todas as letras que o governo deveria aproveitar que a imprensa só fala em coronavírus e passar toda a “boiada”: desregulamentações das reservas indígenas e de normas de exploração dos recursos naturais brasileiros, entre outros despropósitos. Ainda bem que o ministro do STF, Celso de Mello, teve a prudência de não permitir a divulgação de certos trechos da malfadada reunião ministerial, nos quais, alega o decano da suprema corte brasileira, conter afirmações que ferem a diplomacia internacional e que poderiam gerar sérias represálias ao Brasil.

Internamente, a situação do país é calamitosa: a economia vai de mal a pior, a constituição não para de ser rasgada, ao longo dos anos, governo e aliados radicais ameaçam rupturas com os poderes da república, ministros da suprema corte do país são insultados e constrangidos cotidianamente. Enquanto isso, continuamos sem testar a população para o coronavírus, corremos o risco de ocupar os últimos lugares na fila da vacina quando ela estiver disponível e galopamos na frente (atrás apenas dos Estados Unidos) em contaminação e letalidade pandêmica. Se desde o início de março tivéssemos cumprido os protocolos recomendados pelas autoridades mundiais de saúde já teríamos maior controle sobre a contaminação. Certamente não atingiríamos essa triste marca de mais de 33 mil óbitos, nem tampouco ocuparíamos as constrangedoras primeiras posições em contaminação e mortes pela covid-19 (dados do início da semana). Isso, sem que a doença tenha chegado ao seu pico em nosso país.

São tempos difíceis que precisam ser enfrentados com mais inteligência e disposição cooperativa, patriótica também; mas, sobretudo, humanitária. Contudo, o obscurantismo grassa no governo e, pelo menos, 30% da população brasileira ainda não acordou do delírio coletivo a que se submeteu servilmente, de forma néscia, nos últimos quatros anos, trocando o que não ia bem pelo pior. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já informou aos desavisados que o novo coronavírus é de origem natural e não uma criação de laboratório. Muito menos tem nacionalidade, como andou sendo especulado por certos arautos do caos. As imagens do vírus aparecem na maioria das publicações na cor vermelha, mas o corona não é comuna e, embora, tenha surgido em Wuhan, não tem cidadania chinesa. E mais, a China não é comunista, nos moldes do que foi a União Soviética, no passado. A República Popular da China pratica o chamado capitalismo estatal. Sua economia é tão capitalista quanto a estadunidense e, a propósito do hipercapitalismo, vale lembrar que as implicações mais dramáticas do novo coronavírus, para os grupos de risco, o povo e as nações mais pobres, têm origem justamente na mão invisível do livre mercado. Esse senhor, sem nome e sem rosto, e todo poderoso é quem inviabiliza o acesso de uma expressiva parcela da população mundial infectada, aos equipamentos de tratamento que estão sendo disputados a peso de ouro. E no que diz respeito à prevenção, mais uma vez é o fator econômico e a concentração de riquezas que aparecem como definidoras das condições de saúde e higiene das populações mais vulneráveis a contaminações de toda espécie.

No caso do Brasil, além da própria questão pandêmica que por si só já é bastante trágica e complexa, estamos mergulhados em uma crise sem precedentes na história recente de nosso país. Em outros períodos históricos, vicissitudes de grandes proporções como esta funcionaram como cortina de fumaça para escamotear instabilidades de várias naturezas. De modo reverso, agora, o coronavírus colocou uma grande lupa sobre as entranhas das nossas instituições e, como se não bastasse essa visão horripilante, não há perfume que dê conta de disfarçar a inhaca que infesta nossa atmosfera tropical.

Aliás, por falar do ar que respiramos, aproveito para ressaltar aqui uma virtude do povo brasileiro, sempre presente em momentos decisivos, a sua criatividade. Uma das primeiras e principais medidas de proteção e prevenção contra a contaminação do vírus não veio de nenhum setor especializado. Ao arrepio da indústria, do setor sanitário e da lassidão e imperícia do governo de plantão, a gente simples do povo paramentou a população com máscaras caseiras, artesanais, customizando – inclusive – esse novo adereço, que ao que parece, veio para ficar por um bom tempo entre nós. Não faltaram tutoriais nas redes sociais ensinando a confecção dos mais variados modelos da proteção, utilizando de uma ampla gama de materiais.

Mas isso, apesar de sua importância, é só um pequeno detalhe. Afinal, é muita histeria pra uma gripezinha. Será que já chegamos ao fundo do poço ou o pior ainda está por vir?

O artigo também foi publicado no jornal Pensar a Educação em Pauta.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

PROTESTOS FECHAM MAIO DE 2020


O que é o artigo 142 da Constituição, 
que Bolsonaro citou por intervenção das Forças Armadas

Bolsonaro andou a cavalo em manifestação a seu favor em Brasília
(Foto: Reuters)

O vídeo da reunião ministerial do governo Bolsonaro foi divulgado em meados de maio, mas continua a ter desdobramentos. Um dos principais envolve a referência que o presidente Jair Bolsonaro fez ao artigo 142 da Constituição Federal, citando a possibilidade de "intervenção" no país.
"Nós queremos fazer cumprir o artigo 142 da Constituição. Todo mundo quer fazer cumprir o artigo 142 da Constituição. E, havendo necessidade, qualquer dos Poderes pode, né? Pedir às Forças Armadas que intervenham para restabelecer a ordem no Brasil", disse Bolsonaro na reunião.
Depois disso, o artigo começou a ser citado por apoiadores do presidente para defender a tese de que as Forças Armadas seriam uma espécie da mediador da queda de braços entre o presidente e o STF (Supremo Tribunal Federal), que autorizou investigações envolvendo filhos de Bolsonaro. Nessa visão, o presidente poderia convocá-las para intervir no poder judiciário.
O advogado Ives Gandra Martins também defendeu essa tese. No entanto, essa interpretação é considerada totalmente equivocada por juristas e professores de direito não ligados ao governo.
Mas afinal, o que diz o artigo e o que ele significa?
Para ler a matéria de Letícia Mori para a BBC News, clique aqui.