No final deste mês de maio foi preso José Maria Marin, cúmplice da tortura durante a ditadura militar brasileira. Mas não se assuste: a democracia no Brasil continua a mesma e os militares não vão se aquartelar por isto.
Foram presos na Suíça, junto com o defensor de tortura, diversos dirigentes da Fifa, a federação internacional de futebol que regula o esporte e organiza os torneio mundiais a cada quatro anos. Sim, a mesma que comandou o estado de exceção dentro do estado de direito brasileiro no ano passado. A acusação, vinda de investigações da polícia norte-americana, indica que Marin e os outros cobravam propinas para cederem direitos de realização e transmissão dos torneios de futebol, inclusive a Copa de 2014 no Brasil. Os casos de corrupção agora denunciados ocorreram quando Marin era presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Entidade dona da seleção brasileira de futebol, recentemente a CBF teve seu contrato secreto de marketing revelado – nele se diz que os jogadores são convocados e escalados no time nacional de acordo com os interesses de venda dos patrocinadores.
Para ler, na íntegra, o texto de Edson Teles, para o site Carta Maior, clique aqui.