As exibições do festival têm entrada gratuita e os ingressos são distribuídos 15 minutos antes das sessões, nas bilheterias de cada local.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
FESTIVAL DE CURTAS COMEÇA AMANHÃ
As exibições do festival têm entrada gratuita e os ingressos são distribuídos 15 minutos antes das sessões, nas bilheterias de cada local.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
O DRAMA DO HAITI
(Foto: Eduardo Munoz/Reuters)
domingo, 21 de novembro de 2010
TRÂNSITO CAÓTICO
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
UM POUCO DO INHOTIM
sábado, 13 de novembro de 2010
Religião e Política
O filósofo Rodrigo Marcos de Jesus, acaba de lançar o livro, Cristianismo Libertador: religião e política em Leonardo Boff. A publickação faz parte da coleção FAJE, da Editora Loyola.
Cristianismo Libertador analisa a religião como articulação entre fé e política na obra de Leonardo Boff. Dois enfoques orientam o estudo: a questão filosófica da imagem de Deus e a função da Igreja no contexto latino-americano, especialmente brasileiro, dos anos 1970-80.
Um questionamento é feito no decorrer de todo o texto: afinal, a religião é ópio ou libertação do povo? A obra está dividida em três capítulos. No primeiro, é apresentado o contexto histórico-cultural e o contexto filosófico brasileiro da consciência de libertação. Álvaro Vieira Pinto, Henrique Lima Vaz e Paulo Freire aparecem como filósofos-chave para a constituição da ideia-força de libertação. No segundo capítulo é debatida a concepção filosófico-teológica de Deus em Leonardo Boff, extraindo-se suas consequências críticas. O último capítulo discute as implicações ético-políticas da concepção de Deus no cristianismo libertador e o papel que caberia à Igreja no contexto de opressão da sociedade latino-americana e brasileira. O livro conta ainda com um glossário dos principais conceitos utilizados e uma entrevista inédita com Leonardo Boff.
Cristianismo Libertador: religião e política em Leonardo Boff aborda temas de filosofia da religião, de filosofia brasileira e de pensamento político-social.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
CRISTO NA POLÔNIA
(Foto: Janek Skarzynski / AFP)
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O JORNALISMO ESTÁ EM CRISE
"Ao receber o prêmio Antonio Asensio, jornalista criticou aqueles que fazem entretenimento domesticado, ao invés de jornalismo. A imprensa escrita vive um dos momentos mais difíceis, e o jornalismo atravessa uma grave crise de identidade. O importante se dilui no trivial e o sensacionalismo substitui a explicação. Para ele, ainda há muitas injustiças no mundo que justificam um concepção do jornalismo a favor de mais liberdade e democracia."
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
DILMA, A PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO BRASIL
"Presidente se tornou o primeiro na história do país a fazer seu sucessor em uma eleição realmente livre", escreve Vladimir Safatle, professor do departamento de filosofia da USP, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, 01-11-2010.
Lula venceu
Vladimir Safatle
"Alguns fatos devem ser analisados em sua enunciação bruta, sem mas, entretanto, mesmo assim ou condicionantes do gênero.
O resultado destas eleições é um destes casos. Lula venceu. Como se não bastasse, transformou-se no primeiro presidente da história brasileira a conseguir fazer seu sucessor em uma eleição realmente livre.
O nível de acirramento social, infelizmente, dificulta reflexões isentas sobre o que foi a era Lula, quais seus maiores legados e desafios. Esta é uma tarefa para a qual será necessário tempo.
Por enquanto, fica óbvio que ao menos duas características fundamentais do governo Lula foram decisivas para seu sucesso eleitoral.
Primeiro, Lula compreendeu claramente que programas de assistência social não são apenas programas de assistência social. Vinculado ao aumento efetivo dos salários, eles têm função decisiva na dinamização econômica de realidades sociais pauperizadas. Tal processo baseado na transferência direta de renda é, de fato, a maneira mais rápida e eficaz de provocar recuo da miséria e da pobreza, além de garantir bases para o desenvolvimento de economias locais. Por outro lado, ele permitiu a Lula ser uma espécie de Mata Hari do capitalismo global, modificando a situação de pauperização social sem colocar em risco os ganhos do sistema financeiro.
Segundo, Lula conseguiu, de uma certa forma, transplantar os conflitos sociais para dentro do Estado. O conflito entre o agronegócio e a reforma agrária virou um embate entre o Ministério da Agricultura e o Ministério da Reforma Agrária. O conflito entre os grupos de defesa dos direitos humanos e as viúvas da ditadura militar, um embate entre o Ministério da Defesa e a Secretaria dos Direitos Humanos; entre desenvolvimentistas e monetaristas, um embate entre Ministério da Fazenda e Banco Central.
O máximo desta lógica de transposição de conflitos ocorreu quando George W. Bush veio ao Brasil. Enquanto fazia um discurso, ao lado de Lula, saudando-o como grande amigo dos EUA, manifestações contra sua presença ocorriam no Brasil... organizadas pelo PT.
Desta forma, havia um reconhecimento das demandas de setores classicamente associados à esquerda, mesmo que esse reconhecimento fosse, em vários casos, muito mais simbólico do que realmente efetivo.
Essa forma de acolhimento conseguiu, no entanto, esvaziar qualquer oposição à esquerda do governo. Basta lembrar do resultado minúsculo de um partido como o PSOL no primeiro turno.
Assim, quando José Serra encampou de vez a agenda conservadora, toda ela centrada em: segurança, defesa dos valores e crenças nacionais, defesa da vida, denúncias contra a república sindicalista, contra o terrorismo (das Farcs) etc., ficou fácil para o governo recompor a base de mobilização do antigo PT nas classes médias, acrescida agora do desenvolvimento do lulismo nas classes mais pobres.
Restou, ao menos a essa oposição, ser porta voz de uma agenda conservadora mundialmente presente e que demonstrou ter forte apelo eleitoral. Uma reconfiguração de discursos se anuncia."
(Fonte: Site do IHU - Instituto Humanitas Unisinos)