sexta-feira, 25 de junho de 2010
NO NORDESTE É 8 OU 8O: SECA OU ENCHENTE
A REZA DOS BICHOS
(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)
segunda-feira, 21 de junho de 2010
REDE KINO SE REÚNE NA CINEOP
Da esq p/ dir.: Adriana Fresquet, Eugênio Magno, Inês Teixiera, Milene Gusmão, Ataídes Braga e Bete Bulara.
FUTEBOL, PAIXÃO GLOBAL
terça-feira, 15 de junho de 2010
FOTOGRAFIA HISTÓRICA DE ESCRAVOS NOS EUA
PERSEGUIÇÃO NA PARÓQUIA N. SRA. DO CARMO EM BH
É justamente devido a essa proximidade que o caso carece, no mínimo, de alguns esclarecimentos. Frei Gilvander e não frei Cláudio, como vem sendo divulgado é que era o pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, desde 1º de fevereiro de 2008. Estava em curso uma ação no sentido de se retirar da paróquia os dois freis: Cláudio e Gilvander. Mas a comunidade paroquial se mobilizou e o frei Cláudio continuará no Carmo. Entretanto, a transferência do frei Gilvander Moreira foi mantida. Ele já integra a Comunidade Carmelitana Edith Stein, no bairro do Planalto, em Belo Horizonte, e ficará mais livre para continuar cumprindo sua missão. Gilvander, que, além de lecionar no curso de teologia do Instituto Santo Tomás de Aquino - ISTA, assessora a Comissão Pastoral da Terra, o Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos e a Via Campesina, estava causando incômodo a um certo grupo de paroquianos – próximos ao frei Cláudio – que não conseguem compreender a sua opção pastoral pelos pobres, enquanto sujeitos de suas lutas. Desencadeou-se um conflito interno na paróquia e o telefone-sem-fio correu solto. Pessoas deixaram de contribuir com o dízimo alegando “frei Cláudio não é mais o pároco...”, “... frei Gilvander vai levar parte do dinheiro para o MST”, “não concordo com frei Gilvander defender esses movimentos de sem-terra e essas invasões de terra em Belo Horizonte”, “frei Gilvander trouxe sem-terra para vender verduras na porta da Igreja do Carmo...”. O fato é que, o grupo de paroquianos que não concorda com as posições do frei Gilvander, em suas manifestações de defesa do frei Cláudio, aproveitou a crise para ignorá-lo e contribuir com o processo de sua transferência.
Este artigo também foi publicado nas edições impressa e online do jornal O Tempo de 26.06.10. Acesse o jornal, clicando aqui.
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A NECESSIDADE DE UM NOVO PARTIDO SOCIALISTA
O MUNDO EM CRISE
CORRIDA PRESIDENCIAL
(Entrevista especial com Plínio de Arruda Sampaio)
OS MALEFÍCIOS DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE
Espiritualidade de Prosperidade
domingo, 6 de junho de 2010
ENERGIA EÓLICA E SOLAR NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA
Feito em fibra de carbono e alumínio especial - mesmo material usado em aeronaves comerciais -, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando- se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando- os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" - na verdade um gerador - é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais) . A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.
À prova de apagão
Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".
O inventor explica que a ideia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo - o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na ideia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando- se a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental", finaliza Fernandes Ximenes.
(Fonte: Site www.patrulhaecologia.org.br)
terça-feira, 1 de junho de 2010
O LUCRO A QUALQUER PREÇO
O marketing, por exemplo, apesar do seu status de ciência, está sendo tão depreciado em razão de estar a serviço de estratégias perversas e oportunistas que, a expressão a cada dia que passa se torna cada vez mais sinônimo de mentira. Mas não é apenas o marketing que perdeu o rumo não. A extensa cadeia de disciplinas e especialidades responsáveis pelas atividades comerciais, tem se prestado, atualmente, quase que tão somente a produzir e vender produtos supérfluos e descartáveis que elevam à enésima potência a riqueza das elites minoritárias, precarizam a vida e causam enormes feridas no meio ambiente e no tecido social.
Não podemos nos esquecer, entretanto de que, quem faz ciência, ensina disciplinas, governa, negocia, publiciza e informa, são pessoas: homens e mulheres, de carne e osso, como qualquer mortal comum que vive em sociedade e não está imune a absolutamente nada – de bom ou de mal – que aconteça no planeta. Todavia, forjados à base da cultura do lucro a qualquer preço, a grande maioria dos profissionais que atualmente fazem carreira nessas áreas, parecem desconhecer qualquer filosofia humanista e social e adotam práticas totalmente distanciadas de posturas cidadãs. São os novos cavaleiros do pragmatismo mercadológico que teimam em fazer suas apologias absolutistas até mesmo nos ambientes menos adequados para a defesa dessas pseudo-verdades, como as escolas, espaços típicos do debate e da construção do saber, a partir do estudo das várias correntes do pensamento.
Orquestrados pelo senhor mercado, que tem como principais artífices os (ir)responsáveis pelo planejamento e gestão das políticas comerciais dos países ricos, das bolsas de valores, dos grandes conglomerados de mídia, das religiões que aderiram aos encantos da teologia da prosperidade e das empresas transnacionais, esses especialistas fazem de cobaias todos nós e, ironicamente, eles próprios e suas famílias. O que neles sobra em expertise mercantil, falta em consciência ecológica, princípios éticos e humanitários. E o que vemos é a proliferação da cultura do sucesso fácil, o consumismo exacerbado, a obsolescência programada, o desemprego estrutural e a fé no deus das divisas econômicas e da abastança, entre outras aberrações.
Valores como responsabilidade social e ambiental, e respeito ao consumidor, para citar apenas essas poucas propostas de políticas institucionais, que estão mais em moda ultimamente, tem sido usadas muito mais como motes de campanhas publicitárias do que como práticas e compromissos das organizações.