segunda-feira, 26 de abril de 2021

ECONOMIA A SERVIÇO DA VIDA

 

Episódio recente do podcast Política com Fé

Desenvolvimento sem democracia econômica é um contrassenso do capitalismo ultraliberal rentista e excessivamente financeirizado. Os maiores gênios da economia mundial vêm se empenhando no sentido de encontrar uma alternativa que o substitua. E nesse momento caótico em que vivemos é o papa Francisco, reconhecido por várias autoridades como o maior líder mundial dos tempos atuais, quem articula os principais movimentos globais sugerindo iniciativas de estudos, debates e ações com uma Igreja em saída – se encontrando com os leigos, intelectuais e com a sociedade –, na busca de soluções para garantir a vida no planeta.

Ouça na íntegra o mais recente episódio do podcast Política com Fé: # 11 - Economia a serviço da vida, clicando aqui.

terça-feira, 20 de abril de 2021

PRESIDENTE BOLSONARO É CITADO EM RELATÓRIO GLOBAL



Brasil cai quatro posições no 
Ranking de Liberdade de Imprensa da RSF


O Brasil caiu quatro posições e passou à 111ª colocação entre 180 países no ranking de liberdade de imprensa global da organização Repórteres sem Fronteiras, anunciado nesta terça-feira (20/4) em Paris. Saiu da zona laranja, onde estão as nações cuja situação é considerada sensível, e entrou para a vermelha, um clube formado por aqueles onde a situação da liberdade de imprensa é classificada como difícil. 
Mas o País não está sozinho nisso. O estudo revela que “a principal vacina contra o vírus da desinformação, o jornalismo”, está total ou parcialmente comprometido em 73% das 180 nações que fazem parte do ranking de 2021. Apenas 7% dos países ficaram na zona branca, que sinaliza uma boa situação.
Entre as razões apontadas pela RSF destacam-se a pandemia do coronavírus, usada como pretexto para violações que vão de perseguições a leis restritivas e censura. E as redes sociais, nas quais o crescimento de ataques a profissionais e veículos contribuiu para minar a confiança do público no jornalismo e fomentar violência por parte de cidadãos, que se tornaram rotina em vários países. 
Este é o quarto ano consecutivo de queda do Brasil, que em 2018 estava na 102ª posição. Coube ao País a oitava pior colocação das Américas e a terceira pior da América do Sul.
O ranking de liberdade de imprensa da RSF é mais um momento de exposição negativa, contribuindo para desgastar novamente a reputação do País em nível global. O presidente Bolsonaro é citado no texto de apresentação do estudo, ao lado de Nicolás Maduro, como exemplos de líderes que promovem desinformação. Somente três governantes são destacados na abertura (o outro é o presidente do Egito, Abdel Fattah).
Para continuar lendo a matéria de Aldo De Luca para Repórteres Sem Fronteiras, clique aqui.
(Fonte: MediaTalks)

quinta-feira, 15 de abril de 2021

DESIGUALDADES PERDURAM DE FORMA BRUTAL

(Foto: Clacso)

Onze novos bilionários e 116 milhões sem almoço


Insegurança alimentar explodiu no mesmo ano em que apenas 42 rentistas enriqueceram R$ 176 bilhões. Sugam a riqueza social e não pagam impostos. Campanha propõe taxá-los duramente, primeiro passo para reverter crise humanitária

Em meio ao caos pandêmico e uma gestão desastrosa das crises sanitária e econômica, com mais de quatro mil mortes diárias pela covid-19, choca a notícia de que 11 novos brasileiros foram incluídos na lista de bilionários da Forbes. O ranking global dos bilionários de 2021, divulgado pela revista no dia 6 de abril inclui 30 brasileiros, sendo 11 novatos compondo este seleto grupo. No mesmo dia também foi notícia que metade da população do Brasil não tem garantia de comida na mesa.

Você a matéria de Maria Regina Paiva Duarte, para o site Outras Palavras, clicando aqui.

sábado, 10 de abril de 2021

VIVER E ESPERANÇAR É PRECISO

(Belles Memoires/Pixabay)
 

Do Divino e do Profano: 
em tempo de Páscoa

Eugênio Magno

         No capítulo 43 do livro do profeta Isaías tem um trecho que diz: “... Não relembreis coisas passadas, não olheis para fatos antigos. Eis que eu farei coisas novas, e que já estão surgindo: acaso não as reconheceis? Pois abrirei uma estrada no deserto e farei correr rios na terra seca”.

Isso é tudo que todos esperam: o crente, o ateu, o agnóstico.

         Depois de falar sobre a Campanha da Fraternidade Ecumênica que teve início na quaresma, no artigo do mês passado, não quis que a Páscoa passasse em branco. Para a comunidade cristã, Páscoa é símbolo de renascimento. Tempo de louvores e glórias ao Rei. É festa, celebração da boa nova. O Livro do Eclesiastes diz haver um tempo de campo e um tempo de canto. Páscoa é tempo de canto. Hora de esquecer o passado e de se dar conta de que coisas novas estão sendo feitas. E muitas coisas novas, realmente, estão sendo feitas: de divino e de profano.

         A cada dia, mais e mais pessoas embarcam ou reembarcam nas práticas religiosas em busca do milagroso, da verdade, do divino. Até os ricos (quem diria!), mesmo os aparentemente menos entediados, com cacife para bancar os honorários de qualquer psicanalista do planeta, estão se rendendo ao “divã” da religiosidade. O fenômeno da religação com Deus, há muito esquecido, está de volta ou trata-se apenas das manifestações tardias das teologias da prosperidade e do domínio, alimentando o neopentecostalismo?

Substituído pela vacuidade egóica que se nutre apenas de ostentação, cobiça, poder e dos prazeres sensoriais, poderíamos pensar que Deus está voltando a ocupar o espaço existencial no coração dos (des)iludidos de todas as camadas sociais? A humanidade estaria se sentindo culpada pelos danos causados à vida, à natureza e aos seus semelhantes e, amedrontada, se penitencia e volta a flertar com o transcendente?

         Místicos e piedosos de todos os tempos afirmam que as graças do Divino sempre se mantiveram acessíveis. Mas, somente aos que têm uma fé verdadeira e inabalável, como Jó, independentemente das circunstâncias. Asseguram que milagres só ocorrem no plano do espírito, de uma iluminação que coloca o ser em harmonia com a vida e com o planeta. Algo que está muito além da relação comercial estabelecida com Deus, por obra e graça dessa proliferação de seitas que vendem promessas de prosperidade e curas com hora marcada; educa para o negacionismo da ciência, faz proselitismo político à extrema direita e mantêm milhões de incautos reféns de suas próprias misérias. Enquanto isso, a faca continua – como sempre –, amolada. O mundo dito civilizado, depois de organizar as pessoas em tribos, reinados, impérios, repúblicas, estados e regimes, desordenou mais uma vez a vida humana de forma globalizada. Os donos do poder brincaram de deuses, aliciando a humanidade para a construção de um novo mundo, de um novo homem e foram muito bem sucedidos. Construíram novos mercados, novíssimos consumidores, o homem-data, digitalizado, online, prosumidor, patrãogado, empreendedores (empresários de araque), exploradores de si mesmos.

         As vozes destoantes de um pequeno extrato de cientistas das áreas humanas e sociais há muito tempo incendeiam o palco das incertezas sobre o novo poder, o biopoder do hipercapitalismo financeiro, neoliberal e tecnológico do capital improdutivo.

A diminuição dos Estados-nação e o desprezo às instituições com a pretensão de se criar uma nova ordem mundial já se cumpriu e o tiro saiu pela culatra. O excesso de poder do mercado afetou a democracia. O Estado fraco faz o que as empresas querem. E as pessoas têm se perguntado então para que serve a democracia se as decisões estão sendo tomadas onde não temos influência. O desalento e a falta de politização fez com que muita gente boa perdesse a linha e desencarrilhasse o trem. Se os problemas de um país já não são resolvidos pela ação do Estado é sandice acreditar que poderão ser resolvidos pelo mercado que tem como lógica estatizar prejuízos e privatizar lucros.

É urgente um novo pacto, se não uma revolução, que ressalve o dever do Estado de dar condições básicas de cidadania, garanta liberdade ao povo, regule o mercado, incentive a economia produtiva sustentável e solidária, garanta trabalho e renda para a população, socialize os meios de produção, zele pelo ambiente e permita a influência de entidades comunitárias, numa dinâmica em que os poderes sejam controlados pela sociedade.

         Saídas existem. O que não se pode aceitar é a insistência no que nunca deu certo e que a cada dia se agravou até chegar ao ponto em que estamos.

Diante do quadro tenebroso que se apresenta mundialmente e, particularizando a conjuntura brasileira, com os agravantes da pandemia, diria que, desalentados e, como no purgatório, amargando essa longa espera pelo Juízo Final, passando pela via crucis: paixão e mortes – mais de 300 mil –, tudo que ainda podemos esperançar (de Deus sabe para quando) é uma Feliz Páscoa!

Este artigo pode ser ouvido em sua versão de áudio no podcast Política com Fé. O texto também foi publicado no jornal Pensar a Educação em Pauta da FaE/UFMG.

terça-feira, 6 de abril de 2021

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS NÃO SERÁ CONCEDIDA A LULA


(Foto: Divulgação)

 Lula perde processo contra jornalistas da revista Época

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não obteve sucesso ao processar três jornalistas por causa de reportagem publicada em 2015 pela revista Época. O petista procurou a Justiça alegando ter sofrido danos morais em decorrência do teor do conteúdo veiculado na ocasião. Por isso, pediu indenização. A solicitação, no entanto, não foi atendida.
Para ler a íntegra da matéria de Anderson Scardoelli, para o Portal Comunique-se, clique aqui.

quinta-feira, 1 de abril de 2021

PAIXÃO, MORTES (MAIS DE 300 MIL) E PÁSCOA


Novo episódio do podcast Política com Fé

Para a comunidade cristã, a Páscoa é símbolo de renascimento. É tempo de louvor e glórias ao Rei. É festejo, celebração da boa nova. Até porque, segundo o Livro do Eclesiastes há um tempo de campo e um tempo de canto. Páscoa é tempo de canto. Hora de esquecer o passado e de se dar conta de que coisas novas estão sendo feitas. E muitas coisas novas, realmente, estão sendo feitas: de divino e de profano. Muito mais de profano...

Para acessar todo o conteúdo do episódio # 10 DO DIVINO E DO PROFANO, do podcast Política com Fé, clique aqui.