desviam-se dos ralos e
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
SEXTA-FEIRA É DIA DE POESIA NA PRAÇA 7
desviam-se dos ralos e
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
PROTESTOS CONTRA AS CORRIDAS DE TOUROS NA ESPANHA
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
SOMOS UM NADA DIANTE DOS FENÔMENOS NATURAIS
domingo, 15 de agosto de 2010
OBJETOS VOADORES NÃO IDENTIFICADOS NO CÉU DO BRASIL
Aeronáutica libera documentos sobre aparição de óvnis
Responsável pelo acervo, Vivien Ishaq, supervisora do Núcleo do Acervo do Regime Militar, não esperava tanta repercussão com a liberação dos documentos, que registram aparições de óvnis de 1952 até 1999. "O que também chama a atenção é a quantidade de notícias da época do regime militar", avalia.
Ufólogos apontam que os principais papéis liberados são sobre episódios antes negados pela Força Aérea Brasileira (FAB). Um destaque é o relatório da Operação Prato, organizada em 1977 na cidade de Colares, no Pará. Moradores relatavam que eram vítimas de queimaduras vindas de luzes do céu. "A operação sempre foi negada", disse o ufólogo Marco Antonio Petit.
A FAB também liberou transcrições dos diálogos da cabine de comando do voo 169 da Vasp, de Fortaleza a São Paulo. Na noite de 8 de fevereiro de 1982, a tripulação e os passageiros do avião viram um óvni de diversas cores acompanhar a aeronave. "A aeronáutica investigava as pessoas que relatavam as aparições para checar a credibilidade das histórias", explicou o pesquisador do Arquivo Nacional Pablo Endrigo Franco.
Em outro caso, de 1986, radares registraram pelo menos 21 óvnis em Goiânia e São José dos Campos. As aparições saturaram os radares e interromperam o tráfego aéreo. Dois jatos tentaram checar o que aconteceu. O resultado da investigação foi inconclusivo.
Portaria publicada pelo governo na terça-feira define que novos relatos de aparições de óvnis devem ser catalogados e encaminhados para o Comando da Aeronáutica e o Arquivo Nacional.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
SIMPLESMENTE ASSIM
Viagem...
(do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
DEPUTADOS MINEIROS APROVAM DESMATAMENTO NO SERTÃO
A reportagem é de Eduardo Kattah, Marcelo Portela e Karina Ninni e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 05-08-2010.
Polêmico, o projeto de lei aprovado em junho pelo Legislativo mineiro recebeu duras críticas de ambientalistas, que o consideraram inconstitucional, pois permite o desmatamento de até 70% da área coberta pela vegetação, como prevê a legislação estadual, mais permissiva que a federal. A mata seca foi incluída na área de preservação da Mata Atlântica pelo decreto federal 6.660, de novembro de 2008. Conforme o Instituto Estadual de Florestas (IEF), a área remanescente corresponde a 16,1 mil km2, ou 48% da área original.
Na pesquisa da Fundação SOS Mata Atlântica divulgada em maio, Minas figura como o estado campeão em desmatamento, entre 2008 e maio de 2010, com 12,5 mil hectares suprimidos de um total de 20,8 mil hectares.
(Fonte: Site do IHU - Instituto Humanitas Unisinos)
domingo, 1 de agosto de 2010
A IMPORTÂNCIA DAS CEB'S PARA A IGREJA
o das Comunidades clesiais de Base
Leonardo Boff
Teólogo
Quem leu meu último artigo poderá ter ficado desesperançado. Ali analisei a estrutura de poder da Igreja. Esse poder não favorece o ideal evangélico de igualdade, fraternidade e participação. Esse tipo de poder, por sua natureza, precisa ser forte e frio. Esse modelo surgiu historicamente, perfazendo menos de 0,1% de todos os fiéis. Portanto, não é toda a Igreja, apenas uma parte mínima dela.
Mas a Igreja-comunidade, como fenômeno religioso e movimento de Jesus, é muito maior que a instituição. Ela encontra outras formas de organização, bem mais próximas ao sonho do fundador e de seus primeiros seguidores. Inteligentemente, os bispos brasileiros, em sua reunião anual de janeiro, confessaram: "só uma Igreja com diferentes jeitos de viver a mesma fé será capaz de dialogar relevantemente com a sociedade contemporânea".
Com isso eles quebraram a pretensão de um único modo de ser. Sem negar esse, há muitos outros jeitos: o jeito da Igreja da Libertação, dos carismáticos, dos religiosos e religiosas, da Ação Católica, até da Opus Dei, da Comunhão e Libertação e da Canção Nova, só para dizer as mais conhecidas.
Mas há um jeito que é altamente promissor, nascido nos anos 50 no Brasil e que ganhou relevância mundial: as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Os bispos lhe dedicaram uma animadora mensagem. Curiosamente, elas surgiram no momento em que eclodiu no Brasil uma nova consciência histórica. As CEBs constituem um outro modo de ser Igreja, cujo sujeito principal, mas não exclusivo, são os pobres. Articulam continuamente fé e vida, criando novos ativos no campo social ou político, nos sindicatos, nos movimentos sociais como o MST ou nos partidos políticos.
Não sabemos exatamente quantas são, mas calcula-se que cheguem a 100 mil comunidades de base, envolvendo alguns milhões de cristãos. Os bispos constatam seu alto valor inovador e anti-sistêmico. O mercado expulsou as relações de cooperação e solidariedade, enquanto nas CEBs se vivem as relações fundadas na gratuidade, na lógica do oferecer-receber-retribuir. Elas assumiram a causa ecológica, por isso se entendem também como comunidades ecológicas de base. Desenvolveram uma forte espiritualidade, do cuidado para com a vida e para com a Mãe Terra. Daí resultaram mais respeito, veneração e cooperação com tudo o que existe e vive.
As CEBs mostram como a memória sagrada de Jesus pode receber outra configuração social, centrada na comunhão, no amor fraterno e na alegria de testemunhar a vitória da vida contra as opressões. É o significado existencial da ressurreição de Jesus como insurreição contra o tipo de mundo vigente.
Humildemente, os bispos testemunham que elas ajudam a Igreja a estar mais comprometida com a vida e com o sofrimento dos pobres. Mais ainda: interpelam a Igreja inteira, chamando-a à conversão, ao compromisso para a transformação do mundo em mundo de irmãos e irmãs.
Esse modo de ser Igreja pode servir de modelo para inserção na cultura contemporânea, urbana e globalizada. Se fosse assumido como inspiração para o projeto do papa Bento XVI, de "reconquistar" a Europa, seguramente teria algum sucesso. Ver-se-iam comunidades de cristãos, intelectuais, operários, mulheres, jovens, vivendo sua fé em articulação com os desafios de suas situações. Não pretenderiam ter o monopólio da verdade e do caminho certo. Mas se associariam a todos os que buscam seriamente uma nova linguagem religiosa e um novo horizonte de esperança para a humanidade.
(Fonte: Jornal O Tempo)