segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

BECO SEM SAÍDA PARA O MUNDO NA LÓGICA CAPITALISTA

Por trás da falta de vacinas, as três leis trágicas da Big Pharma. Não pesquisar doenças de pobres. Patentes, para elitizar os tratamentos. Desencorajar países de produzir remédios e vacinas. Há alternativas — nenhuma sob lógicas capitalistas

A covid expõe o apartheid sanitário global

Por François Polet

Apesar da retórica sobre os bens públicos mundiais, a corrida pelo acesso às vacinas contra o coronavírus evidencia novamente a desigualdade entre as nações no mercado farmacêutico. Além da covid-19, o problema se manifesta em três formas: no subfinanciamento da pesquisa em doenças tropicais; no sistema de direitos de propriedade intelectual que exclui países em desenvolvimento dos resultados da pesquisa do Norte Global; e na dilapidação das capacidades de pesquisa e produção dos países mais pobres.

Grande alívio na Europa: as primeiras doses da vacina contra a covid-19 estão serão aplicadas. O debate público se concentra sobre os desafios logísticos… e sobre a liberdade individual, sobretudo num setor da população que desconfia de um produto elaborado sob condições extraordinárias. Essa preocupação, comum nos países ricos, se contrapõe às questões dos países pobres, onde a disponibilidade das futuras vacinas está longe de ser uma realidade em futuro próximo. A penúria nesses locais não está desconectada da abundância no Norte: por meio de acordos bilaterais com os laboratórios que abrigam, os governos ocidentais reservaram os primeiros bilhões de doses que serão produzidas: capazes de vacinar várias vezes suas populações.

Lançada em abril pela «aliança da vacina» (GAVI), em associação com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundação CEPI(1), a plataforma COVAX (Covid 19 Vaccines Global Access) procura ultrapassar a lógica do “cada um por si” destacando as contribuições dos Estados (são mais de 180 que ingressaram na iniciativa) para sustentar a pesquisa e a produção de um grande número de doses de vacinas, para negociar os melhores preços possíveis com a indústria e garantir uma distribuição mais justa das doses entre países e no interior de seus territórios. A Covax estabeleceu um mecanismo de co-financiamento, pelos países ricos, de um bilhão de doses, que serão reservadas aos 92 países mais pobres, em nome do princípio segundo o qual “ninguém estará em segurança até que todo o mundo esteja seguro”. Embora seja muito cedo para avaliar a inciativa Covax, que tem o mérito de existir, já se tornou evidente que sua eficácia será reduzida pelos acordos prioritários que os países rigos assinam em paralelo, com os laboratórios. O montante monetário envolvido nestes compromissos é muitas vezes maior que as somas destinadas por estas mesmas nações ao dispositivo COVAX.

Essa desigualdade no acesso aos medicamentos é apenas um pequeno sintoma de uma posição globalmente desvantajosa dos países do Sul Global na ordem farmacêutica internacional. As origens das dificuldades desses países pobres no acesso aos produtos médicos e farmacêuticos essenciais em matéria de saúde pública são bem conhecidos. Elas tem sido objeto de numerosos relatórios e declarações dentro das organizações internacionais nos últimos 30 anos. As dificuldades manifestam-se em três níveis: na falta de investimento, em escala mundial, na pesquisa em doenças que atingem principalmente os países do Sul Global; na existência de um sistema de patentes que limita as possibilidades de acesso dos países do Sul aos medicamentos; e, ainda que algumas patentes expirem, há a incapacidade de produção dos medicamentos nos países mais pobres.

Para ler, na íntegra, a matéria de François Polet, no Centro Tricontinental (CETRI), com tradução de Vitor Costa, no site Outras Palavras, clique aqui.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

COM A POSSE DE BIDEN EUA ENTRA DE NOVO NO CLIMA

 

Biden anuncia retorno dos EUA a acordo global do clima e restrições a petróleo

Por Valerie Volcovici e Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira o retorno dos EUA ao acordo internacional de Paris para enfrentar as mudanças climáticas, como parte de uma série de medidas com o objetivo de restaurar a liderança do país no combate ao aquecimento global.

O anúncio também incluiu um decreto abrangente para revisar todas as ações do ex-presidente Donald Trump enfraquecendo o combate às mudanças climáticas, a revogação de uma licença vital ao projeto de oleoduto Keystone XL, da TC Energy’s, e uma moratória a atividades de exploração de óleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem no Ártico, que o governo Trump havia recentemente aberto para desenvolvimento.

As ordens do presidente recém-empossado marcarão o começo de uma grande reversão de políticas no segundo maior emissor de gases do efeito estufa do mundo, atrás da China, depois de o governo Trump atacar a ciência do clima e recuar em regulamentações ambientais para maximizar o desenvolvimento de combustíveis fósseis.

Biden prometeu colocar os ,Estados Unidos no caminho do saldo zero em emissões até 2050 para cumprir os cortes abruptos e globais que os cientistas dizem que são necessários para evitar os impactos mais devastadores do aquecimento global, com restrições a combustíveis fósseis e amplos investimentos em energias limpas.

O caminho não será fácil, no entanto, com divisões políticas nos Estados Unidos, oposição das empresas de combustíveis fósseis e parceiros internacionais cautelosos com as mudanças nas políticas dos Estados Unidos obstruindo o trajeto.

Trump retirou os EUA do Acordo de Paris de 2015 para o combate às mudançcas climáticas no ano passado, argumentando que era custoso demais à economia norte-americana.

(Fonte: Reuters)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

"COM DEUS TUDO É POSSÍVEL"



A Teologia no cotidiano

Eugênio Magno

O saudoso teólogo e padre jesuíta João Batista Libânio, em uma ocasião em uma aula fez a seguinte provocação, invertendo a lógica habitual: “o que a política pode oferecer a um cristão que tem fé?” E com as interações do grupo respondeu que, “a política oferece mediações para o exercício da fé e permite à fé se concretizar materialmente”. Disse ainda que “a política pode ser uma instância que denuncia os aspectos idólatras da fé e da religião em suas práticas não-éticas. Que a política faz uma crítica ideológica da fé”. A  proposta aqui é fazer um breve exercício dialético onde a política interroga a fé e a fé interroga a política.

É sabido que exegetas, teólogos e biblistas se dedicam ao estudo bíblico, à pesquisa dos textos sagrados e a história da salvação. Seus estudos trazem reflexões e ensinamentos sobre o Cristo histórico e os costumes da época, entre outras tantas revelações importantes que alicerçam a fé.

Mas o vivente comum tem pressa, quer fazer a teologia do (e no) cotidiano. Quer compreender o que Deus está  a dizer. Afinal, são tantos fatos, tantos acontecimentos, tantos “sinais”, ou será que o que vemos não está sendo mostrado por Deus, não são revelações...

Nunca é demais lembrar o que a Bíblia ensina: o cristão é Rei, Sacerdote e Profeta. Daí então, pergunto: onde está esse grande contingente de cristãos, a maior corrente religiosa do mundo, com suas várias denominações, para exercerem com dignidade e altivez seus mandatos, ministérios e a vida cidadã? E aqui não me restrinjo aos religiosos, pertencentes às hierarquias das várias Igrejas e seitas que se autointitulam cristãs. A cada esquina encontramos uma Igreja, com e sem aspas. A todo instante ouvimos alguém pronunciar o nome de Deus: chefes de nações, empresários, trabalhadores, apresentadores de rádio e TV, cantores... E a quantidade de carros com adesivos: “Foi Deus que me deu”, “Mais um presente de Deus”, “Deus é fiel”, "Com Deus tudo é possível", “Dirigido por mim, guiado por Deus” e por aí vai... Mas, a despeito dessas declarações, tome tiranos chefiando nações, empresários exploradores, fake news, desinformação, trânsito caótico e direção criminosa. Será que tudo isso que estamos vivendo no mundo é apenas uma “pegadinha” de mau gosto dos deuses, ou um baile à fantasia, onde os donos da festa são meninos malvados brincando, com máscaras de seus heróis do tipo Hitler, Stalin, Mussolini, Franco e mais um enorme elenco de prestidigitadores e outros bichos e bestas do Apocalipse, ou seriam reencarnações dos algozes de Deus?

Os reis enlouqueceram todos e, como Nero, atearam fogo nas cidades e as coroas destinadas aos rebeldes da hora não são mais de espinhos. São caríssimas ogivas midiáticas de milhões de dólares, jogadas na rede sobre as cabeças de plebeus famintos de inutilidades que pagam com seu tempo e atenção por essas bagatelas manipuladas por mãos e polegares de tecnocratas, desprovidos de qualquer centelha de humanismo? Os verdadeiros reis a exemplo do Cristo Jesus, de Nazaré, não têm trono e seus castelos são feitos de papelão e da sobra – pobre, podre e rota – dos avarentos.

O anúncio da morte de Deus, feito por Nietzsche há dois séculos e, que escandaliza tantos que não compreenderam Nietzsche é infinitas vezes menos grave do que o uso do nome de Deus em vão e o assassinato cotidiano do filho de Deus por aqueles que se dizem seus seguidores. Ainda que não seja maioria, graças a Deus, não se pode ignorar o crescimento espantoso do número de religiosos radicais, que estão de costas para o Cristo dos Evangelhos. São militantes da teologia da prosperidade. Não sabem fazer a multiplicação dos pães, exceto, quando em benefício próprio. Criticam a pajelança e vários outros cultos, enquanto seus fieis, de tanta fidelidade e resignação morrem com a mão estendida, na sarjeta, nos corredores dos hospitais, quando lá chegam, atingidos por balas perdidas e achadas (em inocentes), de inanição, ou dormindo como anjos bêbados, enquanto seus barracos desabam com as águas que caem do céu.

O cristão também deve ser profeta. E profeta é aquele que anuncia e denuncia: na família, nas Igrejas, nos bairros, nas empresas, nos sindicatos, nas escolas, nas ruas, nas ciências, na imprensa, nas artes, na política e na vida cotidiana. Mas os falsos profetas se multiplicaram oferecendo consolações falsas e corrompidas pelo “farisaísmo” e pelos artifícios da retórica e do legalismo de uma justiça injusta que insiste em não tirar a venda dos seus olhos.

Diante da escassez de vocações para profetas, sabedor de que a messe é grande e poucos são os operários e arautos da “boa nova” e menor ainda é a plêiade dos que denunciam, faço aqui uma breve encenação deste papel na tentativa de amplificar a voz dos que não têm voz, mesmo que apenas por uns poucos instantes, neste breve tempo e espaço. Tenho consciência de que é um grito surdo e rouco, mas é legítimo. Vem das ruas, das vilas, das favelas, dos ribeirinhos, dos povos indígenas, dos camponeses, dos quilombolas, dos discriminados. É o grito das crianças famintas e daqueles que um dia construíram o futuro e foram esquecidos no passado com seus cabelos esbranquiçados e o corpo alquebrado pela desesperança. E até mesmo dos antigos abastados, da mesma faixa etária dos miseráveis, que não mais são chamados de velhos ou idosos. Virou moda dizer que estão na “melhor idade”, para alimentar sonhos de vida eterna e na contra partida surrupiarem suas economias...

É isso mesmo que acontece. Até a classe média, da terceira idade que, até pouco tempo atrás era um mercado em plena ascensão, está em queda vertiginosa e, agora, se vendo na bica de um rebaixamento econômico e social, começa a dar sinais de insatisfação e ensaia as primeiras articulações para a luta contra esse curto, mas medonho, tempo de obscurantismo que vem destruindo décadas de avanços civilizatórios. 

Antes tarde do que nunca.

Mas se faz necessário indagar: quantas quarentenas... sofrimentos e mortes teremos que viver? Quantas pandemias sobreviver ou padecer? Quanto nos resta aprender...

domingo, 10 de janeiro de 2021

BOLSAS PARA JORNALISTAS

(Imagem: Divulgação/Imagem Pública)


Agência Pública e Idec oferecem bolsas 
para produção de reportagens


Jornalistas de todo o país são convocados a participar do processo seletivo de bolsas para pautas investigativas sobre as desigualdades no acesso à internet no Brasil. Esta é a 13ª edição das Microbolsas distribuídas pela Agência Pública em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que contemplará quatro reportagens. Para participar, os profissionais devem preencher o formulário de inscrição até o dia 5 de fevereiro.

Além das bolsas, no valor de R$ 7 mil, os jornalistas selecionados receberão a mentoria da Agência Pública para produzir a reportagem proposta, que será publicada no site da agência e parceiros republicadores.

De acordo com o coordenador de telecomunicações e direitos digitais do Idec, Diogo Moyses, o tema desta edição foi escolhido com base na essencialidade do uso da internet durante a pandemia, que evidenciou ainda mais esse cenário de desigualdades.

“Com a iniciativa de bolsas de reportagens, buscamos compreender de forma mais profunda os impactos da desigualdade e, especialmente, como o modelo de mercado que temos atualmente favorece e até aprofunda esse problema”, explica.

As pautas devem abordar as diversas questões relacionadas ao tema, como falta de acesso a dispositivos, franquias de dados limitadas e bloqueio do acesso móvel, falta de infraestrutura e de políticas públicas de acesso à internet, práticas abusivas e pouco transparentes de empresas de telecomunicação, aumento da desinformação, entre outras.

Para se inscrever, é necessário enviar uma breve apresentação do repórter, referência profissional, resumo e descrição da pauta, plano de trabalho e plano de orçamento para a produção da reportagem. Segundo o regulamento, as propostas serão selecionadas pela direção da Agência Pública em parceria com o Idec, considerando a originalidade e relevância da pauta, consistência na pré-apuração, segurança e viabilidade da investigação e os recursos e métodos jornalísticos que serão utilizados. Os vencedores serão anunciados a partir do dia 18 de fevereiro no site da Agência Pública.

(Fonte: Portal comunique-se)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

O PODER DA TECNOLOGIA SOBRE A VIDA HUMANA

 Entrevista especial com Carlos Affonso de Souza

(Foto: Acervo da Câmara dos Deputados)

João Vitor Santos, do Instituto Humanitas Unisinos (IHU) realizou uma entrevista com o professor Carlos Affonso de Souza, onde são abordados vários temas ligados à tecnologia, dentre eles uma Ação antitruste dos Estados Unidos contra a Google. Leia abaixo alguns trechos da entrevista.

No final do ano passado, Donald Trump colocou o Vale do Silício em rota de colisão com Washington, acusando uma das gigantes das Big Techs, a Google, do que podemos chamar de um certo monopólio. E mais: estaria a empresa erguendo fortuna a partir dos dados pessoais gerados pelos seus usuários. O episódio foi lido por muitos como mais um rompante do presidente dos EUA em controlar a tecnologia da informação desde o seu gabinete. E é, mas o professor Carlos Affonso de Souza chama atenção para o fato de haver outras nuances que precisam ser consideradas. “A ação antitruste do governo norte-americano contra a Google é bastante simbólica. De certa forma, ela é um produto direto do tempo em que vivemos, no qual se busca uma maior reflexão sobre o papel que a tecnologia, e em especial a Internet, desempenha em nossas vidas”, avalia, na entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.
Além disso, Souza observa que “para compreender os meandros dessa disputa é preciso juntar componentes políticos, econômicos, tecnológicos, sociais e – é claro – também jurídicos”. Para ele, é reducionista também achar que a Google é a grande vilã que põe todos os seus usuários como reféns a gerar dados que sustentarão seu império. “A figura do refém parece não ser a mais apropriada quando se misturam situações em que interesses dos usuários são atendidos e tantos outros são criados. É sempre lembrada a frase de Steve Jobs sobre a importância de suprir os desejos dos consumidores, ainda que eles próprios ignorem a existência desses desejos”, pondera.
Ou seja, há sempre uma opção ativa dos usuários que, embora quase sempre muito inebriados, têm de ter condições de opção. E é aí que reside um dos aspectos da ação dos EUA. “Quando se repete o mantra de que ‘dados são o novo petróleo’ à exaustão, muitas das diferenças importantes entre a economia do petróleo e a economia dos dados passam despercebidas, mas um ponto é inegável: a ascensão do tratamento de grandes volumes de dados (big data) gerou novas oportunidades de negócios e novas experiências”, acrescenta.
O professor ainda lembra que mesmo Trump deixando a Casa Branca, isso não significa necessariamente o sepultamento dessa ação antitruste. “Me parece que a ação transcende os interesses da Administração Trump e encontra também certo eco do lado democrata, embora as preocupações sejam um pouco distintas. A pré-candidata democrata Elizabeth Warren fez da regulação das Big Techs uma plataforma de governo. Mesmo não tendo recebido a indicação do Partido Democrata, as suas ideias encontraram adeptos e devem ter repercussões na Administração Biden”, destaca. E, no fim, talvez a questão nem seja a condenação ou absolvição da Google. Para Souza, o fato em si já é interessante por acender o sinal de alerta de usuários. “Estar atento a essas transformações é o primeiro passo para sermos protagonistas e não apenas consequências desse processo”, finaliza.

Além de professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, Carlos Affonso de Souza é diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro - ITS, pesquisador visitante do Information Society Project, da Faculdade de Direito da Universidade de Yale e  participante de diversos fóruns internacionais sobre regulação e governança da Internet. Para acessar a entrevista conduzida por João Vitor Santos para o Instituto Humanitas Unisinos (IHU), clique aqui.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

GANHADORES DA MEGA DA VIRADA VÃO DIVIDIR O PRÊMIO DE R$325 MILHÕES

$$$, Dinheiro, $$$, Dinheiro, $$$

(Revista Capital Econômico)

Os reveillons  já não são os mesmos. Para além dos fogos de artifício e da bebedeira de costume, acompanhar o sorteio da Mega da Virada já foi incorporado ao ritual das celebrações das passagens de ano de grande parte do povo brasileiro. As chances são mínimas, mas a expectativa é sempre grande. 

O dinheiro e o sucesso ocupam os primeiros lugares entre os maiores desejos da população e as simpatias para alcançar tais bendições são de todos os tipos, das cores da ornamentação dos ambientes festivos e roupas à comida. Não falta mandinga.

Mas a realidade, os fatos, logo se revelam e a vida se apresenta para ser vivida e encarada de frente. Apenas dois ganhadores vão dividir o grande prêmio da Mega-Sena da Virada 2020/2021, concurso nº 2330. Cada um dos vitoriosos terá direito a R$162.625.108,62.

Estas foram as dezenas sorteadas: 17, 20, 22, 35, 41, 42.

A  quina vai pagar R$48.978,81 para cada uma das 1384 apostas vencedoras e a quadra que teve 105.342 apostas ganhadoras tem como prêmio R$919,27 para cada acertador.

E, vida que segue...