sábado, 28 de novembro de 2009

UM LIVRO QUE VAI ENTRAR PARA A HISTÓRIA

O tempo presente entre a história e o jornalismo – A máquina da memória, livro do professor de História da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto), Mateus Henrique de Faria Pereira, será lançado dia 04 de dezembro, a partir das 18h30, na Quixote Livraria e Café. – Rua Fernandes Tourinho, 274, Bairro Funcionários.
O livro percorre a história do Almanaque Abril, o mais longevo e bem-sucedido produto editorial do gênero em circulação no Brasil Lançado em 1974 pela Editora Abril, o Almanaque é certamente mais bem sucedido empreendimento editorial do ramo, com recordes sucessivos de tiragem e boa aceitação junto ao seu público.
Como compreender e explicar o feito dessa obra que, em sua campanha publicitária de 1984, definiu-se como uma Máquina da Memória? O que era lembrado e o que era esquecido por esse livro-máquina? No livro o autor sugere como as mudanças editoriais do Almanaque pode ter interferido no modo de pensar de seus leitores. O Almanaque Abril é um almanaque? Como jornalistas e historiadores usam o passado, abusam dele e o representam? Os historiadores detêm o monopólio do passado? Por quais razões uma história dita factual, tradicional e cronológica é desejada e solicitada pelos leitores de textos históricos? A história singular coletivo ainda faz (e produz) sentido? Estas são algumas das respostas que Mateus Pereira procura responder com sua obra.
“A máquina da memória” narra com riqueza de detalhes as estratégias editorias adotadas pelo Grupo Abril. As pesquisas realizadas por Mateus Pereira abrangeram as edições de 1974 a 2006 e procuram mostrar, numa análise densa, mas de leitura estimulante o que o autor chama de “tempo presente” a partir da leitura das páginas do Almanaque Abril.
Mateus Pereira acredita que a obra despertará especial interesse entre profissionais de jornalismo e acadêmicos, em particular professores de História.
Detalhe da capa do livro:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

COMER A COMIDA OU SER COMIDO POR ELA

Terra madre. Come non farci mangiare dal cibo [Terra Mãe. Como não sermos comidos pela comida, em tradução livre], da Editora Giunti, 173 páginas, é o novo livro de Carlo Petrini, cozinheiro italiano fundador do movimento Slow Food. O texto foi publicado no jornal La Repubblica, de 20.11.09 e vamos reproduzí-lo aqui com a tradução livre de Moisés Sbardelotto.
Antigos saberes agrícolas podem nos levar para o futuro

Carlo Petrini

"Se quisermos começar a pensar sobre a comida com bom senso, sem preconceitos, e tentar de algum modo corrigir o sistema global industrial agroalimentar, devemos desfazer absolutamente um lugar comum: a rejeição a priori do passado e de tudo aquilo que tem sabor de passado. Assim como as economias das comunidades são consideradas marginais, e a busca do prazer alimentar, um coisa elitista, também a tradição, os saberes antigos, os estilos de vida mais sóbrios são investidos de um preconceito enraizado e são pontualmente marcados como nostálgicos e fora da realidade. Isso faz com que se liquidifiquem como superados séculos de cultura popular, e que, portanto, grande parte do saber próprio das comunidades do alimento – ou ainda mais as suas origens – não sejam nem levados em consideração.
É paradoxal que a maioria das pessoas reconheça a superioridade – embora, talvez, considerando-a uma prerrogativa elitista – de muitos produtos tradicionais, artesanais, tirados de ingredientes frescos e da estação, produzidos e consumidos localmente, mas depois não reconheça o importante valor das culturas e das competências que os criaram. Quase dizendo: 'Sim, são melhores, mas estão fora do mundo, só existem em pequenos nichos, é a mesma coisa que comer mal'.
Não acredito que seja o caso de renunciar assim, sem se perguntar se existem alternativas possíveis. Estamos convictos de que, justamente sobre esses saberes, as comunidades fundarão o seu papel de protagonistas da terceira revolução industrial. Não é provocação, mas consciência de que, se o mundo pede energias limpas, produções sustentáveis, reuso e reciclagem, abatimento do desperdício, prolongamento da durabilidade dos bens, alimentos salutares, frescos e de qualidade, as comunidades do alimento não estão apenas em linha, mas já estão até na vanguarda. Seja por causa das técnicas utilizadas, mas ainda mais por causa da mentalidade que as apoia.
De fato, é lógico que não é possível replicar os seus métodos em todo o lugar, fundamentados talvez sobre tecnologias muito limitadas. É normal que esses aspectos da sua existência não sejam exportáveis para todos os lugares – embora em alguns casos não seja impossível – porque são filhos de uma adaptação local, e, no local, funcionam muito bem. Ao invés, é fundamental estudar sua sistematicidade, entendida como harmonização em um sistema complexo, e compreender os seus motivos.
Não se pode continuar considerando os saberes tradicionais e populares como um degrau abaixo dos da ciência que sai das universidades ou da pesquisa financiada por grupos privados. Pelo contrário, eles têm a mesma dignidade. O 'savoir faire' agrícola é filho de uma experiência secular, e pouco importa que a sua praticidade seja demonstrada ou demonstrável cientificamente. Assim como também seria errado desejar uma supremacia desses conhecimentos, que eu defini como saberes lentos. É preciso que se instaure um diálogo em que os preconceitos sejam colocados à parte, em que a pesquisa esteja também ao seu serviço, e em que pesquisa e ciência colaborem sobre o mesmo plano paritário.
À tradição, muitas vezes, associa-se também o erro de vê-la como uma dimensão imóvel, que pertence ao passado. Até quem se refere a ela, a relata e a honra corre muitas vezes o risco de cometer o erro de vivê-la como um 'unicum' que não evolui, que se interrompeu em um certo ponto. Essa é uma visão que acaba nos separando das nossas raízes, que nos tira a memória daquilo que fomos, da história dos nossos povos.
As comunidades sabem bem disso. Para elas, a tradição não é uma repetição monótona de gestos, ritos e produções. São abertas às novidades e a tudo o que, no sulco da tradição, pode lhes fazer progredir, sabem que é verdadeira aquela frase (da qual se abusa um pouco) que entende a tradição como "uma inovação bem sucedida" e a colocam em prática. Não abandonam o velho pelo novo, ao invés, inserem o novo no sistema complexo que forjou a sua identidade. Sabem de onde provêm e tem muito claro quais são os seus objetivos.
Não devemos decidir se é melhor a tradição ou o progresso, o passado ou o futuro, mas sim rejeitar generalizações, reducionismos e a separação desses conceitos, a sua contraposição. As comunidades existem para a continuidade da tradição, levam-na no coração e protegem a sua memória justamente porque lhes dá identidade em um mundo que tende à homologação, mas sabem bem que cometeriam um grave erro se não quisessem aproveitar os meios que a globalização e a tecnologia lhes oferecem. Querem apenas poder fazer isso de maneira responsável, com bom senso. Querem comer, e não ser comidos." (Fonte: Site IHU - Instituto Humanitas Unisinos)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

MILITANTES DO PT PREFEREM PATRUS

O ministro Patrus Ananias seria o candidato ao governo de Minas pelo Partido dos Trabalhadores se as prévias do partido fossem hoje. Este é o resultado de pesquisas recentes entre os filiados do PT em Minas Gerais.



(fonte: Blog do Carlão Pereira)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

POEMA PRA MEDITAR

Bíblico
Eugênio Magno
Do barro
fez-se o homem
e o homem
barro se fez.
(do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)

CUIDAR DO ESPÍRITO

Em meio a tantas mentiras, desmandos, promessas não cumpridas, decepções, descrença e dúvidas é preciso dar atenção à parte não corruptível do ser: o espírito. Cuidemos dele. Veja o convite abaixo e atenda-o se puder.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

A BHTRANS NÃO PODERÁ MAIS MULTAR

A partir de pedido do Ministério Público, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que a BHTRANS, em razão de ser empresa que visa lucro, não poderá mais aplicar multas por infrações de trânsito. Uma grande discussão foi aberta com a decisão. Discute-se até se os motoristas que foram autuados poderão recorrer para serem ressarcidos dos valores pagos. Para maiores detalhes, clique aqui. (fonte: O Tempo)

A ERA DA INVOLUÇÃO

As fotos abaixo estão circulando na internet. O e-mail, diz tratar-se do Rio Citarum, situado na região oeste da ilha de Java, na Indonésia. Segundo as informações, esse rio era usado para a pesca e a irrigação, mas devido a instalação de fábricas na região, o rio se transformou em um imenso lixão e, atualmente, é considerado o rio mais sujo do mundo.






segunda-feira, 9 de novembro de 2009

REFLEXÕES DE FIDEL CASTRO



A anexação da Colombia aos Estados Unidos
"Qualquer pessoa medianamente informada compreende de imediato que o adoçado 'Acordo Complementar para a Cooperação e a Assistência Técnica em Defesa e Segurança entre os governos da Colômbia e dos Estados Unidos', assinado em 30 de outubro e publicado na tarde do dia 2 de novembro equivale a anexação da Colômbia aos Estados Unidos.
O acordo põe em dificuldades a teóricos e políticos. Não é honesto guardar silêncio agora e falar depois sobre soberania, democracia, direitos humanos, liberdade de opinião e outras delicias, quando um país é devorado pelo império com a mesma facilidade com que um lagarto captura uma mosca. Trata-se do povo colombiano, abnegado, trabalhador e lutador. Procurei no longo calhamaço uma justificação digerível e não encontrei razão alguma.
Nas 48 páginas de 21 linhas, cinco são dedicadas a filosofar sobre os antecedentes da vergonhosa absorção que torna a Colômbia em território de ultramar. Todas se baseiam nos acordos assinados com os Estados Unidos após o assassinato do prestigioso líder progressista Jorge Eliécer Gaitán no dia 9 de abril de 1948 e a criação da Organização de Estados Americanos em 30 de abril de 1948, discutida pelos Chanceleres do hemisfério, reunidos em Bogotá sob a batuta dos Estados Unidos nos dias trágicos em que a oligarquia colombiana truncou a vida daquele dirigente e desatou a luta armada nesse país.
O Acordo de Assistência Militar entre a República da Colômbia e os Estados Unidos, no mês de abril de 1952; o vinculado à “uma Missão do Exército, uma Missão Naval e uma Missão Aérea das Forças Militares dos Estados Unidos”, assinado no dia 7 de outubro de 1974; a Convenção das Nações Unidas contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias Psicotrópicas, de 1988; a Convenção das Nações Unidas contra a Criminalidade Organizada Multinacional, de 2000; a Resolução 1373 do Conselho de Segurança de 2001 e a Carta Democrática Interamericana; a de Política de Defesa e Segurança Democrática, e outras que são invocadas no referido documento. Nenhuma justifica transformar um país de 1.141.748 quilômetros quadrados, situado no coração da América do Sul, em uma base militar dos Estados Unidos. A Colômbia tem 1,6 vezes o território de Texas, segundo Estado da União em extensão territorial, arrebatado ao México, e que mais tarde serviu de base para conquistar a sangue e fogo mais da metade desse irmão país.
Por outro lado, transcorreram já 59 anos desde que soldados colombianos foram enviados até a longínqua Ásia para combaterem junto às tropas ianques contra chineses e coreanos no outubro de 1950. O que o império tenta agora é enviá-los a lutar contra seus irmãos venezuelanos, equatorianos e outros povos bolivarianos e da ALBA para destruir a Revolução Venezuelana, como tentaram fazer com a Revolução Cubana no mês de abril de 1961.
Durante mais de um ano e meio, antes da invasão, o governo ianque promoveu, armou e utilizou os bandos contra-revolucionários do Escambray, como hoje utiliza os paramilitares colombianos contra a Venezuela.
Quando o ataque de Bahia dos Porcos, os B-26 ianques tripulados por mercenários que operaram desde a Nicarágua, seus aviões de combate eram transportados para a zona das operações num porta-aviões e os invasores de origem cubana que desembarcaram naquele ponto vinham escoltados por navios de guerra e pela infantaria de marinha dos Estados Unidos. Hoje seus meios de guerra e suas tropas estarão na Colômbia não apenas como uma ameaça para a Venezuela senão para todos os Estados da América Central e da América do Sul.
É verdadeiramente cínico proclamar que o infame acordo é uma necessidade de combate ao tráfico de drogas e ao terrorismo internacional. Cuba tem demonstrado que não é preciso a presença de tropas estrangeiras para evitar a cultura e o tráfico de drogas e para manter a ordem interna, apesar de que os Estados Unidos, a potência mais poderosa da terra, promoveu, financiou e armou durante dezenas de anos as ações terroristas contra a Revolução Cubana.
A paz interna é uma prerrogativa elementar de cada Estado; a presença de tropas ianques em qualquer país da América Latina visando esse objetivo é uma descarada intervenção estrangeira em seus assuntos internos, que inevitavelmente provocará a rejeição de sua população.
A leitura do documento demonstra que não apenas as bases aéreas colombianas são postas nas mãos dos ianques, mas também os aeroportos civis e no fim das contas, qualquer instalação útil a suas forças armadas. O espaço radioelétrico fica também à disposição desse país portador doutra cultura e de outros interesses que não têm nada a ver com os da população colombiana.
As Forças Armadas norte-americanas gozarão de prerrogativas excepcionais.
Em qualquer parte de Colômbia os ocupantes podem cometer crimes contra as famílias, os bens e as leis colombianas, sem ter que responder perante as autoridades do país; a não poucos lugares levaram os escândalos e as doenças, como o fizeram com a base militar de Palmerola, nas Honduras. Em Cuba, quando visitavam a neocolônia, sentaram-se escarranchados sobre o colo da estátua de José Martí no Parque Central da capital. A limitação vinculada ao número total de soldados pode ser alterada a pedido dos Estados Unidos, sem restrição alguma. Os porta-aviões e navios de guerra que visitem as bases navais concedidas terão quantos tripulantes precisarem, e podem ser milhares em um só de seus grandes porta-aviões.
O Acordo será prorrogado por períodos sucessivos de 10 anos e ninguém pode alterá-lo senão no fim de cada período, comunicando-o com um ano de antecedência. O que farão os Estados Unidos se um governo como o de Johnson, Nixon, Reagan, Bush pai ou Bush filho e outros semelhantes recebesse a solicitação de abandonar Colômbia? Os ianques foram capazes de derrocar dezenas de governos em nosso hemisfério. Quanto duraria um governo na Colômbia se anunciasse tais propósitos?
Os políticos da América Latina têm agora perante si um delicado problema: o dever elementar de explicar seus pontos de vista sobre o documento de anexação. Compreendo que o que acontece neste instante decisivo das Honduras ocupe a atenção dos meios de divulgação e dos Ministros das relações Exteriores deste hemisfério, mas o gravíssimo e transcendente problema que acontece na Colômbia não pode passar inadvertido para os governos latino-americanos.
Não tenho a menor dúvida sobre a reação dos povos; sentirão o punhal que se crava no mais profundo de seus sentimentos, especialmente no profundo da Colômbia: eles opor-se-ão, jamais se resignarão a essa infâmia!
O mundo encara hoje graves e urgentes problemas. A mudança climática ameaça a toda a humanidade. Líderes da Europa quase imploram de joelhos algum acordo em Copenhague que evite a catástrofe. Apresentam como realidade que na Cúpula não se alcançará o objetivo de um convênio que reduza drasticamente a emissão de gases estufa. Prometem continuar a luta por consegui-lo antes de 2012; existe o risco real de que não se possa conseguir antes que seja demasiado tarde.
Os países do Terceiro Mundo reclamam com razão dos mais desenvolvidos e ricos centenas de milhares de milhões de dólares anuais para custear as despesas da batalha climática.
Tem algum sentido que o governo dos Estados Unidos dedique tempo e dinheiro na construção de bases militares na Colômbia para impor aos nossos povos sua odiosa tirania? Por esse caminho, se um desastre ameaça o mundo, um desastre maior e mais rápido ameaça o império e tudo seria resultado do mesmo sistema de exploração e saqueio do planeta."

Fidel Castro Ruz
6 de novembro de 2009, 10h39
(fonte: Agência Cubana de Notícias - http://www.cubanoticias.ain.cu/)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

JOVINO MACHADO LANÇA NOVO LIVRO DE POEMAS

O poeta Jovino Machado lança seu décimo segundo trabalho poético no próximo sábado, dia 07 de novembro, a partir de 11 horas, no R'omers Bar: rua Fernandes Tourinho, 105, Savassi, ao lado da Livraria Scriptun.
Amar é abanar o rabo é o título do novo livro que apresenta uma seleção de poemas publicados inicialmente em jornais, revistas e blogs, além de alguns outros inéditos produzidos especialmente para o pocket livro.
Nessa publicação, Machado conta com as participações especiais de Adelaide do Julinho, Adriana versiani, Ana Elisa Ribeiro, Brenda Marques, Flávia Almeida, Jana Lauxen, Luciana Tonelli, Mima Carfer, Patricia Giseli,Safo, Silvana Guimarães, Simone Neves, Stela do Patrocinio e Valquíria Rabelo.

domingo, 1 de novembro de 2009

REFORMA AGRÁRIA GANHA NOVOS SIMPATIZANTES

Cutrale devolve terras griladas
Roberto Malvezzi (Gogó)
Agente da Comissão Pastoral da Terra
"Num gesto único na história brasileira, a Cutrale vai devolver as terras públicas que grilou para plantar laranja. Segundo uma pessoa que ocupa cargo decisivo, 'mais importante que 7 mil pés de laranja derrubados, são as cem mil famílias de brasileiros que estão na beira das estradas'. O único condicionante da empresa é que as terras sejam destinadas à reforma agrária, dando preferência às famílias que ocuparam o lugar dias atrás.
Para maior surpresa, admitiu que é inconcebível que, 'num país de 8,5 milhões de Km2, haja tantas pessoas sem um lugar para trabalhar e até mesmo para morar'.
Com esse gesto, continuou, 'contribuiremos para fazer uma justiça histórica nesse país, já que desde a chegada dos portugueses, a terra tornou-se um pesadelo para nossos índios, negros e pequenos camponeses. Queremos, de uma vez por todas, superar essa injustiça histórica, criar a paz no campo e que essa paz se estenda também por nossas cidades'.
Para concluir, afirmou que 'espero que todas as pessoas e empresas que grilaram terras públicas, como aquelas do Pontal do Paranapanema, ou na Amazônia, ou em qualquer outro canto do Brasil, repliquem o nosso gesto, devolvendo ao país o que é do país. Afinal, todos os brasileiros têm direito a um lugar digno para viver, sem precisar de favores governamentais. Além do mais, uma vez feita a justiça no campo, não vamos mais precisar de ocupações de terras'.
O gesto da Cutrale, sem dúvida, é histórico e pegou de surpresa todos aqueles que querem criar uma CPI para investigar o MST. Afinal, ao reconhecer que o primeiro crime cometido foi a grilagem das terras, não há mais porque buscar culpados onde eles não existem." (fonte: Rodrigo Castelo, por e-mail)