Noite - 1
Eugênio Magno
Ventos endiabrados sopram contra a ferida exposta. O sangue corre, escorre, turva a visão e cobre a face. O silêncio e a escuridão. Fragmentos de loucura sobrepõem a razão - em tons sombrios. Miragens fantasiosas de trilhas inacabadas remetem ao nada. Sobre os ombros a chuva fria fura como espinhos. O corpo no barro e o barro no corpo são lamas da mesma tempestade.
(Do livro IN GÊ NUA) IDA DE - versos e prosa, 2005)
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