Câmara dos Deputados
rejeita e arquiva proposta de Bolsonaro
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso, em eleições, plebiscitos e referendos, de autoria da deputada, Bia Kicis, do PSL-DF e defendida pelo presidente, Jair Bolsonaro, não passou na Câmara.
Para ser aprovada, a proposta necessitava de, no mínimo, 308 votos, mas o placar geral foi o seguinte:
- 229 votos à favor;
- 218 votos contra;
- 001 abstenção (de Aécio Neves);
- 064 ausências.
Embora a derrota da proposta esteja sendo comemorada - e com razão -, pela oposição, é preciso colocar as barbas de molho com relação às reservas de força de Bolsonaro. Afinal, o resultado traiu as expectativas de quem acreditava que a derrota seria acachapante.
Teria sido o que se configurou depois como vexatória "tanquesseata" o que intimidou os deputados, ou Bolsonaro ainda tem fôlego para outros embates?
A grande mídia e os jornalistas de direita zombam da esquerda dizendo que todos os anos, nessa data, acontece esse desfile de blindados para entregar o tal convite de Exercício Militar da Marinha ao presidente. Dizem que foi uma mera coincidência. Será?
O que não vi, não li, nem ouvi dos comentaristas políticos foi a pergunta da dita coincidência feita por outro ângulo: Porque o presidente da Câmara, Arthur Lira, teria marcado a votação da PEC, justamente nesse dia em que tradicionalmente ocorre o tal desfile?
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