Lei torna filmes obrigatórios nas escolas
A lei federal (13.006/14) que pretende levar o cinema nacional para as salas de aula, em vigor desde 26 de junho, ainda não é efetiva em Belo Horizonte. As redes de ensino público municipal, estadual e até mesmo a privada, mesmo equipadas tecnologicamente, ainda não planejaram como se adequar à nova legislação. Segundo especialistas, mais do que tapar buracos na grade curricular e facilitar o ensino, os filmes precisam estar integrados aos conteúdos para complementar o aprendizado.
"(...) antes de pensar em inserir os filmes na grade curricular, é preciso qualificar os educadores para compreensão da linguagem cinematográfica. É fundamental que se analise as questões de linguagem e os formatos de produção. E isso só é possível com a formação do educador nessa área.
Além disso, outras questões são importantes para que os filmes não
sejam usados para preencher a programação das aulas e substituir a
explicação do professor.
A Escola não pode ser cinematizada (nem o cinema escolarizado). Senão, deixa de contribuir com uma
formação para usar de instrumentos didáticos que somente facilitam o
aprendizado.”
Estas são algumas reflexões do doutorando em Educação e mestre em artes visuais, pela UFMG, Eugênio Magno, que falou sobre o tema em matéria do Jornal Hoje em dia, de 18.07.14. Para ler o texto de Letícia Alves, clique aqui.
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