(Foto: Brasil/ IG)
São Paulo no escuro
Até hoje tem gente sem energia em São Paulo, em razão do apagão iniciado no último final de semana.
Os moradores de uma das maiores cidades do mundo ficaram sem luz, banho, metrô, internet e otras cositas más, por mais de três dias, após as fortes chuvas que caíram sobre a cidade.
A Enel, empresa privada responsável pelo fornecimento de energia em vários municípios do Estado de São Paulo, apesar de aferir grandes lucros, não tem dado conta de atender a contento as demandas da população que contabiliza muitos prejuízos com o acontecido.
Essa é uma demonstração cabal da falta de visão que representa as privatizações de empresas de interesse público. Isso, num momento em que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, quer privatizar a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e que o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, também anunciou sua intenção de privatizar a Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG) e a Companhia de Saneamento do Estado, COPASA.
Ninguém engole mais o discurso privatista de empresas de energia e de estatais que prestam serviços essenciais à população. As provas estão aí: empresas estatais são vendidas na bacia das almas e as empresas privadas quando as assumem demitem grande contingente de funcionários, aumentam preços, enchem as burras de seus acionistas, prestam péssimos serviços e quando se veem em dificuldades recorrem ao Estado, pedindo socorro.
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