(Foto: Twitter/Stella Moris)
Suprema Corte britânica decide que Julian Assange pode ser extraditado para os EUA
A Suprema Corte britânica anulou na manhã de sexta-feira (10/12) a sentença de janeiro que impedia Julian Assange de ser extraditado para os Estados Unidos.
A decisão de hoje foi tomada após julgamento do recursos apresentados pelos EUA em outubro. O país questionou a validade do laudo médico que fundamentou a decisão da juíza Vanessa Baraister de não extraditá-lo (em janeiro) devido ao risco de suicídio se ele fosse transferido para uma prisão de segurança máxima.
A corte aceitou as garantias oferecidas pelos EUA para evitar o risco de suicídio, fortemente rechaçadas pela defesa, liderada por sua companheira, Stella Moris. Mas o fundador do Wikileaks continuará na cadeia de Belmarsh, onde está há dois anos, pois a defesa ainda pode apelar da decisão em duas instâncias.
O fundador do Wikileaks, que completou 50 anos na cadeia em agosto, é processado pelos Estados Unidos sob alegação de uma conspiração para obter e divulgar informações de defesa nacional após a publicação de centenas de milhares de documentos vazados relacionados às guerras do Afeganistão e do Iraque no site.
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