Sinais de esperança na América Latina
Eugênio Magno
Aos poucos, a América Latina vai recuperando a liberdade e a participação popular avança em alguns países de nosso continente.
Depois de décadas de neoliberalismo e ditadura, o Chile empunha mais uma vez a bandeira da liberdade. O vai e vem entre esquerda e direita com dois mandatos de Michelle Bachelet, de 2006 a 2010 e de 2014 a 2018, entremeados por dois mandatos do candidato da direita, Sebastián Piñera que governou o país de 2010 a 2014 e é o atual presidente, parece apontar para uma nova forma de fazer política. Pelo menos é o que foi demonstrado nas últimas eleições para Delegados Constituintes, onde os candidatos independentes obtiveram uma grande e significativa vitória sobre os partidos tradicionais e, especialmente sobre a direita de Piñera que tem feito um governo desastroso e perdeu o apoio dos próprios eleitores, elegendo apenas 37 dos 155 delegados. Os resultados deixaram a direita chilena longe de um terço dos delegados, que seria o mínimo necessário para que tivesse a possibilidade de vetar artigos constitucionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário