Juntos Nessa
Aroldo Pereira
Poeta e Curador do Salão Nacional de Poesia Psiu Poético
Um livro de poesia é uma geografia ampliada. Uma antologia com a quantidade de autores que se apresentam no livro 01 Quarto de Século do Psiu Poético é um mundo variado, que possibilita diversas e amplas reflexões a respeito da “vidarte”. 01 contato direto, verdadeiro, profundo e intenso com a criação, o subjetivo e a dúvida.
Na década de 80 do século passado, o Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética, com Renilson Durães, Gabriel Cardoso, Aroldo Pereira, numa 1ª fase, depois com Mirna Mendes, Helena Soares, Mauro Lúcio, dando sequencia ao trabalho iniciado, apresentava recitais e teatro-clip-poético em bares, cinemas, asilos, circos, praias, faculdades, praças, metrôs, ônibus e nos espaços mais inusitados e diferentes. Era um jeito de não deixar a poesia só nos livros e estantes. Nós tirávamos a poesia do quadro estático em que os poetas conservadores haviam lhe confinado. A poesia demonstrava alegria, vitalidade e desejo de vida no meio do povo e nas mesas de bares. Com o Grupo Transa Poética, a poesia foi para a rua, caiu na vida.
No Brasil de uma forma ou de outra, a poesia sempre desafiou o coro dos contentes. Na época da coroa, contrapondo o império português, tivemos em Minas Gerais, um levante, uma revolução cultural que contou com as participações dos poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa, lutando e conspirando pela libertação do nosso país. E essa luta não tem fim, cada poeta que ergue sua voz, contamina a tirania com os ventos e cores da liberdade.
Temos médicos, empresários, políticos, caminhoneiros, babalorixás, padres, pastores, professores, estudantes, cientistas, desenhistas eletrônicos, bailarinos, escritores, reitores, jornalistas, músicos, garis, juízes, entre muitos outros profissionais sem nenhuma aptidão ou sensibilidade para a poesia escrita e a poesia humana. O poeta mexicano Otávio Paz disse: “Um homem rico em poesia pode ser mendigo. E os poemas não podem ser economizados para uma poupança: eles têm que ser gastos”.
O Grupo Transa Poética, buscando 01 dialogo permanente com a humanidade, criou e mantém, de forma permanente, um evento que congrega e abre espaço para todos os poetas em movimento. O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético que agora completa 01 quarto de século, em uma comemoração continuada no decorrer de todo ano de 2011. O Psiu Poético não hierarquiza os poetas, apresenta seus versos e inquietações, aproximando seus trabalhos e verves para um conhecimento mútuo.
No início de tudo, a arte, a poesia, a filosofia, foi sendo repassada, transmitida de forma oral e desenhos rupestres, permanecendo entre os povos, dando sentido e encantamento a vida. Hoje um grande número de pessoas tem acesso e recebe informações permanentes e simultâneas de todo o mundo. Estão interligadas, conectadas com a “quase totalidade”, via internete. Mas quem lê poesia? Quem conhece e convive com as tradicionais e novas dicções dos poetas, nesse mundo do vil metal, nesse mercado permanente de futilidades?
Para você que se dar o direito de pensar, refletir ,experimentar diferentes sensações, esse livro é 01 achado, com muitas e variadas dicções,cada uma com sua intensidade e grau de invenção. Experimente, VAI FUNDO.
Na década de 80 do século passado, o Grupo de Literatura e Teatro Transa Poética, com Renilson Durães, Gabriel Cardoso, Aroldo Pereira, numa 1ª fase, depois com Mirna Mendes, Helena Soares, Mauro Lúcio, dando sequencia ao trabalho iniciado, apresentava recitais e teatro-clip-poético em bares, cinemas, asilos, circos, praias, faculdades, praças, metrôs, ônibus e nos espaços mais inusitados e diferentes. Era um jeito de não deixar a poesia só nos livros e estantes. Nós tirávamos a poesia do quadro estático em que os poetas conservadores haviam lhe confinado. A poesia demonstrava alegria, vitalidade e desejo de vida no meio do povo e nas mesas de bares. Com o Grupo Transa Poética, a poesia foi para a rua, caiu na vida.
No Brasil de uma forma ou de outra, a poesia sempre desafiou o coro dos contentes. Na época da coroa, contrapondo o império português, tivemos em Minas Gerais, um levante, uma revolução cultural que contou com as participações dos poetas Tomás Antônio Gonzaga e Cláudio Manoel da Costa, lutando e conspirando pela libertação do nosso país. E essa luta não tem fim, cada poeta que ergue sua voz, contamina a tirania com os ventos e cores da liberdade.
Temos médicos, empresários, políticos, caminhoneiros, babalorixás, padres, pastores, professores, estudantes, cientistas, desenhistas eletrônicos, bailarinos, escritores, reitores, jornalistas, músicos, garis, juízes, entre muitos outros profissionais sem nenhuma aptidão ou sensibilidade para a poesia escrita e a poesia humana. O poeta mexicano Otávio Paz disse: “Um homem rico em poesia pode ser mendigo. E os poemas não podem ser economizados para uma poupança: eles têm que ser gastos”.
O Grupo Transa Poética, buscando 01 dialogo permanente com a humanidade, criou e mantém, de forma permanente, um evento que congrega e abre espaço para todos os poetas em movimento. O Salão Nacional de Poesia Psiu Poético que agora completa 01 quarto de século, em uma comemoração continuada no decorrer de todo ano de 2011. O Psiu Poético não hierarquiza os poetas, apresenta seus versos e inquietações, aproximando seus trabalhos e verves para um conhecimento mútuo.
No início de tudo, a arte, a poesia, a filosofia, foi sendo repassada, transmitida de forma oral e desenhos rupestres, permanecendo entre os povos, dando sentido e encantamento a vida. Hoje um grande número de pessoas tem acesso e recebe informações permanentes e simultâneas de todo o mundo. Estão interligadas, conectadas com a “quase totalidade”, via internete. Mas quem lê poesia? Quem conhece e convive com as tradicionais e novas dicções dos poetas, nesse mundo do vil metal, nesse mercado permanente de futilidades?
Para você que se dar o direito de pensar, refletir ,experimentar diferentes sensações, esse livro é 01 achado, com muitas e variadas dicções,cada uma com sua intensidade e grau de invenção. Experimente, VAI FUNDO.
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