Quino, autor de "Mafalda", desiludido com os rumos deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.
Ai Eugênio, é um horror mas tenho que admitir que é o que estamos vendo e vivendo nos dias de hoje. Claro que ainda não é regra e espero que nunca venha ser, mas é duro demais ver isso e como tem pais que agem assim mesmo... incrível e triste realidade. Espero que ainda dê tempo de mudar. Eu faço minha parte... espero que consiga.
Como o comentário não foi assinado, fiquei sem saber de quem se trata e, normalmente não publico comentários anônimos, mas como imaginei que "mamãe" é você, Fabiana, publiquei-o. Peço @ autor(a) a gentileza de confirmar o nome. De qualquer forma, Valeu! Obrigado.
Essa sequência de "valores" chargeados pelo Quino me lembram um ótimo livro que acabei de ler: Vida para consumo.Autor: Zygmund Bauman. Abraço ao mestre Eugênio.
Vida para consumo – trecho da obra de Zygmunt Bauman
Pode se dizer que o “consumismo” é um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humano rotineiros, permanentes e, por assim dizer, ” neutros quanto ao regime” transformando-os na principal força propulsora e operativa da sociedade, uma força que coordena a reprodução sistêmica, a integração e a estratificação sociais, além da formação de indivíduos humanos,desempenhando ao mesmo tempo um papel nos processos de auto- identificação individual e do grupo, assim como na seleção de execução de políticas de vida individuais. O “consumismo” chega quando o consumo assume o papel-chave que na sociedade dos produtores era exercido pelo trabalho. (...) A vida de consumo não pode ser outra coisa senão uma vida de aprendizado rápido, mas também precisa ser uma vida de esquecimento veloz. Refere-se acima de tudo, a estar em movimento.
Ai Eugênio, é um horror mas tenho que admitir que é o que estamos vendo e vivendo nos dias de hoje. Claro que ainda não é regra e espero que nunca venha ser, mas é duro demais ver isso e como tem pais que agem assim mesmo... incrível e triste realidade. Espero que ainda dê tempo de mudar. Eu faço minha parte... espero que consiga.
ResponderExcluirComo o comentário não foi assinado, fiquei sem saber de quem se trata e, normalmente não publico comentários anônimos, mas como imaginei que "mamãe" é você, Fabiana, publiquei-o.
ResponderExcluirPeço @ autor(a) a gentileza de confirmar o nome. De qualquer forma, Valeu!
Obrigado.
Essa sequência de "valores" chargeados pelo Quino me lembram um ótimo livro que acabei de ler: Vida para consumo.Autor: Zygmund Bauman.
ResponderExcluirAbraço ao mestre Eugênio.
Vida para consumo – trecho da obra de Zygmunt Bauman
ResponderExcluirPode se dizer que o “consumismo” é um tipo de arranjo social resultante da reciclagem de vontades, desejos e anseios humano rotineiros, permanentes e, por assim dizer, ” neutros quanto ao regime” transformando-os na principal força propulsora e operativa da sociedade, uma força que coordena a reprodução sistêmica, a integração e a estratificação sociais, além da formação de indivíduos humanos,desempenhando ao mesmo tempo um papel nos processos de auto- identificação individual e do grupo, assim como na seleção de execução de políticas de vida individuais. O “consumismo” chega quando o consumo assume o papel-chave que na sociedade dos produtores era exercido pelo trabalho.
(...)
A vida de consumo não pode ser outra coisa senão uma vida de aprendizado rápido, mas também precisa ser uma vida de esquecimento veloz. Refere-se acima de tudo, a estar em movimento.
É isso mesmo, meu caro Rodrigo!
ResponderExcluirA rapudara é doce, mas não é mole não...
Abração,