Entre os dias 13 e 19 de outubro Belo Horizonte recebe 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realizada no Cine Humberto Mauro com entrada franca.
Na sessão de abertura está prevista a exibição do longa-metragem “Corumbiara”, vencedor este ano dos prêmios de melhor filme no Festival de Gramado e no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Goiás), além de menção honrosa no É Tudo Verdade. Dirigido por Vicente Carelli, o filme integra o projeto “Vídeo nas Aldeias”, foco do programa Homenagem desta edição e que tem como objetivo apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada com os povos envolvidos.
Considerado projeto precursor na área de produção audiovisual dos índios no Brasil, o “Vídeo nas Aldeias” foi criado em 1987 a partir de um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara, quando estes eram filmados e depois assistiam a suas próprias imagens. Além do longa “Corumbiara” na sessão de abertura da Mostra, outros sete títulos do projeto também estão programados.
Na sessão Contemporâneos o público poderá conferir alguns trabalhos recentes, como “Garapa”, de José Padilha (diretor do sucesso “Tropa de Elite”) e as produções inéditas no Brasil como “Entre A Luz e a Sombra”, de Luciana Burlamaqui e o argentino “Unidade 25”, dirigido por Alejo Hojiman.
Na sessão de abertura está prevista a exibição do longa-metragem “Corumbiara”, vencedor este ano dos prêmios de melhor filme no Festival de Gramado e no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Goiás), além de menção honrosa no É Tudo Verdade. Dirigido por Vicente Carelli, o filme integra o projeto “Vídeo nas Aldeias”, foco do programa Homenagem desta edição e que tem como objetivo apoiar as lutas dos povos indígenas para fortalecer suas identidades e seus patrimônios territoriais e culturais por meio de recursos audiovisuais e de uma produção compartilhada com os povos envolvidos.
Considerado projeto precursor na área de produção audiovisual dos índios no Brasil, o “Vídeo nas Aldeias” foi criado em 1987 a partir de um experimento realizado por Vincent Carelli entre os índios Nambiquara, quando estes eram filmados e depois assistiam a suas próprias imagens. Além do longa “Corumbiara” na sessão de abertura da Mostra, outros sete títulos do projeto também estão programados.
Na sessão Contemporâneos o público poderá conferir alguns trabalhos recentes, como “Garapa”, de José Padilha (diretor do sucesso “Tropa de Elite”) e as produções inéditas no Brasil como “Entre A Luz e a Sombra”, de Luciana Burlamaqui e o argentino “Unidade 25”, dirigido por Alejo Hojiman.
Programa Especial
Entre os destaques da Mostra está o longa-metragem “Histórias de Direitos Humanos”, que integra o Programa Especial com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero, o chinês Jia Zhang Ke, o tailandês Apichatpong Weerasethakul e o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo (“África, Minha África”), além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas.
“O Cavaleiro Negro” de Ulf Hultberg e Åsa Faringer, e a minissérie televisiva “Trago Comigo”, na qual a diretora Tata Amaral mistura ficção e realidade para abordar a ditadura militar no Brasil, também fazem parte do Programa Especial.
Entre os destaques da Mostra está o longa-metragem “Histórias de Direitos Humanos”, que integra o Programa Especial com 22 episódios de três minutos cada, assinados pelo argentino Pablo Trapero, o chinês Jia Zhang Ke, o tailandês Apichatpong Weerasethakul e o realizador de Burkina Faso Idrissa Ouédraogo (“África, Minha África”), além da dupla brasileira Walter Salles e Daniela Thomas.
“O Cavaleiro Negro” de Ulf Hultberg e Åsa Faringer, e a minissérie televisiva “Trago Comigo”, na qual a diretora Tata Amaral mistura ficção e realidade para abordar a ditadura militar no Brasil, também fazem parte do Programa Especial.
Retrospectiva Histórica
Inspirada pelo mote “Iguais na Diferença” (tema de recente campanha pela inclusão das pessoas com deficiência criada para a Secretaria de Comunicação Social e Secretaria Especial dos Direitos Humanos, ambas da Presidência da República), a Retrospectiva Histórica de 2009 reúne produções realizadas de 1949 a 1998, destacando nomes expressivos da cinematografia da região. É o caso do chileno Raúl Ruiz, que realizou “O Realismo Socialista” em 1973, e do peruano Francisco J. Lombardi, autor do sucesso “Não Conte a Ninguém” (1998). Dois longas-metragens brasileiros, que tratam de temas fortes e há muito fora de circulação, são recuperados pela programação: “Crueldade Mortal” (Luiz Paulino dos Santos, 1976), através de uma brilhante atuação de Joffre Soares, aborda questões ligadas ao idoso, tortura e segurança pública, enquanto que “Também Somos Irmãos” (José Carlos Burle, 1949), com elenco liderado por Grande Otelo, é considerado por estudiosos como o filme mais importante sobre a questão racial feito no Brasil.
Inspirada pelo mote “Iguais na Diferença” (tema de recente campanha pela inclusão das pessoas com deficiência criada para a Secretaria de Comunicação Social e Secretaria Especial dos Direitos Humanos, ambas da Presidência da República), a Retrospectiva Histórica de 2009 reúne produções realizadas de 1949 a 1998, destacando nomes expressivos da cinematografia da região. É o caso do chileno Raúl Ruiz, que realizou “O Realismo Socialista” em 1973, e do peruano Francisco J. Lombardi, autor do sucesso “Não Conte a Ninguém” (1998). Dois longas-metragens brasileiros, que tratam de temas fortes e há muito fora de circulação, são recuperados pela programação: “Crueldade Mortal” (Luiz Paulino dos Santos, 1976), através de uma brilhante atuação de Joffre Soares, aborda questões ligadas ao idoso, tortura e segurança pública, enquanto que “Também Somos Irmãos” (José Carlos Burle, 1949), com elenco liderado por Grande Otelo, é considerado por estudiosos como o filme mais importante sobre a questão racial feito no Brasil.
O evento, que acontece entre os dias 13 e 19 de outubro em Belo Horizonte, é dedicado a obras que abordam questões referentes aos direitos humanos, produzidas recentemente nos países sul-americanos. No total, estão representados dez países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Perú, Uruguai e Venezuela.
Além de Belo Horizonte, outras 15 cidades recebem Mostra: São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Teresina, Manaus, Fortaleza, Rio Branco, Belém, Maceió, Brasília, Recife, Curitiba, Goiânia e Salvador. Em todas as capitais acontecem sessões com audiodescrição e closed caption.
A 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira, patrocínio da Petrobras e conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil e da Sociedade Amigos da Cinemateca. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho e em Belo Horizonte a mostra é organizada por Alexandre Pimenta. Maiores informações podem ser obtidas no website da mostra: http://www.cinedireitoshumanos.org.br/ .
Além de Belo Horizonte, outras 15 cidades recebem Mostra: São Paulo, Rio de Janeiro, Natal, Porto Alegre, Teresina, Manaus, Fortaleza, Rio Branco, Belém, Maceió, Brasília, Recife, Curitiba, Goiânia e Salvador. Em todas as capitais acontecem sessões com audiodescrição e closed caption.
A 4ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul é uma realização da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com produção da Cinemateca Brasileira, patrocínio da Petrobras e conta com apoio do Ministério das Relações Exteriores, da TV Brasil e da Sociedade Amigos da Cinemateca. As obras mais votadas pelo público são contempladas com o Prêmio Aquisição TV Brasil nas categorias longa, média e curta-metragem. A programação tem curadoria do cineasta e curador Francisco Cesar Filho e em Belo Horizonte a mostra é organizada por Alexandre Pimenta. Maiores informações podem ser obtidas no website da mostra: http://www.cinedireitoshumanos.org.br/ .
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