sábado, 25 de janeiro de 2020

CIENTISTAS BRITÂNICOS RECRIAM VOZ DE SACERDOTE EGÍPCIO


Uma múmia ‘volta a falar’ 3.000 anos depois da sua morte

(Foto: UL)

Na noite de 14 de março de 1941, a Luftwaffe nazista sobrevoou a cidade britânica de Leeds, deixando uma chuva de bombas incendiárias e explosivas. Uma delas caiu no museu arqueológico da cidade, destruindo duas das três múmias expostas. A única sobrevivente foi a múmia de Nesiamon, um sacerdote egípcio que viveu há 3.000 anos no templo de Karnak, perto da atual Luxor, durante o reinado do faraó Ramsés XI. Nesiamon dedicou sua vida a recitar orações e a cantar ao deus Amon. Em seu livro A Maldição das Tumbas dos Faraós, o egiptólogo Paul Harrison conta que alguns visitantes do Museu de Leeds tiveram visões de matanças, incêndios e criaturas de além-túmulo na frente do sarcófago do sacerdote.
Hoje, três milênios depois de sua morte, Nesiamon voltou a falar. Uma equipe de cientistas levou sua múmia para o Hospital Geral de Leeds, colocou-a em um scanner de raios X, estudou seu trato vocal e o reconstruiu com uma impressora 3D. O resultado é um som breve, similar à vogal “e”, que segundo os pesquisadores seria a voz de Nesiamon que retumbava no templo de Karnak.
“Estamos vendo se poderíamos criar algumas palavras ou um canto de Nesiamon mediante uma simulação por computador”, antecipa o engenheiro eletrônico David Howard, líder do projeto junto ao arqueólogo John Schofield. Howard é o inventor de um surpreendente “órgão de tratos vocais”, um instrumento musical que toca vogais mediante um teclado conectado a laringes eletrônicas e a simulações impressas em 3D a partir de tomografias de pessoas reais. Em 2016, em um salão vitoriano de sua universidade, o engenheiro empregou seu peculiar órgão para interpretar com uma soprano O Mio Babbino Caro, ária de uma ópera de Puccini.
Para ler, na íntegra, a matéria de Manuel Ansede e Mariano Zafra para o El País, clique aqui.


segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

AMANHÃ TEM "CINEMA FALADO" NO MIS CINE SANTA TEREZA


Ironia de "A marvada carne" atualiza Mazzaropi ao contar uma fábula caipira




"A Marvada Carne", filme de 1985 de André Klotzel, com Fernanda Torres, Adilson Barros, Regina Casé, Dionísio Azevedo e Geny Prado, é o programa do Cinema Falado da próxima terça-feira, 21 de janeiro de
2020, às 19h, na Sala Geraldo Veloso do MIS Cine Santa Tereza (praça Duque de Caxias, bairro Santa Tereza).
Oportunidade para um encontro com críticos e cineastas para ver esse filme e conversar sobre cinema, poesia, política e outros assuntos da cultura brasileira. O filme será apresentado pelo crítico e cineasta Paulo Augusto Gomes.
O Cinema Falado é uma iniciativa do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) e do Instituto Humberto Mauro, em memória do crítico e cineasta Geraldo Veloso. Neste ano, o projeto está sendo
realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte. A sessão é gratuita.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

O INTERESSE MUNDIAL PELA ANTÁRTIDA

(Foto: Alan Arrais / NBR / Agência Brasil)


Por que o Brasil e o mundo querem um pedaço da Antártida?

Oito anos após um incêndio que destruiu grande parte da Estação Comandante Ferraz e deixou dois mortos, o Brasil deve inaugurar nesta quarta-feira (15) sua nova base para pesquisas científicas na Antártida.
A custo de US$ 99,6 milhões (cerca de R$ 415 milhões), o complexo é maior e mais moderno do que o anterior. Tem 4.500 metros quadrados de área construída, 17 laboratórios e capacidade para até 65 pessoas.
A reinauguração deveria acontecer em 2016, mas, depois de seguidos atrasos no cronograma, as obras só começaram há três anos.
A base, no entanto, só estará funcionando plenamente dentro de três meses, quando terminará a fase de testes.
Segundo o governo, o objetivo é realizar pesquisas em áreas como oceanografia, biologia, glaciologia e meteorologia.
Mas por que o Brasil, assim como outros países do mundo, querem um pedaço da Antártida?
Fatores geopolíticos, econômicos, ambientais e científicos explicam tamanho interesse pelo continente gelado.
A Antártida é o continente mais inóspito do planeta e possui mais de 90% do seu território coberto de gelo. Com 13 milhões de quilômetros quadrados, é maior do que a Oceania e do que a Europa. A título de comparação, caberia um Brasil e meio dentro do Antártida. O gelo armazenado na região totaliza 25 milhões de quilômetros cúbicos ou 70% da água potável do planeta. São mais de 170 tipos de minerais e grandes lençóis de gás natural.
(Fonte: BBC News Brasil)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ECONOMIA REAL E ECONOMIA DOS GABINETES


IPCA sobe 1,15% em dezembro e fecha 2019 com alta de 4,31%, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,15 por cento em dezembro, após alta de 0,51 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
No acumulado de 12 meses até dezembro, o IPCA teve alta de 4,31 por cento, contra alta 3,27 por cento do mês anterior, terminando o ano acima do centro da meta do governo de 4,25 por cento, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. .
Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 1,08 por cento em dezembro, acumulando em 12 meses alta de 4,23 por cento.
Isso é o que está sendo divulgado oficialmente, mas a realidade é que, enquanto o salário mínimo foi reajustado em 4,1% a Agência Nacional de Saúde permitiu que os Planos de Saúde fossem reajustados em 12%, o triplo da inflação anunciada e do reajuste recebido pelo salário mínimo.
O desejo de consumo e as motivações para a compra no período natalino, embora as vendas tenham sido bem menor do que a grande mídia anunciou, fez com que a retração do consumo ficasse mascarada. O descompasso entre a economia real e a economia dos gabinetes e ministérios certamente fará com que o número de endividados aumente ainda mais nesses três primeiro meses do ano.

(Fonte: Reuters)

domingo, 5 de janeiro de 2020

AVALIAÇÃO DO GOVERNO BOLSONARO


Bolsonaro teve avanço na economia, mas abandonou meio ambiente e combate à corrupção, diz Economist

(Foto: Presidência da República)

Em artigo publicado na última quinta-feira (02/01) em sua edição impressa, a revista britânica The Economist diz que, embora considere ter havido avanços na economia brasileira neste ano, o governo Jair Bolsonaro vem ameaçando as instituições democráticas e promovendo retrocessos na área ambiental e no combate à corrupção.
A revista diz que Bolsonaro foi eleito "porque eleitores estavam traumatizados com a pior recessão da história do país, entre 2014 e 1016, pela criminalidade e pelas revelações de corrupção nos mais altos níveis da política e do empresariado".
Segundo a revista, os eleitores esperavam que Bolsonaro trouxesse prosperidade, paz e probidade ao Brasil, mas, depois de um ano de governo, eles só conseguiram "parte do que queriam".


A revista diz que o número de homicídios no país diminuiu, mas afirma que isso ocorreu em grande medida porque os conflitos entre fações criminosas esfriaram, e que Bolsonaro abandonou o combate aos crimes de colarinho branco.
"Em vez de fortalecer as instituições democráticas do Brasil, ele (Bolsonaro) as está testando. No que diz respeito a corrupção e meio ambiente, o Brasil ou travou ou está andando para trás", afirma a Economist.

(Fonte: BBC News / Brasil)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

QUE VENHA 2020!!!




Apesar de todos os pesares e de um desastrado e destrutivo 2019... 



Viver vale a pena quando você não se apequena. 



Desejo a todas e todos um sábio, sóbrio, 
harmonioso, saudável e 

Feliz Ano Novo!!! 

Eugênio Magno