quarta-feira, 27 de setembro de 2017

SATISFAZER OS CONSUMIDORES É O PESADELO DO MERCADO


A Felicidade segundo Bauman

Em uma de suas últimas entrevistas, o filósofo Zygmunt Bauman, morto em janeiro deste ano aos 91 anos de idade, falou com Valeria Aranaldi, do jornal italiano Il Messaggero, sobre o tema felicidade. Para ler, na íntegra, a entrevista, clique aqui.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

ÁGUA, TERRA, FOGO E AR...


Orlando Senna volta à direção com o ensaio-documental 
"A idade da água"

O cineasta Orlando Senna, codiretor e roteirista do clássico do cinema brasileiro “Iracema, uma Transa Amazônica” (1974), retorna à direção com o longa-metragem documental “A Idade da Água” – uma referencia à “Idade da Terra”, de Glauber Rocha –, produzido pela HL Filmes, de Hermes Leal. O filme trata da cobiça internacional pela Amazônia, por tentativas de ocupação de outros países ou para torná-la independente do Brasil. Um alerta global sobre a escassez de água doce no planeta e as raízes de uma possível “guerra da água”.
A linguagem do filme contará com depoimentos de populações ribeirinhas da Amazônia, lideranças indígenas e representantes de países latino-americanos que compõem a Amazônia, com filmagens no Pará, Amazonas e Tocantins, que serão intercalados por reconstituições de alguns fatos históricos. Um documentário que se mistura a uma linguagem de constituição teatral para fazer sentido às consequências da destruição ou perda da Amazônia sobre a vida na terra.
As filmagens se iniciam em outubro próximo, em São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e em Belém, no Pará.
“A Idade da Água” teve investimento do Fundo Setorial do Audiovisual, através do PRODAV 01/2013, para o canal CINEBRASiLTV, e tem estreia prevista no canal para o 2º semestre de 2018.
Em parceria com Hermes Leal e a HL Filmes, Orlando Senna dirigirá ainda, em 2018, o longa documental “Sol da Bahia”, sobre a independência da Bahia, e a ficção “A Curva do Vento”, protagonizada por Antônio Pitanga.

(Fonte: Revista de Cinema)

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

QUE REFORMA POLÍTICA QUE NADA...


Após meses de debates, reforma política deve se limitar a fim da coligação partidária


Kátia Guimarães

(Fonte: José Cruz/ABr)
Em discussão na Câmara dos Deputados desde o primeiro semestre deste ano, a reforma política pode se resumir à aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 282/16, que acaba com as coligações de partidos nas eleições proporcionais (para senadores, deputados e vereadores) e cria a chamada cláusula de desempenho, mecanismo que pretende conter a proliferação de legendas.
Isso porque os deputados da base governista não têm consenso sobre outras medidas, como a criação de um fundo de financiamento público por meio de emenda constitucional ou a mudança no sistema eleitoral para o chamado distritão ou distrital misto. 
Se a emenda passar, as coligações só serão permitidas para os cargos majoritários (governador, prefeito, senador e presidente da República) e a regra já valeria a partir das eleições de 2018. A medida é bem vista pelos partidos de esquerda na Câmara. A resistência, no entanto, ocorre em relação à cláusula de desempenho que irá limitar o acesso dos partidos a recursos do fundo partidário e ao tempo de propaganda eleitoral e partidária no rádio e na TV àqueles que obtenham um número mínimo de votos para candidatos à Câmara dos Deputados ou que elejam um número mínimo de deputados federais.
Para o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), o fim das coligações proporcionais, associada à criação da federação de partidos – que prevê uma aliança até o fim do mandato entre as legendas com identidades ideológicas – é um avanço. “Com o fim das coligações o quadro político vai decantar bastante. Mas a cláusula é para exterminar pequenos partidos que ficam sem o direito de crescer mesmo de conteúdo ideológico. Se alguma coisa que pode ser modificar na legislação será isso”, afirmou.
Assim como o PSOL, o PCdoB concordou em votar a cláusula de desempenho por "pura redução de danos", como explicou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).
“Existem vários estudos de cientistas políticos que dizem o seguinte: o grande problema da crise política não está nos pequenos partidos, está nos grandes. Enquanto a cláusula recai exatamente sobre os médios e os pequenos, até porque quem cria legenda de aluguel são os grandes, não são os ideológicos e que têm base de militantes, quando ela extirpa isso, são exatamente os partidos que tentam fazer as igualdades”, afirma Jandira.
A cláusula de desempenho contará com uma transição até 2030 em relação ao índice mínimo de votos obtido nas eleições para a Câmara dos Deputados ou de deputados federais eleitos. Esse índice será exigido para acesso ao Fundo Partidário e ao horário gratuito de rádio e televisão.
O texto principal da PEC 282 já foi aprovado pelo plenário no começo de setembro, mas os deputados precisam analisar os destaques. Uma nova tentativa de votação deverá acontecer nesta quarta-feira (20/09).
(Fonte: Site Brasil de Fato)

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO


O irmão de Erpídio

 Eugênio Magno


– Cadê o homem das pedras?
– Ele é meio abilolado. O povo anda caçoando dele, por conta das coisas que ele fala.
– Eu não acho que ele é doido não.
– O juízo dele é fraco mesmo. Eu sou mais novo que ele e desde quando eu me entendo por gente que escuto o pessoal dizer que ele não bate muito bem da cabeça.
– Tem muito tempo que eu não encontro com ele.
– Ah, ele levanta cedo, monta na égua e sai por aí. Vai p’a manga do Rodrigo. Tem dia que ele sai de bicicleta e vai fazer algum biscate. Outra hora some por essas grotas aí, que ninguém acha ele.
– Será que ele está por aí hoje? Vamos lá na casa dele ver se ele está por lá?
– Ele hoje saiu foi cedo. Quando eu estava indo p’a roça, de manhãzinha, eu cruzei com ele, montado na égua. O sol não tinha nem saído ainda e ele lá ia campear.
– Fala com ele que eu quero conversar com ele.
– O senhor não deve se iludir com as histórias dele não.
– Eu gosto muito dele.
– Ele não regula bem, não. E aquelas pedras não valem nada. É tudo cascalho.

– Mas a prosa é boa. Avisa a ele que domingo eu venho cá pra nós prosear.

(Inédito, 2011)

A DEGOLA DE TEMER PODE ESTAR PRÓXIMA


Geddel: “Não aguento uma semana preso”


Entusiastas da denúncia contra Temer lembram que, apesar da forte resistência do Congresso a Janot, há um fator que deixa o presidente fortemente exposto: o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso. Encarcerado na última sexta (8), Geddel afirmou a aliados, há alguns meses, que o presidente deveria se preocupar menos com sua imagem e mais “com a própria pele”. Segundo o relato, ele concluiu dizendo: “Não aguento uma semana preso”.
(Fonte: Site DCM)

domingo, 10 de setembro de 2017

QUE FLAGRA...


Janot e advogado de executivos da J&F fazem reunião 'escondida' em bar


Uma cena constrangedora para o procurador geral da República Rodrigo Janot foi flagrada, na madrugada deste domingo (10), em Brasília. Janot foi visto se encontrando com o advogado Pierpaolo Bottini, que representa os executivos da J&F Joesley Batista e Ricardo Saud, em um bar da capital federal. O flagra foi feito pelo site "O Antagonista".
De acordo com o site, Janot e o advogado conversaram por cerca de 20 minutos. Eles ficaram em uma mesa de canto no bar, ao lado de uma pilha de caixas de cerveja. O procurador geral estava de óculos escuros e não tirou o acessório durante todo o tempo de conversa. 
Em conversa com a publicação, Bottini disse que o encontro foi casual. "Na minha última ida a Brasília, este fim de semana, cruzei casualmente com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, num local público e frequentado da capital. Por uma questão de gentileza, nos cumprimentamos e trocamos algumas palavras, de forma cordial. Não tratamos de qualquer questão outra ou afeita a temas jurídicos. Foi uma demonstração de que as diferenças no campo judicial não devem extrapolar para a ausência de cordialidade no plano das relações pessoais", afirmou. 
Janot ainda não se pronunciou sobre o encontro.
(Fonte: Jornal O Tempo) 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

TODOS OS PODERES DA REPÚBLICA IMPLICADOS E COMPLICADOS



Áudio cita 4 ministros do STF

O áudio de quatro horas, gravado e entregue aparentemente por engano por delatores da JBS à Procuradoria Geral da República (PGR), faz menções, de forma comprometedora, a quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação é da revista “Veja”, que não apontou quais seriam os membros da Corte máxima do Judiciário brasileiro citados na conversa.
De acordo com o site da revista, uma dessas menções é considerada “gravíssima” pelos procuradores que atuam na força-tarefa da Lava Jato na PGR. As demais, afirma a reportagem, seriam suficientes para causar alguns embaraços aos envolvidos. Para continuar a ler, clique aqui.
(Fonte: Jornal O Tempo)

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

REFORMA POLÍTICA OU REFORMA DOS POLÍTICOS (???)


Procuradores da Lava Jato atacam a “reforma política”, mas não propõem saída popular



“O Brasil precisa de uma reforma política”. Esse jargão foi repetido inúmeras vezes desde o início da abertura política, em 1974. Nas jornadas de junho de 2013, a urgência de mudanças no sistema eleitoral tornou-se uma bandeira de vários setores, pró e contra o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT).
O aparente consenso veio abaixo quando os parlamentares brasileiros passaram a debater em que aspectos o sistema político precisaria ser reformado. Aprovada em 15 de agosto de 2017 em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional 77/03, “conhecida como PEC da Reforma Política”, não colou.
A proposta, de autoria do deputado Marcelo Castro (PMDB), desagradou os dois polos que se formaram após a queda de Dilma. De um lado, os entusiastas da operação Lava Jato, que defendem certa ideia de moralidade como caminho para a transformação política – independentemente dos riscos e dos prejuízos que isso possa acarretar. Do outro, movimentos sociais que defendem a soberania popular, são contrários ao golpe de 2016 e às reformas trabalhista e previdenciária estimuladas pelo governo Temer (PMDB).
Mais uma vez, a sensação de consenso é enganosa. Cada um dos lados defende os seus interesses e critica a reforma política a partir de pontos de vista diferentes.
Para continuar lendo a matéria de Daniel Giovanaz, para o Brasil de Fato, clique aqui.