domingo, 29 de janeiro de 2012

A FALTA DE RESPEITO E CONSIDERAÇÃO GRASSA EM TODO O MUNDO


Poesia experimental portuguesa


A Fundação de Serralves apresenta de novo parte da sua colecção de Poesia Experimental Portuguesa, desta vez no Salão Medieval da Reitoria de Universidade do Minho, em Braga.
Inaugurada no dia 16, vai estar patente ao público até ao dia 15 de Fevereiro, terá visitas guiadas e, no dia 6 de Fevereiro, uma mesa redonda com os professores Carlos Mendes de Sousa e Eunice Ribeiro, autores do livro “Antologia da Poesia Experimental Portuguesa (Anos 60 – Anos 80), editada em 2004 pela Angelus Novus, de Coimbra.
À falta de mais informação (nem sequer um convite aos autores para estarem presentes na inauguração, como já vem sendo hábito, nem que fosse para os informar da exposição…), vou reproduzir a sinopse que vem publicada na imprensa digital:


“A partir de meados da década de 60, um grupo de artistas e poetas portugueses configuram a partir da Poesia Visual um momento de rutura que redefine os conceitos de texto e de objeto artístico, fazendo coincidir um discurso poético com um discurso político e com a elaboração conceptual do espaço e dos objetos como transformadores da perceção e da sociabilidade. A presente exposição recupera e apresenta obras paradigmáticas desta intervenção experimental, realizada entre a década de 60 e a década de 80. Entre outros autores são apresentadas obras de: Ana Hatherly, António Aragão, António Barros, Ernesto Melo e Castro, Fernando Aguiar, Salette Tavares e Silvestre Pestana.”


Fernando Aguiar, "Projecto de Salvação do Mundo", 1983


(Fonte: Blog O Contrário do Tempo)

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

IGREJA NEVADA NA SUÍÇA


A neve caiu abundantemente sobre a pequena aldeia de Jenisberg, próximo de Davos, na Suíça. A igreja da aldeia ficou totalmente inacessível durante várias dias. Somente alguns esquiadores se aproximaram antes da passagem do caça-neve.

(Foto: Arno Balzarini / AP / SIPA)

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NOVOS CÉUS E NOVAS TERRAS PARA O HOMEM




D. H. Lawrence: uma floresta sombria


"D. H. Lawrence marcou uma assinalada função cultural, propondo-se de todas as maneiras alargar e ampliar os limites do humano. Toda sua gestão de escritor, toda sua paixão no decurso da experiência da vida se coligiu nessa tarefa de descobrir "novos céus e novas terras" para o homem. O que implica, sem mais, acreditar que a representação antropológica que, como investidura social, somos compelidos a executar, traduz unicamente uma singular mutilação de nossas possibilidades de ser." O filósofo brasileiro Vicente Ferreira da Silva (1916-1963) reflete sobre a essência filosófica da obra do romancista inglês D. H. Lawrence (1885-1930). Para conferir o ensaio, clique aqui.

CLÁSSICOS DO CINEMA NO CINECLUBE DE MATEUS LEME

"EU SOU CUBA', A SUPERPRODUÇÃO SOVIÉTICO-CUBANA QUE FICOU ESQUECIDA DURANTE 30 ANOS.


Em 1964, em plena Guerra Fria, cubanos e soviéticos celebraram com um filme a sua recente aliança contra o imperialismo norte-americano. Para realizá-lo, foi montada uma equipe internacional, tendo à frente um consagrado cineasta da União Soviética, Mikhail Kalatozov, que acabava de ganhar a Palma de Ouro em Cannes com "Quando Voam as Cegonhas", de 1957. Com uma estética rebuscadíssima, o filme entrelaçava quatro histórias típicas do subdesenvolvimento latino-americano, passadas antes da revolução. Cuba era mostrada como um quintal dos Estados Unidos, com exploração do jogo, do turismo sexual e dos camponeses. No meio disso, as primeiras reações dos estudantes contra o governo Batista. Com suas imagens fantásticas, produzidas com o uso da lente grande angular e planos-sequência de tirar o fôlego, "Eu Sou Cuba" (Soy Cuba/ Ya Cuba) provocou, no seu lançamento, uma aversão, tanto da parte dos soviéticos como dos cubanos. Acusado de estetizante, suas imagens pareciam desajustadas da temática terceiromundista. O filme ficou esquecido durante 30 anos, até que em um festival em Nova York, em 1995, os cineastas norte-americanos Martin Scorcese e Francis Ford Coppola o redescobriram. Seu relançamento motivou um cineasta brasileiro, Vicente Ferraz, que nos anos 1980 foi estudante de cinema no ICAIC cubano e viu o filme, a realizar um documentário, "Soy Cuba: o Mamute Siberiano", de 2004. O curta é "Ovos de Dinossauro na Sala de Estar", de Rafael Urban, um dos favoritos do público do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo. Os filmes serão apresentados em DVD, com projeção digital em tela de 75 polegadas.
Este é um projeto do Instituto Humberto Mauro, pilotado pelo cineasta e jornalista Victor de Almeida. O filme será exibido neste sábado, dia 21 de janeiro, a partir das 17 horas, na Casa de Cultura Acássia Afonso Almeida que fica na rua Meyer, 105, Bairro Vila Suzana (Reta), em Mateus Leme, MG. Maiores informações pelo telefone (31)3535-1721.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA CHEGA À INTERNET


Missa ao vivo na Internet


Antes, o Facebook, e agora a celebração eucarística ao vivo na Web TV. Objetivo: ir ao encontro, "contatar" e manter "conectados" o máximo possível de fiéis, particularmente aqueles que estão doentes ou impedidos por várias razões, descontínuos na participação, distantes ou mesmo simplesmente preguiçosos. A Igreja Católica de Busto Arsizio, na Itália, está cada vez mais na vanguarda da utilização das tecnologias e das redes sociais para dialogar com os fiéis.
Para ler a reportagem de Domenico Agasso Jr., publicada no sítio Vatican Insider, de 13de janeiro de 2012, com tradução de Moisés Sbardelotto é só clicar aqui.
(Fonte: Site do IHU - Instituto Humanitas Unisinos)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

DUAS VIDAS EM VERSO


Divagação


Eugênio Magno

Viagem...
morada de sonhos
encantos descobertos
reluzente clarão
paixão ardente
calmaria e mansidão
verso e reverso da utopia
de duas vidas
em um livro
ou numa canção
(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)

domingo, 8 de janeiro de 2012

OS EQUÍVOCOS DE BELO MONTE


Mega desapropriação em Belo Monte revolta entidade

Agência Nacional de Energia Elétrica desapropria em três cidades do Pará área equivalente à metade do Distrito Federal. Para Movimento Xingu Vivo, que reúne 250 entidades de dentro e fora do Brasil contrárias à hidrelétrica, área é bem maior que plano original e afetará até 10 mil pessoas a mais. É a última desapropriação necessária à execução das obras, iniciadas em junho. Para ler a matéria na íntegra clique aqui.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

PASOLINI EM MATEUS LEME


Quando a crise moral se abate sobre os marxistas,

só lhes resta "matar" o Marxismo


Voltando a suas atividades em 2012, a Casa de Cultura vai exibir um dos primeiros longa-metragens de Pier Paolo Pasolini, "Gaviões e Passarinhos" (Uccellacii e Uccellini), de 1966, com Totó, então o maior dos atores cômicos italianos, e Ninetto Davolli, um dos atores preferidos do diretor.
O filme é uma fábula alegórica em que se debatem as ideias de Marx e são Francisco por meio de dois proletários aburguesados, pai e filho, que empreendem uma viagem através da realidade social italiana.
No caminho, eles são acompanhados por um corvo marxista e falastrão que vai comentando seus comportamentos, ora quando se comportam como gavião, cobrando um aluguel de gente mais pobre que eles, ora como passarinho, quando são humilhados por um rico proprietário.
O filme faz parte da primeira fase de Pasolini, anterior às grandes produções como "Teorema", "Medeia" e a Trilogia da Vida, e nele o escritor e diretor parece querer discutir o que restou do marxismo quando seus seguidores entram em crise moral -- tema muito apropriado para o Brasil de hoje.
"Gaviões e Passarinhos" diz que precisamos nos engajar não só no discurso, mas também no viver.
O filme, em p&b, será exibido em DVD restaurado, com projeção digital em tela de 75 polegadas. A sala tem 30 lugares.
O curta será surpresa.
A sessão será no próximo sábado, dia 7, às 17 horas na Casa de Cultura Cássia Afonso de Almeida que fica na rua Meyer, 105, Bairrro Vila Suzana (Reta), em Mateus Leme, MG.
Maiores informações pelo telefone 31)3535.1721.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O SILÊNCIO COMO VIA SECRETA PARA A FONTE DA VIDA, DA CRIAÇÃO



Poesia e mística: o silêncio como origem e destino. Entrevista especial com Mariana Ianelli



“O tempo interior, de silêncio, paciência e meditação, tem sido cada vez mais preterido pelo imediatismo, que é a noção de um tempo dessacralizado. A mística e a poesia, contra essa engrenagem perversa, nos fazem lembrar de um amadurecimento lento das coisas, de um vazio para ser preenchido pelo que não é vontade nossa, e do quanto pode o nosso olhar quando atenta para uma leitura da realidade em níveis que transcendem o visível e o material. Porque, antes de tudo, o que a poesia e a mística despertam é a nossa faculdade de atenção”.
O convite a essa “profunda disposição para o silêncio” nos é feito pela poeta paulista Mariana Ianelli, em entrevista por e-mail à IHU On-Line. Esse silêncio, derivado de “um estado concentrado de atenção” ao qual somos levados pela poesia e também pela mística, torna-se, assim, “uma abertura, como que uma chave de acesso, para essa via secreta do Mistério, que de outro modo não seria percebida”.
“O que acontece dentro desse espaço de atenção – afirma Mariana –, na abertura dessa passagem para o que se pode chamar de inefável, é o instante de uma configuração, quando uma verdade se dá a ver em uma figura”. A partir daí, “pensar em uma mística do feminino é também pensar nos mistérios do amor”. Para ler a entrevista na íntegra clique aqui.