quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

BENEFÍCIOS TRABALHISTAS


Governo discutirá mudanças 
em benefícios trabalhistas com base aliada

O ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Pepe Vargas, vai conversar, na próxima semana, com parlamentares que apoiam o governo sobre as medidas propostas pelo Executivo para alterar o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários. As medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que modificam regras da concessão dos seguros-desemprego e defeso, da pensão por morte, do auxílio-doença e do abono salarial, enfrentam críticas dos partidos de oposição, de centrais sindicais e da própria base governista no Congresso Nacional. 
 Ao lado de outros ministros, Vargas se reunirá com líderes da base política no Senado e na Câmara dos Deputados, com o objetivo de traçar estratégias para a apreciação das matérias. Na terça-feira (24), ele receberá, em café da manhã, líderes dos partidos de apoio ao governo no Senado, e almoçará com os líderes partidários na Câmara. Na quarta-feira (25) de manhã, o ministro se reunirá, com senadores que compõem o bloco de apoio (PT, PCdoB e PDT).
(Fonte: Agência Brasil)

domingo, 22 de fevereiro de 2015

O PROGRESSO E A DESGRAÇA: DOIS LADOS DE UMA MESMA MOEDA


O pescador sem rio e sem letras
 
"Belo Monte se recorta na paisagem como um monumento – ao quê, a História ainda vai dizer –, o pescador exilado do rio é só um homem que vai virando deserto à margem de si mesmo. A pergunta é: para o Brasil de hoje, qual é o tamanho de uma vida humana?", escreve Eliane Brum, escritora, repórter e documentarista, em artigo publicado pelo jornal El País e reproduzido no site do IHU - Instituto Humanitas Unisinos. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.


domingo, 15 de fevereiro de 2015

PELO RETROVISOR



Horizonte
Eugênio Magno
Nos movimentos de nascente e poente

o sol rasgou o meu peito

E a noite dos meus cantos

dos teus encantos

ouviram soluços e lamentos


Busco a relva tardia

a inocência querida

e a brisa dormida


As rotas vestes de um dia

 A simplicidade perdida


Sem morte

A vida.
(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - Versos e prosa, 2005)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

NÃO SEJAMOS INGÊNUOS


Defender a Petrobrás é defender o Brasil

O capital internacional é predatório e, aliado aos entreguistas e especuladores brasileiros sem escrúpulos quer, a todo custo, se apossar e controlar as matrizes energéticas do planeta. Como no oriente, o buraco é mais embaixo, estão apelando para o pacífico e corruptível povo brasileiro. Existe uma grande orquestração para desqualificar a administração pública da Petrobrás e privatizá-la, através de um golpe que está seduzindo a opinião pública no sentido de legitimar a entrega irresponsável de mais uma de nossas fontes de riquezas ao canibalismo especulativo neoliberal.
Mas, os movimentos sociais organizados estão se mobilizando e, já fazem circular um abaixo assinado, cujo teor segue abaixo:

"Há quase um ano o País acompanha uma operação policial contra evasão de divisas que detectou evidências de outros crimes, pelos quais são investigadas pessoas que participaram da gestão da Petrobrás e de empresas fornecedoras. A ação institucional contra a corrupção tem firme apoio da sociedade, na expectativa de esclarecimento cabal dos fatos e rigorosa punição dos culpados.
É urgente denunciar, no entanto, que esta ação tem servido a uma campanha visando à desmoralização da Petrobrás, com reflexos diretos sobre o setor de Óleo e Gás, responsável por investimentos e geração de empregos em todo o País; campanha que já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados.
A Petrobrás tem sido alvo de um bombardeio de notícias sem adequada verificação, muitas vezes falsas, com impacto sobre seus negócios, sua credibilidade e sua cotação em bolsa. É um ataque sistemático que, ao invés de esclarecer, lança indiscriminadamente a suspeita sobre a empresa, seus contratos e seus 86 mil trabalhadores dedicados e honestos.
Assistimos à repetição do pré-julgamento midiático que dispensa a prova, suprime o contraditório, tortura a jurisprudência e busca constranger os tribunais. Esse método essencialmente antidemocrático ameaça, hoje, a Petrobrás e suas fornecedoras, penalizadas na prática, enquanto empresas produtivas, por desvios atribuídos a pessoas físicas.
Ao mesmo tempo, o devido processo legal vem dando lugar ao tráfico seletivo de denúncias, ofensivo à consciência jurídica brasileira, num ambiente de obscuridade processual que propicia a coação e até o comércio de testemunhos com recompensa financeira. Na aparente busca por eficácia, empregam-se métodos que podem – isto, sim – levar à nulidade processual e ao triunfo da impunidade.
E tudo isso ocorre em meio a tremendas oscilações no mercado global de energia, num contexto geopolítico que afeta as economias emergentes, o Brasil, o Pré-Sal e a nossa Petrobrás.
Não vamos abrir mão de esclarecer todas as denúncias, de exigir o julgamento e a punição dos responsáveis; mas não temos o direito de ser ingênuos nessa hora: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobrás, ávidos por se apossar da empresa, de seu mercado, suas encomendas e das imensas jazidas de petróleo e gás do Brasil.
Historicamente, tais interesses encontram porta-vozes influentes na mídia e nas instituições. A Petrobrás já nasceu sob o ataque de “inimigos externos e predadores internos”, como destacou a presidenta Dilma Rousseff. Contra a criação da empresa, em 1953, chegaram a afirmar que não havia petróleo no Brasil. São os mesmos que sabotaram a Petrobrás para tentar privatizá-la, no governo do PSDB, e que combateram a legislação do Pré-Sal.
 
Os objetivos desses setores são bem claros:
 
- Imobilizar a Petrobrás e depreciar a empresa para facilitar sua captura por interesses privados, nacionais e estrangeiros;
 
- Fragilizar o setor brasileiro de Óleo e Gás e a política de conteúdo local; favorecendo fornecedores estrangeiros;
 
- Revogar a nova Lei do Petróleo, o sistema de partilha e a soberania brasileira sobre as imensas jazidas do Pré-Sal.
 
Para alcançar seu intento, os predadores apresentam a Petrobrás como uma empresa arruinada, o que está longe da verdade, e escondem do público os êxitos operacionais. Por isso é essencial divulgar o que de fato aconteceu na Petrobrás em  2014:
 
- A produção de petróleo e gás alcançou a marca histórica de 2,670 milhões de barris equivalentes/dia (no Brasil e exterior);
 
- O Pré-Sal produziu em média 666 mil barris de petróleo/dia;
 
- A produção de gás natural alcançou 84,5 milhões de metros cúbicos/dia;
 
- A capacidade de processamento de óleo aumentou em 500 mil barris/dia, com a operação de quatro novas unidades;
 
- A produção de etanol pela Petrobrás Biocombustíveis cresceu 17%,  para 1,3 bilhão de litros.
 
E, para coroar esses recordes, em setembro de 2014 a Petrobrás tornou-se a maior produtora mundial de petróleo entre as empresas de capital aberto, superando a ExxonMobil (Esso).
 
O crescente sucesso operacional da Petrobrás traduz a realidade de uma empresa capaz de enfrentar e superar seus problemas, e que continua sendo motivo de orgulho dos brasileiros.
 
Os inimigos da Petrobrás também omitem o fato que está na raiz da atual vulnerabilidade da empresa à especulação de mercado: a venda, a preço vil, de 108 milhões de ações da estatal na Bolsa de Nova Iorque, em agosto de 2000, pelo governo do PSDB.
 
Aquela operação de lesa-pátria reduziu de 62% para 32% a participação da União no capital social da Petrobrás e submeteu a empresa aos interesses de investidores estrangeiros sem compromisso com os objetivos nacionais. Mais grave ainda: abriu mão da soberania nacional sobre nossa empresa estratégica, que ficou subordinada a agências reguladoras estrangeiras.
 
Os últimos 12 anos foram de recuperação e fortalecimento da empresa. O País voltou a investir em pesquisa e a construir gasodutos e refinarias. Alcançamos a autossuficiência, descobrimos e exploramos o Pré-Sal, recuperamos para 49% o controle público sobre o capital social da Petrobrás.
 
O valor de mercado da Petrobrás, que era de 15 bilhões de dólares em 2002,  é hoje de 110 bilhões de dólares, apesar dos ataques especulativos. É a maior empresa da América Latina.
 
A participação do setor de Óleo e Gás no PIB do País, que era de apenas 2% em 2000, hoje é de 13%. A indústria naval brasileira, que havia sido sucateada, emprega hoje 80 mil trabalhadores. Além dos trabalhadores da Petrobrás, o setor de Óleo e Gás emprega mais de 1 milhão de pessoas no Brasil.
 
É nos laboratórios da Petrobrás que se produz nosso mais avançado conhecimento científico e tecnológico. Os royalties do petróleo e o Fundo Social do Pré-Sal proporcionam aumento significativo do investimento em Educação e Saúde. Este é o papel insubstituível de uma empresa estratégica para o País.
 
Por tudo isso, o esclarecimento dos fatos interessa, mais do que a ninguém, aos trabalhadores da Petrobrás e à população brasileira, especialmente à parcela que vem conquistando uma vida mais digna.
 
Os que sempre tentaram alienar o maior patrimônio nacional não têm autoridade política, administrativa, ética ou moral para falar em nome da Petrobrás.
 
Cabe ao governo rechaçar com firmeza as investidas políticas e midiáticas desses setores, para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos e a geração de empregos nos últimos anos.
 
A direção da Petrobrás não pode, nesse grave momento, vacilar diante de pressões indevidas, sujeitar-se à lógica dos interesses privados nem agir como refém de uma auditoria que representa objetivos conflitantes com os da empresa e do País.
 
A investigação, o julgamento e a punição de corruptos e corruptores, doa a quem doer, não pode significar a paralisia da Petrobrás e do setor mais dinâmico da economia brasileira.
 
É o povo brasileiro, mais uma vez, que  defenderá a empresa construída por gerações, que tem a alma do Brasil e simboliza nossa capacidade de construir um projeto autônomo de Nação.
 
Pela investigação transparente dos fatos, no Estado de Direito, sem dar trégua à impunidade;
 
Pela garantia do acesso aos dados e esclarecimentos da Petrobrás nos meios de comunicação, isentos de manipulações;
 
Pela garantia do sistema de partilha, do Fundo Social e do papel estratégico da Petrobrás na exploração do Pré-Sal;
 
Pela preservação do setor nacional de Óleo e Gás e da Engenharia brasileira.
 
Defender a Petrobrás é defender o Brasil – nosso passado de lutas, nosso presente e nosso futuro."

Isso não quer dizer que as denúncias de corrupção não devam ser apuradas. Muito pelo contrário. Elas devem ser apuradas e, todos os culpados (de todas as épocas e governos, de todas as tendências) que estiverem vivos, devem ser punidos, severamente, como também devem ser punidos todos os que estão armando o golpe de entrega da Petrobrás ao capital privado.

(Fonte: Site da Carta Maior)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ASSISTÊNCIA MORTAL


Raoul Peck: Haiti num espelho partido

"Pode parecer exagerado e repetitivo frisar sempre que conseguimos marcar um encontro com a produção cinematográfica latino-americana e sua atualidade desesperadora. Tal afirmação não se explica pelo encantamento ficcional, pela beleza plástica dessa ou aquela obra, mas pela convicção de que parte do cinema latino-americano arrasta uma paixão pelas causas difíceis. Trata-se de um cinema pária. Todavia, isso não significa um ponto de vista “idealizado”, “superior”, “perfeito”, “sagrado” ou “intocável” em relação ao cinema europeu e estadunidense – uma afirmação, aliás, sem pé nem cabeça, mas que existe nos meios demagogos –, mas de habituar outros olhares que possa estimular o público para a compreensão dos dramas sociais de nossa específica formação e memória histórica." Para ler, na íntegra, o texto de Deni Rubbo, sobre o último filme de Peck, o documentário Assistência mortal, clique aqui.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MAIS DE 70% DA POPULAÇÃO DOS PAÍSES EMERGENTES SE INFORMAM PELAS REDES


Mídias sociais são primeira fonte de informação


As mídias sociais já são a primeira fonte de consulta de informação para 72% da população nos países emergentes. E os veículos tradicionais como jornais, revistas e TV, são citados como a segunda referência para buscar informação. A pesquisa, conduzida pela Microsoft, abrangeu redes sociais como Facebook, YouTube, Twitter, QZone, Weibo, Vkontakte, Instagram e LinkedIn.
Mais de 80% dos brasileiros acreditam que a tecnologia pessoal ajudou a melhorar a inovação no campo dos negócio. Para ler a matéria na íntegra clique aqui.