terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

O MUNDO ESTÁ DOENTE


Os mapas que mostram o avanço do coronavírus pelo mundo

(Foto: EPA)

O surto do novo coronavírus, que já infectou mais de 80 mil pessoas e matou 2,7 mil, chegou a uma nova etapa.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) defendeu que os países adotem todos os esforços possíveis para uma eventual "pandemia", termo adotado para uma doença infecciosa que atinge muitas pessoas de forma simultânea ao redor do mundo.
Nos últimos dias, os casos de infecção fora da China deixaram de estar diretamente ligados a viajantes que em algum momento passaram pela cidade chinesa de Wuhan, epicentro do surto — apesar de não haver dúvidas de que a doença surgiu ali.
Isso acendeu o alerta das autoridades de saúde ao redor do mundo, e o temor de uma perda de controle da doença derrubou Bolsas de Valores para além da Ásia.
Hoje, o vírus se espalha principalmente em três países: Coreia do Sul, Irã e Itália. Para Tedros Adhanom Ghebeyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), a situação é "profundamente preocupante".
Até agora, foram confirmados 80.150 casos em quase 40 países e territórios. A China ainda concentra grande parte deles, com 77.660 diagnósticos confirmados, mas a proporção tem diminuído: já foi mais de 99%, e hoje está em 96,8%.
A tendência na China tem sido de queda no número de novos casos e de mortes, segundo autoridades e especialistas. Mas ainda há centenas de pessoas infectadas todos os dias.
Para entender o estado atual do surto. Para ler, na íntegra, a matéria da BBC News BRasil e BBC News Mundo, clique aqui.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

CAÇADORES DE NAZISTAS


‘Hunters’: Al Pacino à caça de nazistas

(Foto de cena do filme)

“Essa história foi inspirada pela maior super-heroína que conheci: minha avó”. Assim começa uma carta que acompanha os primeiros capítulos da série Hunters fornecidos pela Amazon Prime Video à imprensa. Nela, David Weil, seu criador, fala sobre como sua avó foi a única sobrevivente de sua família após passar pelos campos de concentração nazistas de Auschwitz e Bergen-Belsen. Quando ele era criança, a avó lhe contava algumas daquelas terríveis experiências, histórias recheadas de drama e terror, mas que também mostram a resistência incrível do ser humano. Para ele e seus irmãos, essas histórias pareciam quadrinhos de super-heróis, batalhas entre o bem e o mal em que não havia meio termo: um mundo dividido entre heróis e vilões.
É normal que Hunters, cujos 10 episódios estreiam na sexta-feira 21 na Amazon Prime Video, tenha certo jeito de quadrinhos tanto em sua estética como nessa divisão entre bons e maus. O protagonista (interpretado por Logan Lerman) é um jovem do Brooklin de 1977 que trabalha em uma loja de quadrinhos. O assassinato de sua avó o levará a procurar vingança após um milionário que a conhecia oferecer sua ajuda e a participação na equipe que lidera: um grupo de caçadores de nazistas. Porque nesse mundo (como no nosso), os nazistas estão por todos os lados, tomando pouco a pouco posições de poder, e têm o objetivo de instaurar o Quarto Reich nos Estados Unidos. O líder dos caçadores de nazistas é interpretado por Al Pacino no que é seu primeiro papel em uma série de televisão desde a minissérie Angels in America (Anjos na América) em 2003.
Para continuar lendo a matéria de Natalia Marcos para o El País, clique aqui.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

DESPERDÍCIO E FALTA DE CUIDADO COM A ÁGUA


Escassez e má gestão


A água é uma dádiva da natureza ou apenas um $?

O cidadão comum, o consumidor residencial é constantemente responsabilizado pelo desperdício de água. Os gestores do setor de abastecimento reclamam o ano inteiro da falta de água nos reservatórios e quando as chuvas caem as cidades não estão preparadas para recebê-las e as empresas que trabalham com recursos hídricos não dispõem de nenhuma tecnologia avançada para coletar melhor e em maior quantidade a água das chuvas.
Quando acontecem enchentes e inundações pobres e moradores das preferias perdem todos os bens que conquistaram ao longo da vida e ficam desabrigados. Como se não bastasse, autoridades públicas ainda têm o desplante de culpar a própria população pelas tragédias, em razão das construções em locais de risco e da falta de destinação correta para o lixo que polui córregos e entope bueiros. Isso é fato. Mas a raiz de tal situação está no modo de produção da vida - o capitalismo - e na forma de administração das políticas públicas, cada vez mais voltadas para interesses privados. As pessoas não têm culpa da falta de emprego e renda, saneamento e moradia. Dão seu jeito, se viram como podem e até onde aguentam.
Nos últimos dias todos têm falado sobre a impureza da água no Rio de Janeiro. Mas em Minas Gerais, a caixa d'água do país, a situação não difere tanto assim do que acontece no Rio. Em várias cidades mineiras, principalmente no Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, a população sofre com a falta de água para todos os fins e não são poucas as localidades de nosso Estado que a muito tempo seus moradores não recebem água potável para beber. 
Esse é o caso, por exemplo, de Pinhões, comunidade rural remanescente quilombola, próxima ao Convento de Macaúbas, a 10 quilômetros de distância do centro histórico de Santa Luzia, cidade pertencente à Região Metropolitana de Belo Horizonte. Em Pinhões, sitiantes e moradores com mais recursos, além de pagar pelo fornecimento de água da Copasa, compram água mineral para beber e preparar alimentos. Já a população menos favorecida - econômica e culturalmente - contamina-se cotidianamente com a água suja, poluída e escassa (de dois a três dias, ainda que alternados, em cada semana, não há abastecimento no bairro). Quem tem caixas d'água maiores e paga pela água mineral consegue administrar os constantes períodos de desabastecimento, enquanto os demais sofrem a privação. 
Há mais de 5 anos um dos poços/reservatórios da região secou e a Companhia de Saneamento de Minas Gerais construiu um outro. Mas ao que parece, não foi feito um estudo minucioso sobre a qualidade da água e, tão logo foi iniciado o fornecimento advindo do novo poço, a população detectou a má qualidade da água. Moradores contam que em uma reunião com técnicos da Copasa, as falas dos representantes da empresa eram no sentido de convencer os presentes de que não tinha nada de errado com a água. Todavia, um morador foi até à uma torneira próxima, encheu um copo d'água e ofereceu aos técnicos para beber e, como já era esperado, nenhum deles se atreveu a ingerir nem um gole sequer da água oferecida.
Na última semana, Pinhões ficou 2 dias consecutivos sem abastecimento. Ao ligar para a central de atendimento da empresa para saber o que estava acontecendo com o fornecimento, os atendentes diziam que não havia nenhuma informação sobre a falta de água. Até que um morador conhecido de um servidor com acesso aos procedimentos internos da Copasa conseguiu a informação que dava conta de que um funcionário teria se esquecido de abrir novamente o registro que fechara para fazer um reparo no reservatório (sic).
Terá fundamento tal argumentação ou trata-se de mais uma das respostas prontas, constantemente pronunciadas como desculpas estapafúrdias das empresas de economia mista, cuja prestação de um serviço que deveria ser de interesse público é apenas fachada para interesses privados?
É fundamental que a população discuta com essas organizações os seus modelos de gestão. Afinal, o cidadão, é o consumidor final de um "produto" que na verdade é um bem de todos, uma dádiva da natureza. Será que é ele, o consumidor, quem deve pagar e se contaminar pelo uso da água poluída e ainda ser responsabilizado pela má gestão desse precioso recurso natural a cada dia mais escasso?
Para encerrar reitero a inoperância e a falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento tecnológico e sustentável do setor, que continua coletando água do mesmo modo que se coletava a séculos atrás. Se não, vejamos: o que foi feito com a água das chuvas de janeiro e fevereiro deste ano, em Minas Gerais? À exceção da quantidade que os reservatórios existentes têm capacidade de coletar e armazenar, todo o restante foi para o esgoto.
Não é preciso ser especializado em recursos hídricos para saber de quem é a responsabilidade por todas essas tragédias.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

REFORMAS: ONDE, QUANDO, COMO, POR QUÊ?


Maia quer aprovar reforma tributária nos próximos 4 ou 5 meses

(Foto: Agência Brasil - EBC)

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que pretende que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária elaborada pelo deputado Baleia Rossi (MDB-SP) seja aprovada na Casa em quatro ou cinco meses.
Em palestra na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Maia também disse estar confiante na aprovação de um imposto sobre valor agregado (IVA) nacional na reforma tributária. Ele defende que uma abertura comercial do país seja feita somente após a aprovação das mudanças tributárias.
(Fonte: Reuters)

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

NINGUÉM FICA RICO REZANDO

Direito de imagem


(Foto:  Darrin Klimek / Getty)


10 multimilionários da lista da Forbes que acabaram na cadeia

Os crimes são tão variados quanto os perfis dos personagens. Mas todos têm algo em comum: são multimilionários que terminaram atrás das grades.
A revista Forbes fez um levantamento dos magnatas que em distintos momentos da história fizeram parte de sua lista das pessoas mais ricas do mundo.
Desta lista que apresentamos, alguns — como Thomas Kwok e Michael Milken — seguem tendo grandes fortunas, enquanto outros — como Raj Rajaratnam e Allen Stanford — empobreceram.
Quem está ainda na prisão? Allen Stanford e Joaquín Guzmán Loera, mais conhecido como "El Chapo" Guzmán.
O mexicano, líder do cartel de Sinaloa, foi condenado à prisão perpétua em Nova York por ter enviado toneladas de drogas aos EUA.
Para continuar lendo a matéria da BBC News Brasil, clique aqui.


sábado, 1 de fevereiro de 2020

GREVE À VISTA


Greve de petroleiros começa em 9 Estados, diz FUP

Petroleiros da Petrobras iniciaram na madrugada deste sábado greve por tempo indeterminado em 9 Estados do país, informou a Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A categoria cobra a suspensão das demissões na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen), que afetarão mais de mil famílias, afirmou a FUP em comunicado. Os petroleiros também querem o estabelecimento de negociação com a empresa para cumprimento de Acordo Coletivo de Trabalho e “suspensão imediata das medidas unilaterais tomadas pela gestão e que estão afetando a vida de milhares de trabalhadores”.
“Entre às 23h de sexta-feira e a zero hora de sábado, não houve rendição nos turnos de 11 unidades de refino e produção de derivados de petróleo da Petrobras, nem em três terminais da Transpetro”, informou a FUP. “Pela manhã, os trabalhadores do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo e do Norte Fluminense se somaram à greve.”
A empresa também iniciou na véspera a etapa de divulgação da venda da totalidade de suas participações nas usinas de energia Eólica Mangue Seco 1 e Eólica Mangue Seco 2.
Representantes da Petrobras não puderam ser contatados de imediato.
(Fonte: Reuters)