domingo, 9 de agosto de 2009

SUCESSÃO PRESIDENCIAL

Às vésperas do encontro de seus líderes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para alavancar a estratégia de lançamento da pré-candidatura do deputado Ciro Gomes (PSB-CE) para o governo de São Paulo, dia 12, PT e PSB paulistas dão sinais claros da dificuldade de acordo. O próprio Ciro deixou claro ao PT, quarta-feira passada, que não está muito empenhado no projeto.
A reportagem é de Soraya Aggege e publicada pelo jornal O Globo, 09-08-2009.
No PT paulista, crescem as ar ticulações em torno de uma eventual candidatura do deputado federal e ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci (PT-SP). No PSB, a bancada na Assembleia Legislativa afirma que apoiará os planos políticos do governador José Serra (PSDB), tanto no estado quanto nacionalmente, em vez de oferecer palanque à chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à sucessão de Lula, ou ao próprio Ciro.
— Não vamos apoiar a bancada petista contra o Serra de jeito nenhum. Vamos lutar para eleger o Serra presidente e o candidato dele no estado — afirmou o líder da bancada do PSB na Assembleia, deputado Luciano Batista.
A bancada do PSB integra a base de Serra no Legislativo e ocupa inclusive a vice-liderança do governo.
— A não ser que Ciro converse conosco e nos convença do contrário. Não estamos vendo sentido nessa oposição a Serra em prol de um acordo com o PT — diz Batista.
Os cinco deputados pessebistas preferem uma candidatura própria do partido à proposta de Ciro se candidatar a governador do estado:
— Com todo o respeito ao Ciro, aqui temos bons nomes também, como Luiza Erundina, Jacó Bittar, Willian Dib, Márcio França — diz Batista.
No PT, os líderes continuam querendo que o PSB faça oposição a Serra antes de selar o acordo proposto pelas direções nacionais dos dois partidos.
O líder do PT na Assembleia, deputado Rui Falcão, passou a semana convidando os colegas da base aliada nacional na Assembleia para construir um programa de oposição a Serra:
— Não há resposta nesse sentido. Não vi qualquer disposição para o fechamento de um acordo, muito pelo contrário — afirmou Falcão. (Fonte: IHU - Instituto Humanitas Unisinos)

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