terça-feira, 1 de setembro de 2020

ENXURRADA DE FAKE NEWS

 

Captura de tela feita em 19 de agosto de 2020 de uma publicação no Facebook reproduzida pela AFP Chile

Como enfrentar as fake news

Para o bem e/ou para o mal, os meios de comunicação estão coalhados de fake news. O grande desafio é identificá-las, denunciá-las e evitar sua propagação.

A instantaneidade do digital deixa pouca margem para decodificar, apurar e refletir para depois agir. O estrago de reputações e a disseminação de mentiras, invenções, armações, picaretagens e até mesmo alertas, prevenções infundadas e esperanças falsas, tornaram-se fatos corriqueiros, principalmente nas redes sociais, mas também nos meios de comunicação tradicionais. 

Existem plataformas especializadas em confirmar e apontar notícias falsas e aplicativos para ajudar o internauta na análise de fake news, assim como alguns (ainda que poucos) mecanismos para denunciar e excluir esse tipo de postagem nas principais redes sociais. O mais importante, entretanto, é que cada um se reconheça na sua expertise e não fique por aí brincado de comunicador ou jornalista. O mundo já está conturbado o suficiente para que atos impensados, ainda que bem intencionados, tragam ainda mais conflitos e turbulências para esta sociedade em desordem.

Veja, por exemplo, este vídeo, anunciado pelo seu autor como "de utilidade pública familiar" que circula pelas redes sociais (já há algum tempo) alertando a população para os perigos de se deixar medir a temperatura por termômetros infravermelhos apontados para a testa. Tendo em sua abertura a chamada "é melhor prevenir do que remediar", a primeira imagem do vídeo é o desenho de perfil uma cabeça humana, destacando o cérebro e colocando em evidência a glândula pineal.

(Identificado como mídia da rede social Tik Tok) 

Embora aqui esteja sendo citado esse vídeo, a informação circulou de forma escrita, como mensagem de áudio e também em outros vídeos, partindo de vários perfis em quase todas as mídias sociais.

No caso específico dessa informação, indico a matéria que Marion Lfévre, da agência de notícias  AFP Argentina / Chile, realizou, cujo título é "Medir a temperatura com um termômetro infravermelho não danifica a glândula pineal". 

Não espalhe notícias sem checar sua veracidade. Para ler a matéria da AFP, na íntegra clique aqui.


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