quinta-feira, 24 de maio de 2018

O PAÍS ESTÁ PARADO

Petroleiros fazem “esquenta” em Minas rumo à greve nacional prevista para junho, em defesa da Petrobrás

Foto: Sindipetro/MG

Trabalhadores de turno e do administrativo cruzaram os braços em ato contra a privatização da Petrobrás — que impacta diretamente no preço dos combustíveis e gás de cozinha no Brasil.
A mobilização da categoria petroleira faz parte de um “esquenta” que está sendo realizado ao longo desta semana em todas as bases da Federação Única dos Petroleiros (FUP) no País rumo a uma greve nacional.
Segundo o diretor da FUP e do Sindipetro/MG, Alexandre Finamori, a alta dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha é reflexo direto da política de privatização da Petrobrás.
“Essa política de preços está vinculada a uma estratégia de privatização da Petrobrás. Nenhuma empresa estrangeira quer vir para o Brasil construir ou comprar uma refinaria com o preço da gasolina fixado pelo Estado e tendo como objetivo cumprir uma função social de segurar a inflação. Então, a Petrobrás tem subido o preço de tal forma que hoje é interessante importar gasolina. Hoje, 40% do consumo interno de derivados no Brasil é importado, enquanto temos refinarias com capacidade ociosa. O preço dos combustíveis está tão alto que compensa trazer de fora — em uma jogada estratégica da atual gestão da empresa”.
A manifestação coincidiu com o movimento nacional realizado pelos caminhoneiros.
A categoria reivindica a redução do preço do diesel – que desde fevereiro deste ano foi reajustado em 34% pela Petrobrás nas refinarias — e fecha desde a manhã desta quarta-feira os acessos de caminhões e carretas à Regap.
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