sábado, 27 de junho de 2015

TEMOS QUE CUIDAR DA NOSSA CASA COMUM


Papa Francisco: Igreja em saída de onde para onde?

Leonardo Boff


Celebrando ainda a extraordinária encíclica sobre "o cuidado da Casa Comum", voltamos a refletir uma perspectiva importante do Papa Francisco, um verdadeiro logotipo de sua compreensão de Igreja: "uma Igreja em saída".  
Essa formulação encerra uma velada crítica ao modelo anterior de Igreja que era uma Igreja "sem saída" devido aos diversos escândalos de ordem moral e financeira, o que forçou o Papa Bento XVI a renunciar, uma Igreja que perdeu seu melhor capital: a moralidade e a credibilidade dos cristãos e do mundo secular.
Mas o logotipo "Igreja em saída" possui um significado mais profundo, tornado  possível porque veio de um Papa fora dos quadros institucionais da velha e cansada cristandade européia. Esta havia encerrado a Igreja dentro de uma compreensão que a tornava praticamente inaceitável pelos modernos, refém de tradições fossilizadas e com uma mensagem que não mordia os problemas dos cristãos e do mundo atual. A “Igreja em saída” quer marcar uma ruptura com aquele estado de coisas. Esse palavra “ruptura” irrita os representantes do establishment eclesiástico. Mas nem por isso deixa de ser verdadeira. E então se coloca a pergunta: “saída" de onde para onde? Vejamos alguns passos:

- Saída de uma Igreja-fortaleza que protegia os fiéis contra as liberdades modernas para uma Igreja-hospital de campanha que atende a toda pessoa que a procura, pouco importa seu estado moral ou ideológico.
- Saída de uma Igreja-instituição absolutista, centrada em si mesma para uma Igreja-movimento, aberta ao diálogo universal, com outras Igrejas, religiões e ideologias.
- Saída de uma Igreja-hierarquia, criadora de desigualdades para uma Igreja-povo de Deus, fazendo de todos irmãos e irmãs: uma imensa comunidade fraternal.
- Saída de uma Igreja-autoridade eclesiástica, distanciada dos fiéis ou até de costas a eles, para uma Igreja-pastor que anda no meio do povo, com cheiro de ovelha e misericordiosa.
- Saída de uma Igreja-Papa de todos os cristãos e bispos que governa com o rígido direito canônico para uma Igreja-bispo de Roma, que preside na caridade e só a partir daí se faz Papa da Igreja universal.        
- Saída de uma Igreja-mestra de doutrinas e normas para uma Igreja-de práticas surpreendentes e do encontro afetuoso com as pessoas para além de sua inscrição religiosa, moral ou ideológica. As periferias existenciais ganham centralidade.
- Saída de uma Igreja-de poder sagrado, das pompa e circunstância, dos palácios pontifícios e titulaturas de nobreza renascentista para uma Igreja-pobre e para os pobres, despojada de símbolos de honra, servidora e porta-voz profética contra o sistema de acumulação de dinheiro, o ídolo que produz sofrimento e miséria e mata as pessoas.
- Saída da Igreja-que fala dos pobres para uma Igreja-que vai aos pobres, conversa com eles, abraça-os e os defende.
- Saída de uma Igreja-equidistante dos sistemas polítcos e econômicos para uma Igreja-que toma partido em favor das vítimas e que chama pelo nome os produtores das injustiças e convida a Roma representantes dos movimentos sociais mundiais para discutir com eles como buscar alternativas.
- Saída de uma Igreja-automagnificadora e acrítica para uma Igreja-da verdade sobre si mesma contra cardeais, bispos e teólogos zelosos de seu status mas com cara de “vinagre ou de sexta-feira santa”, “tristes como se fossem ao próprio enterrro”, em fim, uma Igreja feita de pessoas humanas.
- Saída de uma Igreja-da ordem e do rigorismo para uma Igreja-da revolução da ternura, da misericórdia e do cuidado.
- Saída de uma Igreja-de devotos, como aqueles que aparecem nos programas televisivos, com padres artistas do mercado religioso, para uma Igreja-compromisso com a justiça social e com a libertação dos oprimidos.
- Saída de uma Igreja-obediência e da reverência para uma Igreja-alegria do evangelho e de esperança ainda para esse mundo.
- Saída de uma Igreja-sem o mundo que permitiu surgir um mundo sem Igreja para uma Igreja-mundo, sensível ao problema da ecologia e do futuro da Casa Comum, a mãe Terra.
         
Estas e outras saídas mostram que a Igreja não se reduz apenas a uma missão religiosa, acantonada numa parte privada da realidade. Ela possui além disso uma missão político-social no sentido maior desta palavra, como fonte de inspiração para as transformações necessárias que resgatem a humanidade para um tipo de civilização do amor e da compaixão, que seja menos individualista, materialista, cínica e destituída de solidariedade.
Esta Igreja-em-saída devolveu alegria e esperança aos cristãos e reconquistou o sentimento de ser um lar espiritual. Granjeou pela simplicidade, despojamento e acolhida no amor e na ternura, a estima de muitas pessoas de outras confissões ou de simples cidadãos do mundo e mesmo de chefes de Estado que admiram a figura e as práticas surpreendentes do Papa Francisco em favor da paz, do diálogo entre os povos e da renúncia a toda violência e a guerra.
Mais que doutrinas e dogmas é a Tradição de Jesus, feita de amor incondicional, de misericórdia e de compaixão que por ele se atualiza e revela sua inesgotável energia humanizadora. Pois, entre outras coisas, está é a mensagem central de Jesus, aceitável por todas as pessoas de todos os quadrantes.
(Fonte: Site Carta Maior)



domingo, 21 de junho de 2015

10ª MOSTRA DE CINEMA DE OURO PRETO


Cinema e Educação: a Lei 13.006 / 2014 é discutida no CineOP

Nas fotos abaixo, mesas com coordenadore(a)s da Rede KINO, representantes do CNE, MEC, MINC, de universidades e outras instituições de ensino do Brasil e do exterior.





A 10a CineOP - Mostra de Cinema de Ouro Preto realizou o Encontro da Educação: VII Fórum da Rede Kino: Rede Latino-Americana de Educação, Cinema e Audiovisual que nesta edição será fortemente marcada pela relevância da lei 13006, sancionada em 26 de junho de 20, que acrescenta 8o inciso ao art. 26 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para obrigar a exibição de filmes de produção nacional nas escolas de educação básica.
Esta lei resultou do projeto de lei (PL 185/08) proposto por Cristovam Buarque sobre a seguinte redação: A exibição de filmes de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por, no mínimo, 2 (duas) horas mensais.
Isto é, se as escolas, a partir de 2014 passaram a ser obrigadas a assistir cinema nacional, nos perguntamos: qual o real acesso ao mesmo? Que cinema é esse? Todo filme brasileiro pode e deve ser projetado na escola? Que acessibilidade tem, ao nosso cinema, uma escola sem recursos de exibição, sem tecnologias de acessibilidade para cegos e surdos, ou mesmo sem acessibilidade pelas distâncias aos centros onde é possível acessar o cinema brasileiro? Quais são esses centros? E a reativação da Programadora Brasil? Se reativada, terá uma definitiva formatação em sistema de plataforma de acesso virtual? E para tal, funcionará uma banda larga de alcance nacional e de qualidade que nos permitirá assistir a todos e todas os filmes nacionais, com idêntica qualidade? Quem definirá que filmes? Que conteúdos? Como será feita a formação de professores? Que formas possíveis de distribuição de filmes? Como essas duas horas de cinema nacional se incorporam nos projetos políticos pedagógicos de cada escola, turno, turma? Qual a possibilidade de acesso aos cineastas? Em que medida, cinematecas, museus de imagem e som, salas de cinema ficarão permeáveis a uma troca mais intensa com as escolas? Como garantir condições de qualidade de exibição de imagens e som em espaços devidamente escurecidos e climatizados? Muitas outras perguntas se desdobram e reproduzem ao pensar em cada uma delas.
Trata-se de um compromisso que durante a 10ª CineOP - um espaço de encontro entre cineastas, preservadores e educadores possam surgir reflexões que pensem, problematizem e façam propostas concretas para que o governo e a sociedade possam definir políticas públicas a propósito desta lei e sua regulamentação. Pretendemos ainda apresentar aos responsáveis governamentais um documento reunindo o conjunto de reflexões e propostas teórico- metodológicas sistematizadas por diferentes grupos de pesquisa das universidades brasileiras, professores de educação básica, cineclubistas, que vem trabalhando na interfase do cinema e a educação.
Integrou a programação da temática Educação a apresentação de 20 trabalhos acadêmicos selecionados pelo comitê científico da Rede Kino, oriundos de universidades de vários Estados do Brasil, na tentativa de responder perguntas como, por exemplo, acessibilidade e inclusão para cegos e surdos, acesso em escolas fora dos grandes centros, o tipo de conteúdo que será veiculado nas escolas, a tecnologia empregada nas exibições, como se dará a formação dos professores para mediar as sessões de cinema, que recursos e condições de exibição têm hoje as escolas e como atualizá-las para que a lei seja exequível, entre outros enigmas que precisam ser resolvidos para que a lei entre em vigor de maneira efetiva.
Uma das novidades desta edição foi a Mostra Educação que reuniu 40 curtas produzidos pelos alunos no contexto escolar e, que foi exibida em duas sessões durante o evento. Foram trabalhos inscritos e orientados para serem realizados pelo gesto de criação de algum cineasta, especialmente brasileiro. 
Dentro deste eixo houve ainda uma homenagem ao Cineduc - instituição pioneira da América Latina no ensino do audiovisual para crianças e adolescentes, que completa 45 anos. Uma instituição que se antecipou no tempo ao pensar, problematizar e realizar ações com e de cinema nas escolas e para além delas.
Marcou presença também na 10ª CineOP a Escola Internacional de Cinema e Televisão de Santo Antonio de Los Baños, de Cuba, que completa 30 anos de ensino superior de cinema e a Universidade do Chile, que lidera um projeto de iniciação de cinema nas escolas de educação básica naquele país, em que dialogam o Ministério da Educação, da Cultura e os cursos de Comunicação e Educação da universidade. São instituições experientes que conseguiram gerar metodologias de aproximação e inserção do universo audiovisual junto aos públicos escolares mais variados.
(Fonte: Site da 10ª CineOP)

domingo, 14 de junho de 2015

EX- PINK FLOYD NA ATIVA: A LUTA CONTINUA...



A verdadeira missão de Roger Waters com Caetano e Gil

Kiko Nogueira

Roger Waters, o ex-baixista do Pink Floyd, é hoje o último roqueiro ativista importante numa turma dominada por gatos gordos ex-alcoólatras com implantes de cabelo fazendo turnês para sustentar filhos ilegítimos.
Waters é a voz mais crítica de Israel no mundo do rock. Tem protestado contra o que é feito aos palestinos no que chama de apartheid no Oriente Médio. Já se referiu aos muros dos assentamentos de colonos como “obscenidades que deviam ser derrubadas”.
Chegou a usar uma estrela de Davi, junto com símbolos de regimes totalitários à direita e à esquerda, estampada num boneco inflável de um porco numa apresentação. “Você pode atacar a política de Israel sem ser anti-judeu…”, diz ele.
“É como afirmar que, se você falar mal dos Estados Unidos, está sendo anti-cristão. Eu sou crítico da ocupação da terra palestina como é feita hoje, totalmente ilegal segundo as leis internacionais, e da maneira como as pessoas estão sendo mantidas em guetos. Não tem nada a ver com religião”.
Há alguns anos, acabou entrando num movimento que defende boicotes e sanções. Pichou os muros dos colonos. Recorreu às memórias paternas para se defender. “Meu pai morreu lutando contra os nazistas. Antes disso, ensinou história em Jerusalém. Faleceu na Itália em 1944, lutando contra a ameaça do nazismo. Não venham pregar sobre anti-semitismo ou direitos humanos para mim”.
A briga mais recente de Roger Waters é com dois brasileiros. Ao saber que Caetano Veloso e Gilberto Gil vão tocar em Israel, escreveu uma carta. Não teve resposta e escreveu a segunda.
“No mês passado eu escrevi para Caetano e Gil e não recebi nenhuma resposta, mas suponho que eles irão cruzar a linha do piquete e tocar em Tel Aviv. Que seja. Eles devem ter razões imperativas que estão guardando para si mesmos. Em minha carta a eles, eu falei sobre futebol, praias, direitos humanos e sonhos. Aqui vai uma história sobre sonhos e futebol”, disse.
“Jawhar Nasser Jawhar, 19, e Adam Abd al-Raouf Halabiya, 17, dois jovens e promissores jogadores de futebol, sonhavam em um dia jogar profissionalmente, talvez até defendendo a camisa do país deles. Em 31 de janeiro, enquanto eles caminhavam para casa, saindo de uma sessão de treinamento no Estádio de Faisal al-Husseini em al-Ram, no centro da Cisjordânia, forças israelenses abriram fogo contra eles sem aviso. (…) Estes dois jovens não foram acusados de nenhum delito, e nenhum inquérito foi aberto sobre as ações dos soldados responsáveis por suas lesões incapacitantes. Assim, Caetano e Gil, Jawhar e Halabiya não estarão presentes no show de vocês em Tel Aviv. No entanto, os homens que os balearam estão livres para comparecer, se desejarem”.
Já tinha feito o mesmo apelo aos Rolling Stones. “Pedimos para as bandas que pretendem tocar em Israel que reconsiderem. É o equivalente moral a se apresentar em Sun City no auge do apartheid sul- africano”. Os shows, afirma, são usados para encobrir um regime “injusto e racista”.
“Estamos nos aproximando do ponto de inflexão na consciência global em que a negação dos direitos dos palestinos terá um impacto devastador sobre gerações e eles precisam do nosso apoio agora mais do que nunca.”
Postou no Facebook uma carta para Neil Young pedindo que reconsiderasse sua decisão de tocar em Tel Aviv. Neil desistiu, mas por razões de segurança e não ideológicas.
Os Rolling Stones confirmaram as datas, Caetano e Gil também. Pouquíssimos grupos e cantores se solidarizaram com a causa de Waters. Apenas Lauryn Hill. Mas não faz muita diferença. A briga é justa e a indústria da música precisa de um chato talentoso para lembrar os velhotes que dinheiro já foi uma parte do negócio, mas não a alma.
(Fonte: Diário do Centro do Mundo)

SEMPRE O PARADOXO


Encontro


Eugênio Magno


Embora chagado

         te encontro

 indefinidamente

                 [feliz]


(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)

terça-feira, 9 de junho de 2015

"QUE TODO POLÍTICO GANHE IGUAL A UMA PROFESSORA"



Professores em greve, estudantes, funcionários e professores da USP, e distintos setores da sociedade começam a aderir à campanha impulsionada pelo Esquerda Diário: "Que todo político ganhe igual a uma professora".
(Fonte: Esquerda Diário)

sexta-feira, 5 de junho de 2015

CULTURA EM MATEUS LEME


Programação de junho da Casa de Cássia
 
O Cineclube Casa de Cássia, em Mateus Leme, está com a seguinte programação neste mês de junho:
- Dia 6, sábado, às 19 horas, "Noite Vazia" (1964, SP, p&b, 93min, fic), de Walter Hugo Khouri, com Norma Benguell, Odete Lara e Mario Benvenuti. Dois homens atravessam as noites paulistanas atrás de mulheres. Destaque para a fotografia de Rudolf Icsey e a música de Rogério Duprat. Sucesso de bilheteria quando foi lançado, poderia se passar em qualquer grande cidade, mas. Curta: "Quem Tem Medo de Cris Negão?" (2012, SP, cor, 25min, doc), de René Guerra. Travesti e cafetina, Cris Negão ficou conhecida pelos métodos violentos com que controlava as outras travestis.  
- Dia 13, sábado, às 19 horas, "Branco Sai, Preto Fica" (2014, DF, cor, 90min, fic), de Adirley Queirós, com Marquim do Tropa e Dilmar Durães. Tiros num baile black na periferia de Brasília ferem dois homens. Um terceiro vem do futuro para investigar e provar que a culpa é da sociedade segregadora. Premiado em Brasília e Mar del Plata. Curta: "Cowboy" (2011, cor, 11min, doc), de Tarcísio Lara Puiati. A vida de "Cowboy", deficiente físico que exerce a profissão de matador de aluguel.
- Dia 20, sábado, às 19 horas, "Como se a Vida Fosse Música" (2014, MG, cor, 75min, doc), de Fernando Batista, com Murilo Antunes, Milton Nascimento, Tavinho Moura, Flávio Venturini, João Bosco, Toninho Horta, Mônica Salmaso, Beto Guedes, Lô Borges, Paula Santoro, Vander Lee , Paulinho Pedra Azul, Sirlan e outros. Por meio de músicas e depoimentos, a  carreira do poeta e compositor Murilo Antunes, conhecido de músicas como "Tesouro da Juventude", "Viva Zapátria", "O Trem Tá Feio" e "Nascente". O menino que saiu de Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha,  tornou-se parceiro de grandes nomes da música brasileira. Com a presença do próprio Murilo Antunes, que vai participar, a partir das 16 horas, de uma roda de leitura e de um show de bolso. 
- Dia 27, sábado, às 19 horas, "Viva São João!" (2002, RJ, cor, 85min, doc), de Andrucha Waddington, com Gilberto Gil, Dominguinhos e Alceu Valença. Gil assiste às festas juninas de várias cidades do Nordeste, como Exu, Campina Grande e Caruaru, avaliando a sua força em "show" no Rio. Curta: "Filme para Poeta Cego" (2012, SP, cor, 26min, doc/exp), de Gustavo Vinagre. Glauco Mattoso participa de um documentário sobre a sua vida, mas o filme acaba se transformando em algo experimental.
 
E tem ainda o CINEPRECIOSIDADES:
Ele acontece aos domingos, às 17 horas, exceto no último domingo do mês. A cada sessão, uma surpresa: filmes raros, “cults”, “undergrounds” e modernos.
Entrada franca. Sala de exibição com projeção e som digital e tela de 75 polegadas. Com 23 lugares, os ingressos são distribuídos 30 minutos antes da sessão.
O Cineclube Casa de Cássia fica na rua Meyer, 105. Vila Suzana (Reta), em Mateus Leme, M.G. Maiores informações pelos telefones: (31)3535-1721, 9247-6574 e 9786-4465, ou nos seguintes endereços eletrônicos:

segunda-feira, 1 de junho de 2015

A CONSTRUÇÃO DA REPRESENTAÇÃO SOCIAL NA HISTÓRIA


História dos homens no Brasil


História dos homens no Brasil, organizado por Mary del Priore e Márcia Amantino, é uma coletânea de artigos que, ao enfocar temáticas, espacialidades e temporalidades diversas, tem como eixo comum a reflexão sobre a construção social das representações e das práticas históricas que constituem as masculinidades. 
Ser homem...Ser escravo, primeiro artigo da coletânea, Márcia Amantino e Jonis Freire abordam a experiência histórica de milhares de homens que chegaram pelo tráfico atlântico, entre os séculos XVI e XIX.
Entre homens e anjos: padres e celibato no período colonial no Brasil, artigo assinado por Robert Daibert Jr., é uma rica análise sobre a tradição católica, as normas, as representações e as tentativas de controle da conduta e do comportamento secular dos padres.
A coletânea de artigos, reunida por Mary Del Priore e Márcia Amantino em História dos homens no Brasil, representa uma contribuição fundamental para o debate de temáticas extremamente relevantes em nossa sociedade. 
Para ler o artigo de Alessandra Frota Martinez de Schueler, publicado no Pensar a Educação em Pauta, clique aqui.