sexta-feira, 1 de maio de 2015

PROGRAMAÇÃO DA CASA DE CULTURA DE MATEUS LEME


Confira o que o que o Cineclube Casa de Cássia 
oferece ao público no mês de maio

A programação do Cineclube Casa de Cássia, de Mateus Leme, para o mês de maio é a seguinte: 
Dia 2, sábado, 19 horas: “Meus Oito Anos” (1956) e “Braza Dormida” (1928), de Humberto Mauro, com Nita Ney, Luiz Soroa e Máximo Serrano. Com base na poesia homônima de Casimiro de Abreu, o curta evoca o mundo das fazendas, dos engenhos e das cachoeiras do interior do Brasil. No longa, um jovem é mandado estudar no Rio, mas gasta o dinheiro do pai na esbórnia. Sem dinheiro, consegue emprego numa usina de açúcar no interior fluminense, onde se apaixona pela filha do proprietário.   
Dia 9, sábado, 19 horas:  “Venha, Doce Morte” (1967), de Sérgio Bernardes, e “A Casa de Alice” (2007), de Chico Teixeira, com Carla Ribas, Berta Zemel e Vinicius Zinn. No curta, a câmara adentra a Casa São Luiz, tradicional asilo para idosos do Rio. O longa adentra a casa de uma manicure quarentona, que mora com a mãe, os três filhos e o marido taxista e infiel. 
Dia 16, sábado, 19 horas: “A Miss e o Dinossauro” (2005), de Helena Ignez, e “Grande Sertão: Veredas” (1965), de Geraldo e Renato Santos Pereira, com Maurício do Valle, Sonia Clara e Jofre Soares. O curta registra a festa de despedida da produtora Belair, em 1970, antes de Rogério Sganzerla, Helena Ignez e Júlio Bressane partirem para o exílio. O longa é a primeira adaptação da obra-prima de Guimarães Rosa, que depois gerou uma mini-série televisiva e inúmeros curtas sobre passagens e paisagens do sertão.
Dia 23, sábado, 19 horas: “Blá, Blá, Blá” (1968), de Andrea Tonacci, com Paulo Gracindo, Nélson Xavier e Irma Alvarez, e “Fabricando Tom Zé” (2006), de Décio Matos Júnior, com Caetano, Gil e David Byrne. No curta, um ditador faz um longo pronunciamento pela TV, até que é tirado do ar. No longa, o início de carreira nos anos 1960, o ostracismo nos anos 1970 e o ressurgimento nos anos 1990 de um dos mais originais músicos brasileiros, para quem um baixo e um esmeril têm a mesma importância melódica.
Dia 30, sábado, 19 horas: “Histórias em Quadrinhos” (1969), de Rogério Sganzerla e Álvaro de Moya, e “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, com Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães e Othon Bastos. No curta, é traçada a evolução das histórias em quadrinhos, utilizando a técnica do quadro a quadro. Em versão restaurada, o longa é um dos filmes fundadores do Cinema Novo, elogiado por Fritz Lang e Buñuel quando foi apresentado em Cannes. Drama existencial e alegoria política, o filme retrabalha elementos históricos como o cangaço e o messianismo no Nordeste brasileiro, utilizando uma linguagem épica inspirada em Eisenstein e John Ford.
CINEPRECIOSIDADES
Domingos, 17 horas, exceto no último domingo do mês. A cada sessão, uma surpresa: filmes raros, “cults”, “undergrounds” e modernos.
A entrada é franca. 
A sala de exibição tem projeção e som digital e tela de 75 polegadas. Com 23 lugares, os ingressos são distribuídos 30 minutos antes da sessão.
O Cineclube da Casa de Cássia fica na rua Meyer, 105. Vila Suzana (Reta), em Mateus Leme, M.G.
Maiores informações pelos telefones: (31)3535-1721, 9247-6574 e 9786-4465 e pelos endereços eletrônicos: casaculturamateusleme@gmail.comwww.casadecassia.blogspot.comwww.casadecassia.com/www.facebook.com/casadecassia .

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