sábado, 4 de maio de 2013

PSDB-2014

Um Plano Collor requentado em forno mineiro 

O economista Edmar Bacha, um dos formuladores do PSDB, apontado como interlocutor credenciado do presidenciável Aécio Neves, resumiu em debate promovido esta semana pelo jornal Valor, algumas prioridades tucanas na eventual volta ao poder. São elas: a) retomar a Alca; b) supressão robusta das tarifas que protegem a indústria local; c) redução do tamanho do Estado, com desmonte da Previdência, por exemplo; d) fim das políticas indutoras de industrialização, a exemplo do conteúdo nacional imposto às encomendas da Petrobrás. O suposto é que isso, associado a forte desvalorização cambial, injetará eficiência à indústria brasileira, hoje cambaleante. Faltou dizer quantas unidades fabris e de emprego sobreviverão a esse Plano Collor de bico longo, agora requentado em forno mineiro. O importante a reter é a coerência do PSDB. O partido quer voltar ao poder para terminar o que começou nos anos 90: o desmonte completo do papel do Estado na agenda do desenvolvimento.  Para fortalecer seus alicerces, trouxe ao Brasil, Vito Tanzi, ex-FMI, 'amigo' do país desde a crise da dívida, nos anos 80. Tanzi veio demonstrar, em carne e osso, como a ideologia não muda. Independente dos vexames de sua prática. E por uma razão muito forte: por trás das ideias, melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses. Felizmente há quem discorde deles. E com decibéis intelectuais suficientes para evidenciar que, subjacente à gororoba do contracionismo-expansionista,  defendida pelos Rogoffs, Tanzis e similares locais  existe um déficit. Não propriamente fiscal. Mas de coordenação estatal da economia. Quem explica é o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, o interlocutor de Bacha, no  debate promovido pelo Valor.  Para ler a matéria completa do postada no site cartamaior.com.br, clique aqui.

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