quinta-feira, 1 de novembro de 2012

RESISTÊNCIA ATÉ A MORTE


Ava Taperendi, cacique guarani-kaiowá, pede socorro

(Foto: Igor Carvalho)

Recentemente, o povo indígena guarani-kaiowá, divulgou uma carta-protesto em função de uma decisão da Justiça Federal de Naviraí, do Mato Grosso do Sul, que determinou a retirada dos índios que ocupam terras da fazenda Samburá, em Iguatemi. O documento repercutiu em todo o país e alertou para a precariedade em que vivem os guaranis. A saída por terra da região está bloqueada e, com isso, os ocupantes só podem sair e entrar pelo rio Iowa.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) foi obrigada a se manifestar sobre o assunto. O órgão reconhece a luta dos guaranis e kaiowás e considera que a decisão de “não sair do local que considera seu território ancestral é uma decisão legítima.” A vice-procuradora geral da República, Deborah Duprat, disse: “A reserva de Dourados é a maior tragédia conhecida na questão indígena em todo o mundo.”
São 43 mil guarani-kaiowá, divididos em 16 mil famílias, segundo Ava Taperendi, cacique dos Taquaras, uma das três aldeias ocupadas pelos índios na região de Dourados, no Mato Grosso do Sul.
O líder indígena, em entrevista, manifestou sua revolta com o silêncio da mídia e do poder público, além de pedir apoio à resistência, que ele afirma que será “até a morte”.
Leia a entrevista clicando aqui.

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