Pastoral intensifica orientações dedicadas
à proteção da saúde dos idosos
A Pastoral da Pessoa Idosa na Arquidiocese de Belo Horizonte realiza importante trabalho de prevenção à pandemia do Coronavírus, em sintonia com as orientações da coordenação nacional. Para evitar expor idosos e enfermos a riscos de saúde, as visitas às casas foram substituídas por ligações telefônicas e mensagens. As capacitações, oficinas e assembleias só serão retomadas quando tudo se normalizar.
Segundo explica a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa na Arquidiocese de BH, Evelina da Silva Soares, os líderes de pastoral entram em contato com a pessoa no dia em que a visita costuma ser realizada para se informar sobre o estado de saúde do idoso, se precisa de algum tipo de ajuda, além de orientar sobre os cuidados de higiene específicos na prevenção da pandemia e sempre deixar uma palavra de fé e esperança.
O trabalho da Pastoral da Pessoa Idosa é fundamental no amparo dos mais pobres, pois muitos não têm a quem recorrer. O país tem a quinta maior população de idosos do mundo, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São quase 30 milhões de pessoas acima dos 60 anos. E a Pastoral conta com uma rede de 25 mil líderes e presta atendimento a 170 mil idosos no Brasil.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os idosos compõem o chamado grupo de maior risco, ao lado de pessoas com doenças crônicas, asmáticos, com doenças do coração e fumantes. Isso significa ser esse o grupo mais vulnerável quanto à proteção da imunidade ao coronavírus.
Os líderes da Pastoral têm reforçado junto aos idosos e a seus familiares as orientações das autoridades de saúde pública:
Manter os idosos em distanciamento social, evitando, sobretudo, o contato com jovens e crianças, para evitar que se contaminem com o vírus.
Dar atenção à pessoa idosa e verificar se está precisando de ajuda.
Oferecer para ajudar os idosos da vizinhança que estejam enfrentando alguma dificuldade neste momento.
Por meio das redes sociais e ligações por telefone, amigos e parentes podem se fazer presentes e monitorar as necessidades dos vovôs e vovós.
Observar os cuidados com a higienização lavar as mãos com maior frequência e usar álcool gel quando não for possível.
Colaborar com os idosos em suas necessidades materiais: ajudár a fazer compras, tomar vacinas e cuidar para que se alimentem corretamente.
Valorizar a memória e a importância do idoso – eles guardam não só lembranças, mas o sentido, o sabor e a cultura da vida.
Necessário escutá-los com carinho e manter o contato afetivo para não deixá-los ficarem tristes e isolados, pois isso afeta a sua imunidade.
Olhá-los com amor, respeito, ternura e admiração.
Fazer com que se sintam importantes para a família, para o futuro da nação e que não se sintam descartáveis.
Fazer preces e rezar, com eles, um Pai-Nosso e uma Ave Maria pode ser um gesto bem simples e efetivo para se sentirem fortalecidos.
Proteger os direitos dos idosos, especialmente a renda a que eles têm direito.
Para ler a carta da Pastoral dos Idosos de todo o país, clique aqui.
(Fonte: Arquidiocese de Belo Horizonte)
Nenhum comentário:
Postar um comentário