Incerto amanhecer
Eugênio Magno
A estrela, na vidraça, estava, ao
alcance, da mão. Mais, um, dedo, de prosa, e pegaria, também, a lua, cheia, de
fumaça, do cigarro, que alimentava, o cinzeiro, sobre, a janela, de muitas,
noites. Não encostei em nada. Tive medo que o amanhecer queimasse o meu toque e
recolhi apenas impressões.
(Do Livro Minas em mim, 2005: 28)
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