Noite - 2
Eugênio Magno
Ventos tortuosos. Incerto amanhecer distante. Dizei-me oh forças opacas dessa negritude titubeante! Onde estás aurora? Ninfa protetora de todos os loucos. Amantes incrédulos me mostrem o labirinto por onde se enveredaram. A minha infelicidade é tanta que ainda vivo. A tenaz procura consegue me trazer momentos de alegria que infernizam o meu ser. Os destroços e a infelicidade humana são os estigmas de um amanhecer.
(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)
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