Brasil está livre da crise?
"O alastramento da crise mundial, com as ameaças de rebaixamento da economia americana, reforça a tese de que nenhum país está insento dos seus desdobramentos. Como já destacamos na semana passada, vivemos sob a perspectiva econômica uma era de incertezas e assim como a crise de 2008 não foi prevista pelos oráculos da economia mundial, tampouco se pode prever onde irá acabar essa nova espiral da crise econômica.
As últimas notícas da economia americana são péssimas para a economia nacional. O governo brasileiro observa com atenção o impasse em torno das negociações no Congresso dos Estados Unidos sobre o aumento do limite de endividamento do país. Aposta que o pragmatismo vai prevalecer, tornando baixo o risco de um calote na dívida da maior economia mundial. A equipe econômica avalia que a situação carrega riscos tão graves e de consequências tão imprevisíveis que necessariamente será resolvida pelos políticos americanos até o prazo previsto, no início de agosto.
Caso o pior acontecesse, essa situação atingiria a confiança no dólar como moeda de reserva global e tenderia a provocar um colapso nas linhas de crédito bancário. Em um ambiente de crise na Europa, o quadro ficaria ainda pior.
Sempre é bom destacar que o Brasil aumentou nos últimos tempos a compra de títulos dos EUA. Dados do Tesouro dos EUA e do Banco Central brasileiro mostram que esse é um dos principais destinos das reservas internacionais do Brasil, um seguro contra crises. O investimento brasileiro em títulos norte-americanos é de US$ 207 bilhões, o que representa 63% das reservas internacionais.
Fabio Kanczuk, da Faculdade de Economia e Administração da USP, diz que o risco de Barack Obama não conseguir ampliar o teto da dívida e promover um calote é praticamente nulo. Se não deixarem esse limite aumentar, o resultado será uma quebradeira geral, mais grave que a crise de 2008, independentemente de quanto o país tem aplicado nesses títulos, afirmou."
As últimas notícas da economia americana são péssimas para a economia nacional. O governo brasileiro observa com atenção o impasse em torno das negociações no Congresso dos Estados Unidos sobre o aumento do limite de endividamento do país. Aposta que o pragmatismo vai prevalecer, tornando baixo o risco de um calote na dívida da maior economia mundial. A equipe econômica avalia que a situação carrega riscos tão graves e de consequências tão imprevisíveis que necessariamente será resolvida pelos políticos americanos até o prazo previsto, no início de agosto.
Caso o pior acontecesse, essa situação atingiria a confiança no dólar como moeda de reserva global e tenderia a provocar um colapso nas linhas de crédito bancário. Em um ambiente de crise na Europa, o quadro ficaria ainda pior.
Sempre é bom destacar que o Brasil aumentou nos últimos tempos a compra de títulos dos EUA. Dados do Tesouro dos EUA e do Banco Central brasileiro mostram que esse é um dos principais destinos das reservas internacionais do Brasil, um seguro contra crises. O investimento brasileiro em títulos norte-americanos é de US$ 207 bilhões, o que representa 63% das reservas internacionais.
Fabio Kanczuk, da Faculdade de Economia e Administração da USP, diz que o risco de Barack Obama não conseguir ampliar o teto da dívida e promover um calote é praticamente nulo. Se não deixarem esse limite aumentar, o resultado será uma quebradeira geral, mais grave que a crise de 2008, independentemente de quanto o país tem aplicado nesses títulos, afirmou."
(Fonte: Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores - CEPAT-PR)
Nenhum comentário:
Postar um comentário