segunda-feira, 9 de maio de 2011

NINGUÉM SE IMPORTA





Céu de vidro





Eugênio Magno





No silêncio cálido da hora morta



um pombo estilhaça as nuvens na



vidraça




Verticalmente como pedra caiu



agonizante à sombra da marquiz



{na calçada}



(do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)



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