terça-feira, 5 de maio de 2020

A IMPORTÂNCIA DA RENDA BÁSICA EMERGENCIAL


No bairro campeão de mortes por covid-19 em São Paulo moradores isolam seus idosos à espera de um hospital

A família de Isabel Cristina Tibúrcio, moradora da Brasilândia (São Paulo), recebe na terça-feira, 28 de abril, uma cesta básica (Foto: Toni Pires) 

“Ih, filho, minha vida tá embaçada”. Essas são as primeiras palavras de Ilma Paulino, de 47 anos, ao ser perguntada como a pandemia de coronavírus vem afetando sua rotina. Moradora de Vila Teresinha, subdistrito de Brasilândia, em São Paulo, ela mora com seus dois filhos —um deles com depressão— e precisa cuidar da irmã com epilepsia. Por causa das idas ao médico e dos cuidados diários, não pode ter trabalho fixo há dois anos. Assim, se mantém com o auxílio de um salário mínimo do INSS da irmã e os bicos como diarista, que rendiam cerca de 200 reais por semana. “Eu arranjava esses trabalhos, mas agora nem isso estou conseguindo. As pessoas estão com medo de receber gente em casa”, conta a mulher. Enquanto conversa com o EL PAÍS, recebe uma cesta básica do coletivo Preto Império. “Se não estivessem me ajudando, estaria perdida”, afirma a mulher, que solicitou a renda básica emergencial do Governo Federal, mas ainda não obteve resposta.
Para ler na íntegra a matéria de Felipe Betim para o El País, clique aqui.

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