Procuradores da Lava Jato atacam a “reforma política”, mas não propõem saída popular
“O Brasil precisa de uma reforma política”. Esse jargão foi repetido inúmeras vezes desde o início da abertura política, em 1974. Nas jornadas de junho de 2013, a urgência de mudanças no sistema eleitoral tornou-se uma bandeira de vários setores, pró e contra o impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (PT).
O aparente consenso veio abaixo quando os parlamentares brasileiros passaram a debater em que aspectos o sistema político precisaria ser reformado. Aprovada em 15 de agosto de 2017 em uma comissão especial da Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional 77/03, “conhecida como PEC da Reforma Política”, não colou.
A proposta, de autoria do deputado Marcelo Castro (PMDB), desagradou os dois polos que se formaram após a queda de Dilma. De um lado, os entusiastas da operação Lava Jato, que defendem certa ideia de moralidade como caminho para a transformação política – independentemente dos riscos e dos prejuízos que isso possa acarretar. Do outro, movimentos sociais que defendem a soberania popular, são contrários ao golpe de 2016 e às reformas trabalhista e previdenciária estimuladas pelo governo Temer (PMDB).
Mais uma vez, a sensação de consenso é enganosa. Cada um dos lados defende os seus interesses e critica a reforma política a partir de pontos de vista diferentes.
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