Reforma aproxima trabalhadores de condições análogas à escravidão, diz
historiadora
(Crédito da imagem: bancariospnr.org.br)
A historiadora Beatriz Mamigonian dedicou os últimos 23 anos a pesquisar sobre as primeiras décadas do Estado
brasileiro, mais especificamente o momento em que o País, pressionado pela coroa britânica, iniciou um longo e
burocrático processo para acabar com a abolição do tráfico de escravos. Em um minucioso estudo, ela reproduz
a complexidade política para conseguir de fato fazer valer a lei promulgada em 7 de novembro de 1831, que
proibia a importação de escravos.
A medida encontrou resistência especialmente dos proprietários de terras e grandes produtores, que faziam lobby
em nome da prosperidade do País. Muitos deputados, senadores
e juízes fechavam os olhos para o descumprimento da lei e,
conforme Beatriz reproduz no livro, discursavam contra o
término do tráfico e, posteriormente, a favor da anistia aos que
descumpriram a lei.
A historiadora contou sobre seu processo de trabalho e opinou
sobre como as injustiças sociais do passado refletem nos dias
atuais em meio à reforma trabalhista no Brasil, cotas raciais nas
universidades e crise migratória na Europa. Para continuar lendo, clique aqui.
(Fonte Boletim Informativo de Agosto/2017 do CEFEP)
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