Anistia a Dilma racha a base, que vê 'dízimo' ao PT
A fim de minimizar os efeitos da cassação do mandato de Dilma Rousseff, aliados da ex-presidente se articularam para separar a votação do impeachment da decisão sobre seus direitos políticos. A pedido do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que comandou o julgamento de Dilma, acatou o pedido. Capitaneada por Renan, uma ala com 15 senadores do PMDB votou para manter o direito de Dilma a ocupar cargos públicos.
A anistia à petista criou um profundo racha na base do governo de Michel Temer no Congresso e desagradou parlamentares do PSDB, do DEM e de demais partidos que militaram fortemente pelo impeachment. Eles acusaram parte do PMDB de ter “traído todo o trabalho desenvolvido até aqui”.
A decisão também foi criticada por ser considerada um precedente para que a Câmara Federal proceda da mesma forma ao julgar seu ex-presidente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para continuar lendo a matéria de capa do Jornal O Tempo de hoje, clique aqui.
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