Sete estados mineradores concentram 31,2% dos casos de violência contra a mulher
Foto: Amaralina Fernandes / Fórum Mulheres Vale Jequitinhonha
Com salários mais baixos que o dos homens, a atuação feminina nas minas cresceu 28% em 2013. Os cargos preenchidos pelas mulheres vão de funções operacionais a ocupações gerenciais.
Uma pesquisa do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) revela que 18% das mulheres que trabalham na mineração não tem remuneração. Conforme o estudo, essas mulheres vão para minas, principalmente de garimpo, para ajudar os maridos.
A esse trabalho, muitas vezes considerado análogo à escravidão, soma-se a presença dos filhos, geralmente crianças, que compõe a ajuda da mão de obra familiar na mineração.
“Muitos desses casos são recorrentes em garimpos de pedra preciosas e pedreiras sem contar com nenhuma fiscalização dos órgãos responsáveis”, observa Lourival Araújo Andrade, do Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social (Ibeids).
Para ler na íntegra a matéria de Márcio Zonta, clique aqui.
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