A Operação Lavajato é mesmo como uma série televisiva.
Constantemente tenho me perguntado: Por quê? Para quê dá nome a operações de investigação? Trata-se de algo realmente investigativo ou a investigação é um pacto de orquestração para o foguetório midiático? Até porque não tem sido a justiça ou a polícia que, nesta série de TV - talvez a mais famosa e de mais audiência de todos os tempos no Brasil - pauta a mídia. Pelo contrário, a mídia é que tem pautado a justiça e suas investigações. Mais sério do que isso tem sido o papel de juiz que a grande mídia assumiu, promovendo a espetacularização de investigações, condenando investigados, antes de se provar sua culpa, fabricando heróis e contribuindo de forma indecente com o seqüestro da democracia, a judiciarização da política e com um golpismo cínico e vil.
À propósito dessa situação, que seria cômica se não fosse trágica, o humorista Bemvindo Sequeira está publicando vários vídeos no youtube criticando a mídia nesses tempos de Lavajato, impeachment e outros espetáculos policialescos e midiáticos, patrocinados pelo capital, pelas elites, pela direita golpista e pela classe média desinformada (que alguns já estão chamando também de "burra"), porque, certamente vai pagar um preço altíssimo (perda de seus privilégios) pela irresponsabilidade com que vem tratando essa questão. Pois, se a coisa está ruim, pior vai ficar - tanto no campo político, quanto econômico e judicial - com um eventual Governo (peemedebizado) Temer-Cunha.
Bemvindo, nesse seu personagem-cidadão-brasileiro, diz: "...estou perdido, desamparado porque parou a série da Lavajato. Estou tomando quatro rivotris por hora, para vencer a ansiedade. Quero continuar acompanhando a série que tiraram do ar. Por que parou, parou porque? Será que faltou patrocínio ou SOBROU PATROCÍNIO?"
Para assistir o vídeo Nóia, O paranóico, clique aqui.
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