Financiamento à pesquisa em educação no Brasil
É impossível saber, ao certo, qual o montante de recursos aplicado no financiamento à pesquisa realizada pela Área de Educação no país. Isso ocorre devido a vários fatores. Em primeiro lugar, como já se abordou anteriormente, a Área de Educação da CAPES não tem relação direta com a área de mesmo nome no CNPq. Nesse órgão, a área de educação abrange, além da área de educação da CAPES, a Área de Ensino. Em segundo lugar, boa parte do financiamento à pesquisa ocorre via bolsas de formação de novos pesquisadores – Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado – cujo montante é praticamente impossível de precisar. Em terceiro lugar, porque, sobretudo no âmbito do MEC, há variadas formas de financiamento à pesquisa, seja por meio de Editais seja por meio de chamadas públicas às universidades, sobre as quais se tem muito poucas informações acessíveis no que se refere ao montante financiado. Não se pode esquecer, ainda, que saindo do âmbito Federal, há o financiamento realizado pelas Fundações de Amparo à Pesquisa dos diversos estados e, o que não é menos importante, a encomenda de pesquisas feiras pelas Secretarias de Estado da Educação diretamente às universidades e centros de pesquisa.
Observa-se que, além da existência de um conjunto de modalidades de financiamento – de forma direta por meio do fomento à pesquisa e, de forma indireta, por meio da formação de novos pesquisadores – é preciso considerar que nem toda a pesquisa sobre educação ocorre nos departamentos, programas ou grupos que se auto-identificam como sendo dessa área. Sabemos que há muita pesquisa sobre educação sendo realizada, por exemplo, por grupos da área de economia e saúde. Dessa forma, o certo é que há uma razoável soma de recursos aplicados na produção de conhecimentos sobre educação no Brasil, ainda que nem sempre financiando pesquisas realizadas pela nossa área. Para continuar lendo o texto, clique aqui.
(Fonte: Boletim Pensar a Educação, Pensar o Brasil)
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