Raoul Peck: Haiti num espelho partido
"Pode parecer exagerado e repetitivo frisar sempre que conseguimos marcar
um encontro com a produção cinematográfica latino-americana e sua
atualidade desesperadora. Tal afirmação não se explica pelo encantamento
ficcional, pela beleza plástica dessa ou aquela obra, mas pela
convicção de que parte do cinema latino-americano arrasta uma paixão
pelas causas difíceis. Trata-se de um cinema pária. Todavia, isso não
significa um ponto de vista “idealizado”, “superior”, “perfeito”,
“sagrado” ou “intocável” em relação ao cinema europeu e estadunidense –
uma afirmação, aliás, sem pé nem cabeça, mas que existe nos meios
demagogos –, mas de habituar outros olhares que possa estimular o
público para a compreensão dos dramas sociais de nossa específica
formação e memória histórica." Para ler, na íntegra, o texto de Deni Rubbo, sobre o último filme de Peck, o documentário Assistência mortal, clique aqui.
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