O que os primeiros 100 dias de Bolsonaro indicam
sobre os desafios de seu governo
(Foto: AFP)
Alçado pela maioria do apoio popular, um presidente estreante no cargo tem, em geral, boas condições para iniciar seu governo. O período costuma ser chamado de "lua de mel" - uma metáfora bem ao gosto do presidente Jair Bolsonaro, que frequentemente compara as relações políticas com namoro e matrimônio.
No caso dele, que completa cem dias no Palácio do Planalto nesta quarta-feira, o casório com o povo brasileiro começou mais tumultuado do que o comum.
Nos cem primeiros dias de governo, Bolsonaro já trocou dois ministros, algo inédito considerando os presidentes eleitos após a redemocratização - c.
O primeiro a cair foi c, que comandava a Secretaria-Geral da Presidência e era tido como homem de confiança de Bolsonaro até o escândalo do desvio de recursos eleitorais no PSL por meio de candidaturas de mulheres. O segundo foi Ricardo Vélez, substituído no comando da Educação por Abraham Weintraub, após os mais de três meses de total paralisia na pasta.
Outra peculiaridade, segundo o Instituto Datafolha, é o rápido aumento da rejeição logo no início da administração. Em pesquisa recém divulgada, 30% dos entrevistados consideraram o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo, pior índice alcançado se comparado também a Collor, FHC, Lula e Dilma (considerando sempre o primeiro mandato).
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