Dia do Índio: amazonense que fez vaquinha para estudar conta trajetória até UnB
Foto: Marília Marques/G1
Primeira indígena do povo Paumari – aldeia no sul do Amazonas – a entrar em uma universidade, a estudante de direito Ingrid Rodrigues, de 20 anos, tem sonhos ainda mais altos: ser a primeira indígena do país a se tornar juíza.
Cursando o primeiro semestre na Universidade de Brasília (UnB), a jovem contou com o apoio de uma vaquinha na internet para juntar o dinheiro e, então, pegar dois voos do Norte do país até Brasília. Não fosse a ajuda da rede de amigos, a opção seria encarar seis dias de barco pelo rio Purus até Manaus e, de lá, mais três horas de viagem aérea até a capital do país.
Na primeira viagem para fora de Lábrea – cidade amazonense com 38 mil habitantes –, e sem conhecer ninguém na região central do país, Ingrid diz ter trazido na mala um misto de vontade, sonhos e incertezas. Parte da aventura, ela contou ao G1 na semana marcada pelo Dia do Índio (19 de abril), em matéria de Marília Marques que você pode ver e ler na íntegra, clicando aqui.
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