Letramento comunicacional como princípio ético
para o aprendizado da cidadania e construção da democracia
"Tão importante quanto a inteligência emocional é a inteligência social. É ela que proporciona as relações eficazes dos indivíduos nos grupos, promove a sociabilidade e alicerça as bases de sedimentação da cidadania. No mundo individualista e competitivo em que vivemos, é vital a socialização de conhecimentos que permitam oportunidades mais equânimes, minimizando as discrepâncias sociais e intelectuais entre as classes. A compressão cultural ocasionada pela overdose informativa e a força dos formatos da comunicação contemporânea – cada vez mais persuasivas e retóricas – carecem de análises e propostas que re-hierarquizem seus elementos, reposicionando e requalificando a informação. Pois que esta tem se configurado atualmente como produto – fim –, em pelo menos dois sentidos: como elemento catalisador de atenção para a “venda” direta e subliminar de produtos, serviços, ideias e comportamentos, utilizando-se de um modelo comunicacional empático, com apelos lúdicos e emocionais. E numa perspectiva nem tanto mercadológica, mas nem por isso menos valorizada como ativo da sociedade contemporânea."
Esse é um trecho do artigo "Letramento comunicacional como princípio ético para o aprendizado da cidadania e construção da democracia", de autoria de Eugênio Magno para a Revista PERSPECTIVAS EM POLÍTICAS PÚBLICAS, Nº 14, uma publicação da Faculdade de Políticas Públicas"Tancredo Neves" (FaPP/CBH/UEMG). Para ler o artigo na íntegra, clique aqui.
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