Brasil fecha semana com notícia de aumento na taxa de transmissão da doença e percentual de 40% da população imunizados
Não digam que não foram avisados
Na quarta-feira de "cinzas" da grande trapalhada bolsonarista, o day after do 7 de setembro - que começou com comemorações, pompa e circunstância nas trincheiras do radicalismo da extrema direita brasileira -, foi dia de chororô, xingamentos e desembarques da canoa que sempre esteve furada.
Os jornalistas compromissados com a verdade e com o país (não apenas com grupos econômicos), intelectuais e até mesmo pessoas com o mínimo de formação e informação política cansaram de alertar a população, familiares e amigos ingênuos sobre as ameaças que Jair Messias Bolsonaro representava para o país. Mas não foram ouvidos. Arrivistas e marinheiros de primeira viagem superlotaram com fervor juvenil a embarcação avariada de um ex-capitão que prometia enfrentar mares bravios e muitas emoções em uma rota suicida espetacular.
Sob todos os aspectos ele cumpre o que prometeu: por um lado, no campo da ação, destroçou o país nas esferas diplomática, econômica e institucional; sem contar o negacionismo que levou quase 600 mil brasileiros à morte na pandemia da covid-19. Por outro lado, no campo do palavrório populista, age como sempre agiu: dorme pensando em algo que possa afirmar de manhã para desmentir à tarde.
Não foi diferente no fatídico 7 de setembro de 2021. Portanto, como dizia o saudoso locutor esportivo, Fiori Gigliotti, "agora, não adianta chorar", todos foram avisados. É patético assistir esses marmanjos soluçando com lágrimas nos olhos, vociferando contra quem sempre seguiu à risca o seu script.
Só acredita em papai noel quem gosta do autoengano.
Quer um conselho? Não mande mais cartas para o bom velhinho. Vá à luta, companheiro!
Filosofia da tolerância
O ser humano se faz mediante a capacidade de criar o que o liga a Deus, a si próprio e aos outros, ao que ele cria e à história.
O episódio # 20 - FILOSOFIA DA TOLERÂNCIA do podcast Política com Fé continua com os apontamentos e reflexões sobre o livro “TOLERÂNCIA: Por uma ética de solidariedade e de paz”, de Bernhard Häring e Valentino Salvoldi.
Nessa edição os comentários e citações são do quarto, quinto e sexto capítulos do livro. De forma didática e gradativa, mas profunda, os autores conduzem o leitor à reflexão sobre temas fundamentais para a compreensão, o exercício e a construção ou o aprendizado da tolerância. Cronologicamente os capítulos abordados são, respectivamente: Pessoas e valores: para uma filosofia da tolerância, Do particularismo ao universalismo: uma abordagem bíblica e A tolerância e os seus desafios: a verdade e as suas religiões.
Dentre outras coisas, aprendemos sobre verdade e dogmatismos e somos alertados em relação aos equívocos que levam ao comportamento intolerante.
O ser humano é em si mesmo um valor e, por isso mesmo, necessita cultivar valores morais e princípios éticos. Aliás, nunca é demais lembrar que o cultivo da ética, dos valores e dos princípios morais contribui para promover o valor próprio do ser humano.
Você pode ouvir o podcast Política com Fé, clicando aqui.