sexta-feira, 27 de outubro de 2017

A QUEM RECORRER QUANDO A JUSTIÇA JULGA CONFORME INTERESSES DE COMPADRIO?


O dia em que Barroso falou pelos brasileiros e esmagou Gilmar

O ministro Luís Roberto Barroso, como todos os seus colegas de STF, é uma decepção constante — mas, neste 26 de outubro de 2017, ele transcendeu a si mesmo.
A carraspana que aplicou em Gilmar Mendes é histórica.
Gilmar é o valentão daquele quintal, eternamente à vontade para barbarizar, com a conivência dos demais ministros.
Hoje ele encontrou um Barroso disposto a ir para a briga — e, num sentido mais amplo, defender a democracia.
A reação enérgica de Barroso deixou o amigo de Aécio sem ação. Estava certo de que, como de costume, faria mais um de seus monólogos que enlameiam a noção de Justiça.
Para ler na íntegra a matéria de Kiko Nogueira para o DCM, clique aqui.

domingo, 22 de outubro de 2017

DE COSTAS PARA O POVO POLÍTICOS PRATICAM TROCA DE FAVORES E ENTREGUISMO


Damous: Temer é Aécio e Aécio é Temer, irmãos siameses no golpe, entreguismo e caráter



Não causa nenhuma surpresa a informação de que Temer atuou freneticamente nos bastidores do Senado para livrar um de seus sócios mais proeminentes no empreendimento golpista, Aécio Neves, da guilhotina. Para ler na íntegra o texto de Wadih Damous, deputado federal e ex-presidente da OAB-RJ, clique aqui.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A JUSTIÇA É CEGA: COMO, ONDE QUANDO, PORQUÊ, PARA QUEM?


Moro acumula no Brasil o que na Itália é tarefa para cinco juízes


O ex-magistrado italiano Gherardo Colombo, que atuou na Operação Mãos Limpas, diz em entrevista publicada ontem no jornal O Estado de S. Paulo que na Itália não seria possível para o juiz Sérgio Moro ao mesmo tempo conduzir a investigação e julgar sozinho o ex-presidente Lula.
“Notei que o juiz (Sérgio Moro) que fez a investigação contra Lula é o mesmo da sentença e isso me deixou um pouco surpreso porque aqui na Itália isso não poderia acontecer.”
Na Itália há o juiz que conduz a investigação e ele não pode ser o mesmo que julga o processo, existe uma separação. E mesmo esse juiz não pode emitir sozinho a sentença, que tem que ser feita por um colegiado de três pessoas. No Brasil, o juiz Sérgio Moro conduz, sozinho e de forma autocrática, um processo que na Itália envolveria cinco juízes diferentes.
O mesmo juiz não poderia conduzir a investigação e emitir a sentença. Muito menos uma investigação que conduziu e divulgou gravações ilegais. Gherardo Colombo também disse que pessoas não poderiam ser presas para forçar delações premiadas.
Para ler a entrevista, clique aqui.

terça-feira, 10 de outubro de 2017

GESTO HERÓICO


Diário Oficial publica decreto que concede honraria a professora Heley


A publicação do Diário Oficial da União desta terça-feira (10) traz o decreto que concede a Ordem Nacional do Mérito à professora Heley de Abreu Batista. A honraria foi concedida pelo presidente Michel Temer em homenagem ao gesto de coragem e heroísmo da professora para salvar a vida de seus alunos do Centro Municipal de Educação Infantil Gente Inocente, em Janaúba, Minas Gerais.
Na manhã da última quinta-feira (5), o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, entrou na creche, onde trabalhava, e ateou fogo em crianças e nele mesmo. A professora Heley tentou impedi-lo fisicamente e também ajudou no resgate de crianças. Ela morreu com 90% do corpo queimado.
Além de Heley, que tinha 43 anos, o autor do ataque e nove crianças também morreram. Dezenas de pessoas ficaram feridas e estão em tratamento em hospitais de Janaúba, Montes Claros e Belo Horizonte.
(Fonte: Jornal O Tempo, de 10.10.2017)

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

A HEGEMONIA DOS GRANDES PARTIDOS


A cláusula de barreira*


Eugênio Magno
Comunicólogo e Educador


            O pior congresso dos últimos tempos é quase unânime ao defender a cláusula de barreira com o aval da grande mídia e ninguém esperneia. Desfaçatez, hipocrisia, desilusão ou orquestração?      
A cláusula de barreira tem seu lado positivo: conter a proliferação dos partidos nanicos – que se prestam ao ganho fácil que engorda a conta bancária pessoal de seus dirigentes, às expensas do contribuinte, por meio do fundo partidário – e impedir o fisiologismo das coligações espúrias. Todavia, a falta de uma discussão aprofundada sobre a questão fará perpetuar velhas distorções e assimetrias entre os partidos, além de inibir as possibilidades de funcionamento, crescimento e do surgimento de novos partidos que, investidos de programas, projetos e propostas políticas que respeitem o eleitor, venham a apresentar alternativas ao caótico quadro político-partidário da atualidade.
Muitos dos políticos que defendem o financiamento público de campanha e o fim das coligações, com o argumento de que tais medidas darão oportunidades iguais aos partidos e candidatos e diminuirão a influência das empresas nos mandatos, ao mesmo tempo em que dificultará a sobreposição dos grandes partidos e dos políticos poderosos nas eleições, são a favor da cláusula de barreira. Ora, no atual momento histórico que vivemos em que o povo clama por mudanças significativas em todas as instâncias de poder e que os políticos em geral estão desacreditados, toda e qualquer medida que restrinja a possibilidade de renovação deve ser vista com desconfiança, se não, considerada fisiológica.
O fato é que quando se trata de preservar a hegemonia, acabam-se as polarizações. A cláusula de barreira interessa tanto ao PMDB, como ao PT e ao PSDB, assim como ao DEM, ao PSB, ao PDT e ao PTB. E não faz a menor diferença para alguns pequenos partidos que, ao longo de nossa história recente, vem se prestando a funcionar como barrigas de aluguel das grandes siglas.
O brasileiro não agüenta mais tanto faz de conta e dissimulações. A política é importante demais para que seja tratada somente pelos políticos com mandatos, especialmente no caso de uma reforma em tempos como os que vivemos. Os temas desse arremedo de reforma política necessitavam ser exaustivamente debatidos com a população para que pudessem ser aprovados com legitimidade.
Para concluir, vale a ressalva de que não abordei as demais emendas da Reforma, que também reputo como importantes, e me ative apenas a esta da cláusula de barreira porque políticos e imprensa não deram a ela a devida atenção. Até porque a reforma política está sendo feita a toque de caixa e sete de outubro é o prazo máximo para que as novas regras aprovadas sejam válidas para as eleições de 2018. E, como o Congresso que aí está já deu demonstrações de sobra para provar a que veio, certamente, deixará quase tudo como dantes no quartel de Abrantes, mais do mesmo com novas denominações.
(* Este artigo  também foi publicado na página de Opinião do jornal O Tempo, de 03/10/2017)


domingo, 1 de outubro de 2017

LULA CONTINUA CRESCENDO NAS PESQUISAS


Mesmo delatado por Palocci, Lula vira sobre Marina e Moro, o juiz que o condenou; como explicar?


Os números da pesquisa Datafolha de setembro mostram que a curva do ex-presidente Lula continua a crescer. Bate, agora, em 35%.
Em abril deste ano, em projeção do segundo turno, a ex-ministra Marina Silva, intocada pela Lava Jato, batia Lula por 41% a 38%. Agora, Lula vence fora da margem de erro de 2 pontos percentuais: 44% a 36%.
Lula virou sobre Marina Silva! Como explicar este fenômeno?
Para continuar lendo, clique aqui.
(Fonte: Blog Vi o mundo)