sexta-feira, 28 de março de 2014

IBGE LANÇA RESULTADO DA PESQUISA DE INFORMAÇÕES BÁSICAS ESTADUAIS


Perfil dos Estados Brasileiros

Com este lançamento, o IBGE apresenta os resultados da segunda edição da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais - ESTADIC, que tem como propósitos suprir a lacuna de estudos que focalizam as esferas estaduais, notadamente no que diz respeito às suas administrações, e oferecer elementos para análises sobre como são governadas as Unidades da Federação e como são definidas e implementadas suas políticas públicas.
Os resultados estão organizados em sete capítulos em que são destacados aspectos relevantes da gestão e da estrutura desses entes federados a partir dos seguintes eixos temáticos: recursos humanos das administrações, saúde, meio ambiente, política de gênero, assistência social, segurança alimentar e nutricional e inclusão produtiva. Esses dados ampliam o conhecimento sobre o papel das instituições estaduais no contexto da democracia, do “novo” federalismo e da descentralização.
A publicação inclui notas técnicas sobre a pesquisa e um glossário com os conceitos considerados essenciais. O CD-ROM que a acompanha reproduz o volume impresso e traz a base de dados completa da pesquisa.
O conjunto dessas estatísticas amplia e atualiza os esforços analítico e empírico do Instituto na consolidação de um sistema avançado de informações sobre governos, descentralização, federalismo, gestão e políticas públicas, contribuindo, assim, para a compreensão da diversidade de experiências estaduais no Brasil, país marcadamente heterogêneo e de dimensões continentais. 
Para obter mais informações, clique aqui

sábado, 22 de março de 2014

FACULDADE DE POLÍTICAS PÚBLICAS DA UEMG FAZ MEMÓRIA AOS ANOS DE CHUMBO

50 anos da ditadura / 30 anos das diretas 
 


O Núcleo de Extensão da Faculdade de Políticas Públicas "Tancredo Neves" (FaPP/CBH/UEMG) está organizando um ciclo de debates, para fazer memória aos 50 anos da ditadura e 30 anos das diretas. O projeto está sendo coordenado pelos professores Bruno Vasconcelos, Darli Dias e Eugênio Magno e conta com a participação de vários professores da unidade que estão colaborando sugerindo nomes e convidando personalidades para participar das mesas que serão formadas a partir de vários eixos temáticos, envolvendo arte, economia, história, justiça e movimentos sociais.
Os temas serão debatidos por sociólogos, artistas, jornalistas, economistas, ativistas e militantes políticos que participaram das lutas pela democracia no Brasil.
O evento acontecerá em três sábados, de 9 as 12 horas da manhã, nos dia 29 de março, 05 de abril e 10 de maio, o auditório da Faculdade de Políticas Públicas, rua Major Lopes, 574, bairro São Pedro, Belo Horizonte, MG.

terça-feira, 18 de março de 2014

DO TRÁGICO E DO POÉTICO EM NOITE DE LUA


Tango (ou Flamenco)?

 Eugênio Magno


A bailarina cega atravessou a 

noite na ponta dos pés. Fez um 

diadema com a lua e brincos de 

estrelas.

Assassinou o amnhecer.


(Do livro IN GÊ NU(A) IDA DE - versos e prosa, 2005)

terça-feira, 11 de março de 2014

TSUNAMI NO JAPÃO



Uma voluntária japonesa, homenageia os mortos, num monumento em Namie, depositando flores, três anos depois da catástrofre de Fukushima. Segundo as autoridades locais, mais de 15 mil pessoas perderam a vida e 2636 são consideradas desaparecidas desde a passagem do tsunami.

(Foto: Kenji Shimizu / The Yomuri)



quarta-feira, 5 de março de 2014

QUARTA-FEIRA DE CINZAS


José

Carlos Drummond de Andrade


E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

RESPONSÁVEIS PELA MORTE DE RUBENS PAIVA

 
Comissão Nacional da Verdade 
aponta autores da morte de Rubens Paiva

O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Pedro Dallari, declarou na última quinta-feira que o general José Antônio Nogueira Belham e o tenente  Antônio Hughes de Carvalho são os autores da morte e da ocultação do cadáver de Rubens Paiva. “Sem dúvida alguma o oficial Hughes, porque se envolveu diretamente nos atos de tortura e, pelo fato de ser comandante da unidade, estando presente no local, participando das circunstâncias da morte de Rubens Paiva, o general Belham, à época major e comandante do DOI [Destacamento de Operações e Informações]”, disse Dallari ao participar da apresentação do relatório preliminar de pesquisa do caso Rubens Paiva feito pela CNV.
Durante o período de novembro de 1970 a maio de 1971, o general Belhan era comandante do DOI do 1º Exército, na zona norte do Rio, para onde foi transferido Rubens Paiva depois de ter passado pelo Quartel da 3ª Zona Aérea, localizado próximo ao Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio. Ele foi para a unidade da Aeronáutica após ser preso, em casa, no Leblon, zona sul do Rio, por seis agentes do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa).
(Fonte: Agência Brasil)